segunda-feira, 25 de julho de 2011

O homem a quem Deus usa

Texto: Lucas 3.1-14

INTRODUÇÃO:

1.A maior necessidade do mundo é de Deus que sejam usados por Deus. Deus não unge métodos, Deus unge homens. Não precisamos de melhores métodos, mas de melhores homens.

2.Havia 400 anos que a Nação de Israel estava sem ouvir a voz profética. Ele não veio da classe sacerdotal. Não veio no palácio. Mas veio a Palavra do Senhor a João, no deserto. Deus usa gente estranha, em lugares estranhos.

3.João Batista era fruto de profecia, resposta de oração, milagre do céu.

I. É UM HOMEM COM UMA MISSÃO – V. 4

1.Por que Deus usou este homem?

a)Porque ele não era um caniço balançado pelo vento (Mt 11:7-11)

Hoje estamos vendo líderes vendendo seu ministério, negociando valores absolutos, mercadejando o evangelho. João não transigia com a verdade. Ele denunciava o pecado na vida do rei, dos religiosos, dos soldados e do povo.

Ele não era um profeta da conveniência. Seus inimigos diziam: Tem demônio; Jesus dizia: É profeta!

b)Porque era uma lâmpada que ardia e alumiava (Jo 1:6-9)

Ele não era a luz, mas uma lâmpada que ardia e alumiava. Ele apontou para Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus”. Ele não buscou glórias para si mesmo. Disse: “Convém que ele cresça e eu diminua”.

Ele era como uma vela: iluminou com intensidade enquanto viveu.

c)Porque ele não era um eco, mas uma voz (Jo 1:22,23)

João não apenas proferia a verdade, ele era boca de Deus. Ele falava com poder. Hoje, há muitas palavras, mas pouco poder; as pessoas escutam belos discursos, mas não vêm vida. Ele prega o conhece e experimenta. Ele não era da elite sacerdotal. Ele não estava no templo. Mas havia poder em sua vida.

Não basta ser um eco, é preciso ser uma voz. Não basta carregar o bastão profético como Geazi, é preciso ter poder como Eliseu. Não basta falar aos homens, é preciso conhecer a intimidade de Deus.

“Se Deus não falou com você, não fale a nós.”

d)Porque ele era um homem humilde (Mt 3:11)

João Batista disse: “eu não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias”. Disse ainda: “Convém que ele cresça e eu diminua”.

Lata vazia é que faz barulho. Espiga chocha é que fica empinada.

O albatroz voa baixo porque tem o papo muito grande.

e)Porque ele era um homem corajoso (Lc 3:19)

João Batista não aplaudiu Herodes quando ele casou-se com a mulher do seu irmão. Ele denunciou o pecado do rei. Ele preferiu ser preso e ser degolado do que transigir com a verdade. Ele preferiu a morte à infidelidade.

Hoje, há pastores que vendem o ministério e a própria alma por dinheiro. Em vez de denunciar o mal, praticam-no.

f)Porque era um homem cheio do Espírito Santo (Lc 1:15)

João Batista era um homem cheio do Espírito Santo desde o ventre materno.

Aos 5 meses de idade, estremeceu de alegria no ventre da sua mãe. Aos 5 meses já vibrava por Cristo. Há muitos que envelhecem frios e indiferentes ao Salvador.

2.Como Deus usou este homem?

a)Deus usou este homem para aterrar os vales (Lc 3:5)

Vale é uma depressão, um buraco – Há abismos na vida do povo: impureza, desânimo, comodismo, mundanismo.

Vale separa dois montes – Falta de comunhão, mágoa, contendas, maledicência.

b)Deus usou este homem para niver os montes (Lc 3:5)

Montes falam de soberba – O orgulho são montanhas que impedem a passagem do Senhor. Onde há soberba Deus não se manifesta. Nabucodonosor foi comer capim. Herodes foi comido de vermes.

Montes falam de incredulidade – A increduldade nos afasta de Deus e de suas bênçãos.

c)Deus usou este homem para endireitar os caminhos tortos (Lc 3:5)

Caminho torto fala de duplicidade, hipocrisia, e desonestidade – Muitas pessoas são impedimentos para a manifestação de Cristo, porque têm vida dupla. São uma coisa na igreja e outra em casa.

d)Deus usou este homem para aplainar os caminhos escabrosos (Lc 3:5)

Caminho escabroso fala de algo que está fora do lugar – Há algo fora do lugar em sua vida: vida devocional? Namoro? Casamento? Dinheiro? Dízimo?

II. É UM HOMEM COM UMA MENSAGEM – Lc 3:8

1.A Palavra que ele prega é Palavra de Deus e não palavras de homens – Lc 3:2

Depois de 400 anos de silêncio profético, João aparece pregando sobre arrependimento. A nação havia se desviado de Deus. A religião estava corrompida. Os palácios estavam corrompidos. Os que trabalhavam na secretaria da fazenda estavam corrompidos. Os soldados estavam corrompidos.

A mensagem do arrependimento não é popular. Não é palatável. Mas, João não quer agradar a homens, mas a Deus.

Nossa nação está vivendo um tempo de crise sem precedentes. Estamos de luto. Nossas instituições estão doentes. A corrupção está no DNA da Nação.

a)Numa época de crise moral na nação

Os líderes religiosos da nação estavam corrompidos: Anás e Caifás eram sumo sacerdotes, mas não conheciam a Deus.

A polícia extorquia o povo para engordar o salário e fazia denúncias falsas.

Herodes, era um homem devasso e adúltero.

Nosso país atravessa uma aguda crise moral: lares sendo destruídos; o tráfico de drogas crescendo, o nosso parlamento se enchendo da lama da corrupção. A corrupção ganhando o cérebro e o coração da nação.

b)Numa época de crise social na nação

O povo trabalhava, mas Roma ficava com o lucro. Reinava a pobreza, a fome, o desespero. O Brasil é o segundo país do mundo com o pior distribuição de renda.

Vivemos a crise da pobreza, da fome, da violência, da impunidade.

c)Numa época de crise política na nação

A nação estava nas mãos de homens maus. Pôncio Pilatos e Herodes eram um espelho da nação.

Nossa representação política agoniza num dos níveis mais baixos de descrédito, de desmoralização, de aviltamento da honra.

d)Numa época de crise espiritual na nação

O povo era religioso, mas não convertido. Eles não produziam frutos dignos de arrependimento.

O povo estava descansando numa falsa segurança (v. 8).

O povo estava indo para o juízo, sem se preparar (v. 7,9).

Hoje, a igreja evangélica cresce, mas a nação não muda. As pessoas estão entrando para um outro evangelho, o evangelho da conveniência.

2. O cenário em que ele prega e quem ele é demonstram que Deus pode trazer restauração para a nação a partir do próprio caos (Mt 3:5)

e)O local parecia impróprio – Era no deserto – João não pregava no templo, nas sinagogas, nas praças floridas de Jerusalém, mas no deserto árido da Judéia.

f)A apresentação pessoal parecia imprópria – Vestia-se não de terno, mas de peles de camelo. Não comia nos restaurantes requintados de Jerusalém, mas alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Não aperou um só milagre. Não se assentou aos pés dos grandes mestres. Não se apresentava como Exmo. Sr. Dr. Professor João. Mas ele abalou uma nação! Fez tremer o palácio de Herodes.

g)Mas a multidão é atraída – Vinha a ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão. Oh! Que Deus levanta homens nessa Nação com a fibra de João. Que as multidões possam ser confrontadas!

3.As pessoas que ele chama ao arrependimento revelam sua ousadia espiritual

a)Os fariseus e saduceus (Mt 3:7-9) – Ele denunciou os conservadores fariseus e os liberais saduceus. A religião judaica estava tomada por um bando de homens não convertidos.

b)A multidão (Lc 3:10) – “Que havemos de fazer?” Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida, faça o mesmo.

c)Os Publicanos (Lc 3:12) – “Não cobreis mais do que o estipulado”. Honestidade nas transações. Deixem de lado as superfaturações.

d)Os soldados (Lc 3:14) – “A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa, contentai-vos com o vosso soldo”.

e)Herodes (Lc 3:19) – João denunciou o pecado do rei. Chamou-o de adúltero.

f)O arrependimento é grande manchete de Deus – a) Na preparação – João Batista diz: Arrependei-vos; b) Na Inauguração – Jesus vem e conclama: Arrependei-vos; c) No Pentecostes – Pedro prega: Arrependei-vos.

g)O arrependimento envolve: 1) Generosidade no dar (v. 10,11); 2) Honestidade nos negócios (v. 12,13); 3) Justiça nos relacionamentos (v. 14); 4) Integridade na palavra; 5) Ausência de ganância

III. É UM HOMEM COM UMA CONVICÇÃO – Lc 3:9: “Mas já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo”.

1.A mensagem de Deus é arrepender e viver ou não arrepender e morrer

A mensagem do evangelho traz salvação e condenação.

O ímpio não permanecerá na congregação dos justos.

Quem não estiver trajado de vestes nupciais será lançado fora.

A figueira sem fruto secou desde à raiz.

A figueira estéril será cortada.

2.A mensagem de Deus é um apelo urgente a todos

O apelo de Deus alcança os religiosos, a multidão, os soldados, os publicanos. Deus desnuda a todos. As máscaras caem. Deus diz o machado já está posto na raiz. Não dá mais para esperar. O tempo é agora. O reino já chegou.

Deus espera agora frutos dignos de arrependimento!

Você tem produzido frutos dignos de arrependimento?

3.A mensagem Deus mostra o juízo inevitável para quem deixa de arrepender-se – v. 7-8

O tempo de João era de profunda crise espiritual. Os próprios líderes eram homens não regenerados. A multidão estava perdida. Havia crise nos políticos, nos comerciantes, na polícia. João diz que a ira vindoura chegará.

Os que escapam dos tribunais da terra, jamais escaparão da ira de Deus!

CONCLUSÃO

1.O arrependimento prepara o caminho para uma grande bênção

a)Uma bênção sem limites – “toda a carne vera a salvação de Deus”

Quando a igreja se arrepende, o mundo vê a salvação de Deus.

Quando a igreja se volta para Deus, o mundo experimenta a salvação de Deus.

b)Uma bênção inequívoca – “toda a carne VERÁ”

Quando a igreja se arrepende, a salvação de Deus irromperá além das quatro paredes. Multidões virão a Cristo.

O avivamento que alcança o mundo com a salvação, começa com a igreja através do arrependimento.

c)Uma bênção indizível – “toda a carne verá a salvação de Deus”

Quando a igreja acerta sua vida com Deus, algo tremendo e extraordinário pode acontecer no mundo.

Se queremos ver nossa cidade impactada, precisamos acertar nossa vida com Deus. Precisamos aplicar os princípios de Deus em nossa própria vida.

A centralidade do reino de Deus

Texto: Lucas 4.16-30

INTRODUÇÃO:1.O Reino de Deus é a mensagem central do Novo Testamento. Foi o tema principal da pregação de Cristo e dos apóstolos.

I. O QUE NÃO É O REINO DE DEUS

1.Não é minha igreja

2.Não é minha denominação

3.Não é a igreja em toda a terra

O Reino é maior do que a igreja. É o governo de Deus. Onde uma pessoa se submete a Cristo aí está o Reino. O Reino de Deus é a presença do rei. Onde está o Rei, está o Reino.

II. AS FASES DO REINO

Strong divide o Reino em três fasesÇ

1.O Reino de Poder – Com respeito ao universo

Deus governa o cosmo. Ele dirige as estrelas, os astros, a história, as nações (Is 40).

2.O Reino de Graça – Com respeito à igreja militante

Jesus estabeleceu, legisla, salva, defende, dirige e edifica sua igreja na terra.

3.O Reino de Glória – Com respeito à igreja triunfante

A igreja vai reinar com Cristo no novo céu e na nova terra. Teremos corpos glorificados numa nova ordem cósmica.

III. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO

O Reino de Deus não é físico nem geográfico nem político. Jesus disse para Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo”.

1.A porta de entrada do Reino é o arrependimento e a fé – Mc 1:15.

2.Só entra no Reino os que nascem de novo – João 3:3,5.

3.O Reino está dentro de nós – Lc 17:21.

4.O Reino fala de uma qualidade de vida – Rm 14:17: justiça, paz, alegria no Espírito Santo.

5.Os súditos desse Reino são pessoas diferentes – Mt 5:1-12 – Pobres, quebrantados, mansos, famintos de justiça, puros de coração, pacificadores, misericordiosos. Sua justiça excede à dos escribas e fariseus (Mt 5:20).

6.O Reino de Deus é o Reino de ponta-cabeça – Donald Kreybel

a)O maior é o menor

b)Quem quiser ser o primeiro, deve ser servo de todos

c)Os que estão no topo da pirâmide, vão para baixo e os que estão em baixo, fazem uma viagem para cima.

d)Revolução geral – dispersa os que no coração alimentam pensamentos soberbos.

e)Revolução política – derruba dos seus tronos os poderosos.

f)Revolução social – exalta os humildes.

g)Revolução econômica – enche de bens os famintos e despede vazios os ricos.

7.O Reino de Deus vence os preconceitos

a)Vence o preconceito religioso – Os gentios são alcançados por Jesus. O samaritano é exemplo de vida cristã. A proscrita mulher samaritana torna-se missionária.

b)Vence o preconceito político ideológico – Jesus chama um de extrema direita (Mateus) e outro da extrema esquerda (Simão, o zelote).

c)Vence o preconceito social e moral – Jesus transforma uma mulher prostituta e possessa na primeira missionária da sua ressurreição. Jesus transforma um louco, possesso num missionário em Decápolis. Jesus chama rudes pescadores e com eles transforma o mundo. Jesus transforma o maior perseguidor da igreja no maior apóstolo.

8.O Reino de Deus deve ser a maior aspiração do crente

O Reino é a pérola de grande valor. A oração do crente é: “Venha o teu Reino”.

9.O Reino de Deus é o nosso maior tesouro

O Reino é como um tesouro escondido. Quando você o acha, abre mão de tudo o que tem para comprar esse tesouro. Ficar fora do Reino é ficar fora da festa do Rei, das bodas do Filho do Rei.

IV. A OFERTA DO REINO DE DEUS

1.Boas novas para os deserdados da ordem econômica – v. 18

Aonde chega o Reino chega a justiça do Reino, pois os súditos têm fome e sede de justiça.

O arrependimento que é a porta de entrada do Reino diz: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida faça o mesmo”.

Os gadarenos expulsaram Jesus, porque davam mais valor aos porcos do que ao bem-estar das pessoas.

Os súditos do Reino serão julgados: “Tive com fome e não me destes de comer…”.

2.Boas novas aos deserdados da ordem político-social – v. 18

Aonde o Reino de Deus chega, quebram-se as correntes da opressão.

Jesus veio para levantar a cabeça das pessoas para uma nova vida, um novo mundo, uma nova realidade.

Aonde o evangelho do Reino chegou as nações saíram da escuridão, da ignorância, da escravidão.

No Reino grande é o que serve. O Rei se cinge com a toalha e a bacia.

Lucas 23:5 “ele alvoroça o povo, começando desde a Galiléia”. O irritante para os acusadores era que Jesus tivesse começado com os pobres, doentes, fracos e miseráveis galileus e não com as classes sacerdotais de Jerusalém.

3.Boas novas aos deserdados de saúde física – v. 18

A salvação é para o homem integral. Cristo resgatará o nosso corpo.

Ele curou os cegos, coxos, paralíticos, aleijados, hemorrágicos, leprosos e lunáticos. Ele sempre alivia o sofrimento.

Devemos ter compaixão dos aflitos.

O cristianismo foi o maior braço da misericórdia de Deus na história: hospitaiis, creches, escolas, leprosários. Os filhos do Reino sentem a compaixão do Rei.

4.Boas novas aos deserdados da ordem moral e espiritual – v. 18

Jesus veio para quebrar o jugo do pecado. Ele veio para soltar as ligaduras e algemas potentíssimas do mal. Muitos vivem no calabouço, numa masmorra existencial.

São escravos do vício, do pecado, do mundo, da carne, do diabo.

Quando o Reino chega, chega a nova vida. Não podemos viver no Reino de Deus, comportando-nos como filhos do reino das trevas.

Somos livres, somos santos, somos novas criaturas.

Cristo é o ano do jubileu de Deus para o homem (v. 19).

V. A DINÂMICA DO REINO DE DEUS – v. 18

Este Reino não é implantado pela força, pela guerra, pelas armas ou pelo derramamento de sangue, mas pelo Espírito Santo.

Lênin disse: “Os grandes problemas na vida das nações só podem ser solucionados com a força”, mas Deus diz: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”.

Daniel 2 fala que os Reinos deste mundo passarão.

Apocalipse 11:15 diz: “O Reino do mundo se tornou do nosso Senhor e do seu Cristo e ele reinará pelos séculos dos séculos”.

Mateus 6, a igreja ora: “Venha o teu Reino”.

Toda vez que o Espírito Santo regenera um coração, o Reino vem e o Rei governa. Não política, mas o evangelho!

VI. OS HERDEIROS DO REINO DE DEUS – v. 20,22-29

Os judeus ouviram até que Jesus falou que o Reino estava aberto para os gentios (viúva de Sarepta e Naamã).

O Reino quebra as barreiras sociais e denominacionais.

Não há raças, classes nem denominações messiânicas.

A natureza humana despreza a soberania do Rei.

O Reino de Deus avança ainda quando o rejeitamos.

VII. A VITÓRIA ABSOLUTA DO REINO DE DEUS – v. 30

Quando o povo encharcado de ira rejeitou o Rei e o Reino, “Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”.

Não puderam deter Jesus. Podemos rejeitar Jesus, nunca detê-lo. O rei avança. O Reino é vitorioso.

Várias foram as tentativas usadas para afastar Jesus do projeto de implantar o Reino: 1) Herodes quis mata-lo; 2) O diabo quis desvia-lo; 3) As multidões quiseram fazê-lo um rei político; 4) Os religiosos o acusaram de blasfemo e impostor; 5) Os sacerdotes por inveja se uniram aos políticos para o prender.

Todos se mancomunaram para deter Jesus e o seu Reino. Mas ainda quando na cruz, Jesus era o dono da situação. Ali abriu as portas do Reino para o ladrão arrependido.

Os homens quiseram detê-lo pregando-o na cruz, mas na cruz ele abriu as portas do Reino para você e para mim.

CONCLUSÃO – v. 21.Hoje se cumpriu esta escritura! Em Jesus esse programa começou. Ele é o Reino presente. Quando Jesus governa sua vida, começa o Reino.

Ore: “Venha o teu Reino”.

Viva como filho do Rei.

Viva como cidadão do Reino.

Trabalhe para que esse Reino venha na sua plenitude.

Restauração

Texto: Zacarias 3.1-7

INTRODUÇÃO

1. O cativeiro babilônico havia terminado, mas a restauração do povo ainda não havia acontecido. O povo voltou para Jerusalém, mas não para Deus. Eles estavam fazendo a obra de Deus, mas não da maneira que agradava a Deus.

2. Os mais de 4 mil sacerdotes que haviam voltado com Zorobabel (Ed 2:36-39) encontravam-se em estado deplorável. Na época de Neemias os sacerdotes deixaram o sacerdócio e foram para o campo. A Casa de Deus estava desamparada: havia casamentos mistos, divórcios. Na época de Malaquias a situação era ainda pior. O profeta Malaquias diz que os sacerdotes desprezavam o nome de Deus. Diziam que a mesa do Senhor era imunda. Traziam animais cegos, aleijados e dilacerados para oferecerem como sacrifícios. Eles deixaram de ensinar a lei e fizeram a muitos tropeçar.

3. Deus então tornou esses sacerdotes indignos diante do povo e amaldiçoou suas bênçãos. A despeito desse quadro, há uma promessa de restauração.

4. A cena é de um tribunal onde aparece: 1) O ofensor: Josué. Ele é culpado e está diante do juiz para ser julgado. 2) O Acusador: Satanás se opõe a Josué conhecendo seus pecados. 3) O advogado: O próprio Anjo do Senhor, o próprio Senhor usa argumentos irresistíveis em sua defesa: o escolheu e o remiu. 4) A decisão: justificação e santificação.

5. Zacarias registrou essa mesma crise. Porém, quando tudo parecia perdido, quando a cidade de Jerusalém estava debaixo de opróbrio, Deus disse: “Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros…Eu lhe serei um muro de fogo em redor, e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória” (2:4,5). Deus estava disposto a avivar aquela cidade e o seu povo. Ele disse: “Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho, e habitarei no meio de ti” (2:10).

6. Vejamos a restauração do sacerdócio:

I. A NECESSIDADE DA RESTAURAÇÃO

1. O pecado do sacerdote – v. 3

“Ora, Josué, trajado de vestes sujas” (v. 3).

Josué estava no altar, mas com vestes sujas. AS vestes sujas externas refletem a vida interna. Ele estava fazendo a obra do Senhor, mas de forma indigna. Deus está mais interessado em quem nós somos do que no que nós fazemos. A vida vem antes do ministério. A vida do líder é a vida da sua liderança.

Isaías estava no templo, na Casa de Deus. Até então, ele havia pronunciado uma série de ais: 1) Ai dos que ajuntam casa a casa; 2) Ai dos seguem a bebedice; 3) Ai dos que vivem na iniquidade; 4) Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; 5) Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos; 6) Ai dos que são heróis para beber vinho; 7) Mas agora, diz: Ai de mim porque sou homem de lábios impuros.

Josué estava no templo, no altar, orando pelo povo, mas suas vestes estavam sujas. Havia pecado na sua vida, sujeira nas suas mãos, impureza na sua mente, cobiça nos seus olhos, injustiça nos seus atos.

Hoje somos uma raça de sacerdotes: o que Deus está vendo em nossa vida? O que fazer? Renunciar o sacerdócio? Abandonar a Deus? Deixar a igreja? Abjurar a fé? Não, mil vezes não!

A Bíblia diz: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes e não falte óleo sobre a tua cabeça” (Ec 9:8).

2. Falta de autoridade espiritual – v. 5

Turbante sujo significa falta de autoridade. O pecado lança opróprio, tira a autoridade, tira a unção. Josué estava sendo desqualificado pelo seu pecado. O pecado estava contaminando sua cabeça. Seu turbante, símbolo da autoridade estava sujo.

O pecado rouba do crente a autoridade espiritual. Perdemos a alegria da salvação. Perdemos a unção do Espírito. Perdemos o poder para fazer a obra. Perdemos o sorriso de Deus!

3. A oposição de Satanás – v. 1

Satanás está tentando a pessoa de maior destaque: o sumo sacerdote. Satanás está tentando no contexto mais sagrado: no templo. Satanás está tentando no lugar mais estratégico: do lado direito. Satanás esta tentando na hora mais importante: quando o sacerdote estava orando pelo povo.

Satanás nos espiona vinte e quatro horas por dia. Ele procura uma brecha. Ele procura uma fenda em nossa vida para colocar uma cunha e nos acusar e se opôr a nós. Satanás acusa o pecado do líder e do povo a quem o sumo sacerdote representa.

Esse adversário descobre os pontos fracos do caráter e os ataca; os defeitos secretos dos santos, e os proclama; o menor indício de deslealdade e o exibe. Ele joga lama nas pessoas. Ele as acusa e as condena.

Quando oramos, ele nos ataca. Quando nos achegamos à mesa d Senhor, vê a frieza do nosso coração e palte palmas. Ele nos acusa até quando estamos vivendo uma vida santa: “Porventura, Jó debalde serve a Deus?”.

Satanás não pode atingir Jesus, então, ele tenta nos atingir.

II. A POSSIBILIDADE DA RESTAURAÇÃO

1. A restauração é baseada na presença de Deus – v. 1

“Josué estava diante do Anjo do Senhor”.

Esse Anjo do Senhor era o próprio Senhor. Sempre que estamos diante de Deus há chance de restauração. Ele é rico em misericórdia. Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Ele se compadece de nós como um Pai se compadece dos seus filhos.

Cura-me e serei curado. Há perdão, há restauração. Deus tem prazer na misericórdia. Ele é rico em perdoar. Ele mesmo é quem cura a nossa infideldade.

2. A restauração é baseada na repreensão de Satanás – v. 2

Satanás não tem poder sobre nós, quando buscamos o refúgio de Cristo. Ele é o nosso Advogado. Deus mesmo é quem repreende Satanás. O Senhor é o nosso escudo. Ele é quem sai em nossa defesa. Deus mesmo é quem nos dá a vitória.

Satanás é acusador, mas Jesus é o seu advogado. Satanás veio para lhe destruir, mas Jesus veio para lhe dar vida abundante. Satanás veio para acusar, mas Jesus veio para lhe defender.

Como sacerdote araônico, Cristo morreu; mas como sacerdote da ordem de Melquisedeque, ele vive para sempre, intercedendo em nosso favor. Quando o inimigo lança os torpedos contra nós, Cristo os apanha na rede da sua intercessão e tira-lhes o poder de nos ferir.

Paulo pergunta: Rm 8:33,34: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo quem morreu, ressuscitou, o qual está à direta de Deus e também intercede por nós.

3. A restauração é baseada na graça eletiva de Deus – v. 2

Antes de ter nos escolhido ele sabia quem éramos, nossos pecados, nossas fraquezas, nossos fracassos, nossos deslizes. Ele não nos escolheu porque éramos especiais. Somos espeiciais porque ele nos escolheu.

Leia Dt 7:7,8: “Não vos teve o Senhor afeição nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava…vos resgatou da casa da servidão”.

Ele nos amou quando éramos indignos. Ele nos amou quando éramos pecadores.

Deus não escolheu você, porque você era perfeito, mas para ser perfeito.

Deus não escolheu você, porque você era santo, mas para ser santo.

Deus não escolheu você, porque você era obediente, mas para a obediência.

Deus não escolheu você, porque você creu, para para você crer.

Deus não escolheu você, porque você praticava boas obras, mas para praticá-las. Deus não escolheu você porque você era digno, ele escolheu por amor de si mesmo.

4. A restauração está baseada no resgate – v. 2

O Senhor foi longe demais para voltar atrás. Deus arrancou Josué da fornalha do pecado. O povo tinha sofrido o chicote da disciplina, o cativeiro, o desespero. Mas, Deus jamais permite que seu povo seja destruído. Ele estava encarvoado, esturricado, chamuscado como um tição tirado do fogo, mas Deus o resgatou e não vai destruí-lo.

Você tem valor para Deus. Você custou um alto preço para Deus. Ele pagou por você tudo. Ele comprou você com o sangue de Jesus.

Todo aquele por quem Cristo verteu o seu sangue, jamais vai perecer. Diz o apóstolo Paulo: “Aos que Deus predestinou, também chamou, aos que chamou, também os justificou, aos que justificou, também os glorificou. Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:30,31).

III. O PROCESSO DA RESTAURAÇÃO

1. A purificação – v. 4

“Tirai-lhe as vestes sujas”.

Não podemos continuar na presença Deus, fazendo a obra de Deus, com vestes sujas, com vida impura.

Josué não podia purificar a si mesmo. As vestes sujas lhe foram tiradas. Deus é quem nos limpa e nos purifica. Só o sangue de Jesus pode nos lavar. Só Deus pode restaurar a nossa alma, purificar a nossa consciência, o nosso coração, a nossa vida.

“E te vestirei de finos trajes”.

O mesmo Deus que nos purifica é o que nos justifica. Nossa justiça é como trapo de imundícia. A justiça de Cristo em nós é que nos capacita a estarmos no altar. É o ouro cobrindo a madeira de acácia. É a glória de Deus tragando nossa fraqueza. São os méritos de Cristo imputados a nós. É roupa branca, de linho finíssimo nos cobrindo.

2. A restauração da autoridade espiritual – v. 5

“Ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça”.

Deus não apenas apaga as nossas transgressões, mas nos devolve a alegria da salvação e a autoridade espiritual. O filho pródigo pensou apenas em ser tratado como um escravo, mas o Pai lhe devolveu a posição de filho. Pedro foi restaurado, depois de negar o seu Senhor, e tornou-se um poderoso pregador do evangelho. O diabo quer manter você de cabeça baixa, envergonhado. Mas Deus restaura plenamente sua vida!

3. O perdão dos pecados – v. 4

“Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade”.

O pecado nos amarra. O pecado nos deixa desanimados. O pecado nos cansa. O pecado nos desmotiva. O pecado nos faz amargos, críticos, trôpegos, vazios.

O pecado é que impede a igreja de crescer. O pecado é que nos adoece espiritualmente. Deus, contudo, intervém e perdoa. Deus cancela a dívida. Deus apaga as transgressões como névoa. Joga os nossos pecados no profundo dos mares. Ele cobre o nosso pecado com o sangue do seu Filho e dele não mais se lembra.

Davi caiu, reconheceu o seu pecado, pediu perdão e Deus o perdoou.

Pedro negou a Jesus, chorou e Jesus o perdoou.

A mulher pecadora: Vai e não peques mais.

IV. IMPLICAÇÕES DA RESTAURAÇÃO

1. Condições para a restauração

a) Andar nos caminhos de Deus (v. 7) – Deus requer obediência! Não podemos ter o coração dividido. Não podemos servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Não podemos pôr a mão no arado e olhar para trás. Precisamos levar Deus a sério. Precisamos ser totalmente do Senhor.

b) Observar os preceitos de Deus (v. 7) – para observar é preciso conhecer, para conhecer é preciso estudar. Precisamos andar de acordo com o ensino da Palavra. A Bíblia deve reger nossa conduta.

2. Resultados da restauração

a) Julgaremos a Casa de Deus (v. 7) – Deus nos dará autoridade para exercermos o nosso ministério. Seremos, então, instrumentos nas mãos de Deus.

b) Acesso à presença de Deus (v. 7) – Teremos intimidade com Deus, vida plena de oração, deleitar-nos-emos em Deus. Depois teremos êxito em nosso trabalho diante dos homens. Só prevalece em público diante dos homens aqueles que prevalecem em secreto diante de Deus. A batalha é ganha na vida intima com Deus. Jesus, muitas vezes, deixou a multidão para buscar o Pai em oração. Intimidade com o Pai era mais importante do que sucesso no ministério. Vida com Deus é mais importante do que trabalho para Deus.

CONCLUSÃO

Este texto termina apontando para o futuro, para a vinda de Jesus, o servo, a rocha, aquele que faria a expiação dos nossos pecados e nos lavaria com o seu sangue: 1) O tempo da sua vinda foi divinamente fixado; 2) O caráter do seu trabalho foi divinamente apontado; 3) Os resultados do seu ministério foi divinamente estabelecido.

A nossa restauração vem de Cristo, do que ele fez por nós. Fomos justificados uma vez por todas.

Somos lavados continuamente, sempre que nos chegamos a ele para confessarmos os nossos pecados.

Somos restaurados com base na eleição e na redenção!

Quando o povo de Deus desiste de cantar

Texto: Salmos 137.1-9


INTRODUÇÃO:Um escritor afirmou: “Antigas bênçãos não são suficientes para a vida de hoje nem antigas mágoas devem estragar o presente”.

- Este texto fala do cativeiro babilônico. A gloriosa cidade de Jerusalém havia sido invadida, saqueada e destruída por Nabucodonosor em 586 antes de Cristo. O povo de Judá por não ouvir a voz de Deus e por se corromper moral e espiritualmente foi levado cativo.

- Foi um cerco doloroso. Os jovens foram esmagados e passados ao fio da espada. As crianças esmagadas sob as pedras. As jovens foram forçadas. Os morreram à espada foram mais felizes do que aqueles que morreram de fome dentro das muralhas. Os que tentavam escapar do cerco da morte eram encurralados pelos Edomitas que festejavam a ruína de Jerusalém.

- O povo viveu no cativeiro setenta anos. Aqueles que voltaram estão relembrando o passado. Eles estão vivendo de reminiscências amargas.
- Eles desenterrando o passado de dor. Estão fazendo incursões pelos corredores sombrios das lembranças que um dia os fizeram sofrer.
- Eles se lembram quando deixaram de cantar.
- Eles se lembram quando dependuraram suas harpas. O cativeiro havia passado, mas as memórias amargas não.

- De vez em quando somos também assaltados por crises medonhas. A vida fica estranha.
- Perdemos a doçura da vida.
- Ficamos amargos, azedos, fechados.
- Deixamos que as circunstâncias determinem nossas emoções.
- Deixamos de cantar. Tornamo-nos um poço de amargura.

- É fácil cantar em Sião, os cânticos de Sião. Mas, somos chamados a entoar os cânticos do Senhor no cativeiro, no aperto, debaixo da opressão, na dor, no luto, no prejuízo, na afronta, na enfermidade. Não podemos deixar que a crise nos endureça e nos torne secos.

- Nossa espiritualidade não pode ficar presa só no contexto do sagrado. Tem gente que é uma bênção na igreja, canta os cânticos de Sião com exultação em Sião, mas ficam amargos e duros e praguejam diante da adversidade, dos problemas e do estranho.

- Devemos cantar como Jó: mesmo no prejuízo financeiro, mesmo surrado pela dor luto, mesmo na agonia da enfermidade, mesmo diante da incompreensão conjugal, mesmo que os amigos nos façam acusações levianas.

- Jó disse: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”.

I. DESISTINDO DE CANTAR POR CAUSA DAS LEMBRANÇAS AMARGAS DA CRISE (Sl 137.1-4)

- Judá tinha se desviado de Deus. Homens maus se levantaram em Jerusalém como Acaz e Manassés. O povo deixou a lei de Deus.

- Deus levantou profetas, mas o povo perseguiu a uns e matou a outros. A nação se corrompeu. Os ricos oprimiam os pobres; os juízes por suborno vendiam sentenças para oprimir os fracos. Então, Deus trouxe a Babilônia e entregou Jerusalém nas mãos de Nabucodonosor. O povo foi levado para uma terra estranha. Eles perderam suas terras, sua pátria, sua liberdade, sua famílias. São agora escravos em terra estrangeira.



Que tipo de crise eles enfrentaram?

1. Enfrentaram a crise da desinstalação (Sl 137.1)

“Às margens dos rios da Babilônia”.

- Eles estão onde não gostariam de estar, pisando um chão onde não gostariam de pisar.
- Eles foram arrancados do seu lar. Seus vínculos foram quebrados.
- Tudo que eles amavam foi violentado. Perderam suas raízes.

- A vontade deles não foi respeitada. Não são livres. São tratados como coisas, como objetos. Perderam seus bens, suas casas, suas famílias, seu templo, sua cidade, sua cidadania. Foram despojados.

O verso 3 diz: “… aqueles que nos levaram cativos”. Eles se tornaram impotentes para reverter a situação.

“… os nossos opressores” = Opressão é serviço pesado, ausência de riso, é cerco permanente, é muro por todos os lados, é esgotamento de todos os recursos.

Talvez você também desistiu de cantar e dependurou suas harpas porque você está onde não gostaria de estar, fazendo o que não gostaria de fazer. Sua vida foi virada de cabeça para baixo.

2. Enfrentaram a crise da apatia coletiva (Sl 137.1)

“Nós nos assentávamos…”.

- Apatia é desânimo crônico. É morte da esperança. É aceitação passiva da derrota. É a decretação do fracasso. Apatia é desistir de lutar, é se dar por vencido. É aceitar o caos com naturalidade.

- Apatia é apostar que a crise é imutável, que as tragédias são irremediáveis, que nada nem ninguém dá jeito no caos.

- Eles não se assentam para formularem uma estratégia de reação diante do barbarismo histórico. Eles se assentam para contemplarem a tragédia, para flertarem com a miséria. Eles só olham na direção do nada. Eles se assentam para achar que não existe mais solução; não existe mais volta nem retorno.

- Falta sonho para sonhar. Falta esperança para esperar. Falta amanhã na tragédia do hoje. Sentar-se desse jeito é adaptar-se ao desespero, é acomodar-se a um suicídio cotidiano.

- A apatia era coletiva. Não é uma pessoa apenas, mas todos estão apáticos. Não existe ninguém para desneurotizar essa gente. Todos estão desanimados.

3. Enfrentaram a crise da melancolia (Sl 137.1)

“… e chorávamos”.

- Tudo ao redor deles estava empapuçado de dor e tensão. Juntos, eles fazem o coral do gemido, a orquestra do lamento, a sinfonia do soluço. Eles não cantam. Eles não sonham. Eles não planejam. Eles não reagem. Eles se entregam. Eles se capitulam. Eles só sabem curtir a sua dor incurável.

- Tem gente que não reage diante da dor da vida. Só vive lamentando, chorando, curtindo suas mágoas.

4. Enfrentaram a crise da nostalgia (Sl 137.1)

“… lembrando-nos de Sião”.

- Esses israelitas não fizeram como Daniel. Este deixou marcas de Deus na terra da idolatria. Daniel resolveu ser uma bênção da Babilônia antes da Babilônia azedar sua alma. A espiritualidade de Daniel não era geográfica. Não se limitava a Sião, à igreja, ao templo. Ele não vivia de saudosismo. Ele não sacralizou o passado nem satanizou o presente. Ele resolveu andar com Deus na Babilônia e cantar os cânticos do Senhor em terra estranha.

- Os israelitas deixaram de cantar e testemunhar na Babilônia porque a nostalgia de Sião os dominou. Eles estão amargos com o presente porque não deixaram o passado no passado.

- Deixar de cantar na crise é negar a fé, é renunciar o testemunho, é viver o projeto da anti-espiritualidade.

II. DESISTINDO DE CANTAR POR CAUSA DA FALTA DE PERDÃO (Sl 137.5-9)

- Se a minha espiritualidade interrompe o meu cântico diante da injustiça e da opressão; se dependuro minhas harpas em terra estranha; se minha liturgia só é prestada dentro dos muros de Sião, ela não passa de uma espiritualidade teatral e cênica.

- Há muitos hoje que vivem uma espiritualidade mística, de monte, de vigília, de acampamento, de congressos, mas que não traduz essa espiritualidade em vida na hora da opressão. Só cantam os cânticos de Sião em Sião.

- Os versículos 5-9 revelam que eles desistem de cantar porque desistem de perdoar. O texto está empapuçado de violência, do desejo de vingança. Eles ficaram amargos, revoltados, cheios de ódio. Até seus opressores pediram para eles serem alegres. Eles estão como um boldo existencial, vivendo a espiritualidade do absinto.

- Eles vivem em função do que foi, do que era, do que passou, aconteceu, mas que já deixou de ser.

- Eles moram na SAUDADE. Vivem de reminiscências. Só curtem o passado, enfurnados num tempo que o vento levou. Agora tudo está sem gosto. Eles vivem o saudosismo de Casimiro de Abreu:

Oh! Que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais.

- Tem gente que vive só do passado. A lembrança nostálgica do ontem lhes rouba o entusiasmo para viver hoje. Nada mais vale a pena, nada desafia. Entra-se na neurose da lembrança de pessoas, de circunstâncias e de coisas que já não voltam mais.

- O povo judeu tinha uma religiosidade forte. Tinha o melhor sistema doutrinário do mundo. Tinha uma teologia da História. Conhecia as intervenções libertárias de Deus, mas agora, sua religiosidade está morta, não cantam na crise.

- Eles só cantam em Sião quando tudo está bem. Eles não sabem cantar em terra estranha. Eles não sabem celebrar no aperto da história.

No versículo 2, eles aposentam as harpas, instrumentos usados para cantar canções de alegria e festividade. A fé deles é circunstancial. Só cantam em Sião.

1. A primeira vez que olham para o futuro é para desejar a tragédia e destruição de seus inimigos (Sl 137.8)

- Eles viviam o tempo todo ligados à nostalgia (v. 1), lembrando de Sião.

- Eles agora olham para o amanhã e fazem do mesmo sócio da tragédia = querem que o amanhã chegue de mãos dadas com o que mata, arrasa, destrói. Eles querem um HOLOCAUSTO.

- Seu futuro é de ódio. Por isso profetizam o trágico, de forma irremediável. “Que hás de ser destruída”.

- Eles não deixam a possibilidade de mudança de arrependimento para a Babilônia.

- Eles sonham com o caos irremediável. Eles se colocam na contramão de toda espiritualidade. Eles perdem a capacidade de amar e perdoar.

2. Eles registram psicologicamente o trágico e vivem presos historicamente a ele (Sl 137.7)

“… do dia de Jerusalém”.

- Eles estão presos ao DIA da tragédia, ao dia da dor, do saque, da espoliação, do massacre, da desinstalação de Sião. Eles se lembram da covardia dos Edomitas que os esperavam nas encruzilhadas para matá-las em sua fuga desesperada. Eles se lembravam das palavras de alegria dos Edomitas enquanto eles eram perseguidos e mortos.

- Eles não perdoam. Eles não têm paz. Eles não esquecem esse dia que foram agredidos. A ferida está aberta e sangrando.

3. Eles registram não apenas o dia da tragédia como também as verbalizações de agressividade dirigidas a eles (Sl 137.7b)

“… arrasai, arrasai-a até os fundamentos”.

Eles guardaram no cofre da psique tudo que foi falada contra eles.

Hoje tem muita gente presa ao DIA em que o marido agrediu, bateu, machucou, saiu de casa. Gente presa ao dia em que descobriu que a esposa tinha um caso, que o filho estava envolvido com drogas, que o amigo tinha traído, que o sócio deu um prejuízo.

Tem gente que vive agendando o dia da desgraça na vida dos outros.

4. Eles acabam tendo um conceito estúpido do que significa ser feliz na vida (Sl 137.8,9)

A violência é motivo para chorar, para se entristecer, e não para ficar alegre e feliz.

Essa é uma inversão de valores e da espiritualidade. Os israelitas tornaram-se duros, desumanos, cruéis, iguais aos seus inimigos.

a) Eles vivem a neurose da vingança (Sl 137.8)

Eles querem vencer o mal com o mal.

Eles querem pagar o ódio com o ódio.

Quem odeia, quem não perdoa não consegue cantar.

b) Eles desejam o mal até mesmo contra quem não tinha feito nada contra eles (Sl 137.9)

Eles querem que os filhos dos babilônicos sejam trucidados, esquartejados. Eles transferem seu ódio para uma outra geração. Eles projetam sua mágoa para aqueles que não lhes fizera nenhum mal.

Quem nutre ódio não sabe nada de louvor ao Deus de amor.

5. Eles estão com as harpas dependuradas, sem os cânticos de Sião, cheios de ódio e desejo de vingança porque tinham uma relação institucional com Deus e não pessoal (Sl 137.5,6)

- Eles vivem a institucionalização da fé. Tudo tem a ver com Jerusalém, com Sião. A maior alegria deles não é Deus, é Jerusalém. A saudade deles não é de Deus, é de Sião (v.1).

- A destruição de Jerusalém passou por uma confiança errada e falsa no templo, no culto, nas cerimônias em vez de colocarem sua confiança em Deus (Jr 7.4-7).

- A única vez que eles se lembram de Deus é para pedir destruição para fazê-lo sócio de seus sonhos de vingança (v. 7).

- Tem muita gente amarga hoje, que morre pela igreja, mas não vive para o Senhor. Defende até à morte sua religião, mas desempenha uma intimidade com Deus.



Exemplo: Os fariseus acusavam Jesus de querem a lei, curando no sábado na sinagoga mas não se apercebiam que estavam cheios de ódio tramando a morte de Jesus na sinagoga.

Ilustração: Dona Beija em Araxá, MG, recebe de sua desafeta uma. Bandeja de estrume e devolve um bouquet de flor, com o bilhete: “Querida, na vida cada um dá o que tem”.

III. OBSERVANDO MOTIVOS NA VIDA PARA CANTAR

1. Eles estavam às margens dos rios da Babilônia (Sl 137.1)

- Eles não estavam num deserto. Estavam perto dos rios (Eufrates e Tigre), lugares férteis, cheios de verdor e de fartura. A vida não estava tão dura assim. Eles é que estavam duros. Estavam olhando para a vida de forma vesga.

- Os recursos não haviam se esgotado. Eles tinham água, tinham vida, tinha sobrevivência.

2. Eles tinham sombra para o descanso (Sl 137.2)

Eles tinham sombra, descanso, refrigério. Os salgueiros eram árvores frondosas das grandes e úmidas planícies da Babilônia. Eles não vêem a bondade de Deus nem discernem o propósito da disciplina de Deus.

Olhe ao seu redor. Deixe de reclamar. Pare de murmurar. Dê um basta nesta hemorragia de murmuração.

Isaías 54.1 diz: “Canta alegremente, ó estéril” = Deus nos convida a cantar no estranho, na agenda do absurdo.

Marcos 14.22-26, Jesus cantou um hino na cena da Ceia. A hora era dramática. Era o momento dele entregar seu corpo, dar o seu sangue, enfrentar a traição, viver a ausência da amizade, ser escarnecido, espancado. Ainda assim, ele canta em vez de praguejar.

Atos 16.25 = Paulo e Silas mesmo surrados, esfolados e agredidos cantam na cadeia sem mágoa porque sabiam que Deus converte até as tragédias para o nosso bem.

A última palavra é de Deus e não do carrasco. Não perca a doçura da vida. Deus é quem dirige tudo. Faça da vida uma canção de glória ao Salvador. Tire agora mesmo as suas harpas dos salgueiros e entoe uma canção ao Senhor!

sábado, 23 de julho de 2011

Deus Procura Botijas Para Encher

Lucas 22.10 “E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.”

INTRODUÇÃO: Jesus usou como referência um homem com uma botija de água ao indicar onde seus discípulos deveriam reservar o local para a sua Grande Ceia de despedida. Esta referência (do homem com a botija) poderia causar algumas reações adversas por parte dos discípulos. Mas tal não aconteceu porque Carregar Água era tarefa para mulheres. Os discípulos poderiam ter questionado sobre a possibilidade de haver muitos homens carregando a botija, a qual deles deveriam seguir? Mas Jesus sabia que somente um homem disposto a fazer a diferença poderia estar se expondo a uma tarefa tão “insignificante”. Somente um homem trabalhador se disporia a fazer um pouco mais do que o obrigatório. Jesus sabia que uma instituição (Cenáculo) onde houvesse homens desprendidos de preconceitos seria local digno para recebê-lo no momento “mais nobre” de seu ministério. A botija mencionada por Jesus admite um significado sobremodo especial.

1. UMA BOTIJA NÃO DEVE FICAR VAZIA; Jeremias 14:3-“E os seus mais ilustres mandam os seus pequenos buscar água; vêm às cavas e não acham água; voltam com os seus cântaros vazios, e envergonham-se, e confundem-se, e cobrem a cabeça”.
a) Botija vazia é mais fácil de trincar e criar rachaduras (Jeremias 18).
b) Botija vazia vira depósito de bichos (Jeremias 19.4,5,10,11).
c) Botija vazia vira acumula sujeira (Levíticos 11.33-“E todo vaso de barro, em que cair alguma coisa deles, tudo o que houver nele será imundo; e o vaso quebrareis”).

2. UMA BOTIJA NÃO PODE MISTURAR PRODUTOS INCOMPATÍVEIS;
a) Água não mistura com barro – (Jeremias 15.19-“Separar o Precioso do Vil”).
b) Água com Azeite só funciona na botija de Deus (1João5.8-“Água x Palavra” + Ef 5.18-“Enchei-vos do Espírito”).

3. UMA BOTIJA CHEIA É UMA BOMBA ATÔMICA NAS MÃOS DE DEUS; 2 Reis 2:9-“Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim”. Porção dobrada só cabe em recipiente maior.
a) Gideão se valeu de suas botijas. Juízes 7:16-“Então, repartiu os trezentos homens em três esquadrões; e deu-lhes a cada um nas suas mãos buzinas e cântaros vazios, com tochas neles acesas”. Juízes 7:19-“Chegou, pois, Gideão e os cem homens que com ele iam ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia-noite, havendo-se já posto as guardas; e tocaram as buzinas e partiram os cântaros que tinham nas mãos”.
b) A botija enche na media da fé. 2Reis 4.6-O azeite só para quando acabam os vasos.
c) Quando a botija é pequena, há uma saída. Marcos 9.24 fala de um homem que tinha a botija pequena: “Acrescenta minha fé”

CONCLUSÃO:
Todo sucesso na vida de um ser humano é precedido pela provisão de Deus. O homem precisa estar cheio da Palavra de Deus, que é a Água da vida. E também precisa estar cheio do Espírito Santo, que é o Azeite da unção. Para isso, o homem precisa apresentar sua botija para Deus encher. Quando o homem se humilha diante de Deus e reconhece sua condição diante dele, sua vida começa a ganhar um outro contorno e o sucesso é inevitável. Nunca vi um homem cheio do espírito fracassar em seus intentos. O grande problema é o tamanho da botija (botija pequena = pouco azeite, etc).
Quando Deus percebe que a sua botija já está cheia, ele se vê diante de duas alternativas:
1) Pára de derramar;
2) Aumenta a capacidade da botija. A escolha da alternativa depende do homem diante de Deus.
A decisão é de Deus, mas a escolha é sua ...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AS TRÊS CONSTRUÇÕES DA VINHA

INT: TODA VINHA TINHA TRES CONSTRUÇÕES BASICAS, O MURO QUE SEPARA A VINHA, O LAGAR PARA SE PISAREM AS UVAS, E UMA TORRE ONDE FICAVA O VIGIA PARA CUIDAR DA VINHA.
NA INTERPLETAÇÃO BIBLICA, VINHA SIMBOLIZA A IGREJA, LOGO, TEREMOS ALGUMAS
LIÇÕES DESTAS CONSTRUÇÕES E SEUS SIGNIFICADO. IS 5.1-5
1.O MURO, PV 25.28
A- FALA DA DOUTRINA, IS 58.12; EZ 22.30 (ALGUMAS IGREJAS NÃO TEM MAIS MURO)
B- FALA DE PROTEÇÃO, ZC 2.5
C- FALA DE SEPARAÇÃO, JR 15.20
D- FALA DE SALVAÇÃO, IS 26.1
2. O LAGAR, NE 13.15
A- FALA DE TRABALHO, NE 13.15
B- FALA DE REGOZINHO, JR 48.33
C- FALA DE PRODUTIVIDADE, JL 3.13
D- FALA DE SOFRIMENTO, RM 5.3,4
3. A TORRE, PV 18.10
A- FALA DE VIGILANÇA, 2 CR 26.10
B- FALA DE VISÃO, IS 21.8
C- FALA DE COMUNHÃO, 1 CO 1.9
D- FALA DE SEGURANÇA, SL 61.3
VISITE MEU BLOG, MUITOS ESBOÇOS E ESTUDOS,
DEUS ABENÇOE AMADOS, ABRAÇOS

Continue crendo.

Texto bíblico: João 5:1-9

Introdução: Certa vez fui assistir a um jogo de futebol em minha cidade e cheguei ao estádio faltando poucos minutos para o jogo começar; havia uma multidão comprando ingressos e quando finalmente consegui adquirir o meu, o jogo já havia começado; no momento em que eu estava subindo os degraus que davam acesso às arquibancadas do estádio do “glorioso” Clube Náutico Capibaribe, a torcida fez aquele barulho característico de “quase gol”, foi o estopim necessário para que todos os que estavam adentrando ao estádio junto comigo, tentassem passar de uma só vez pela estreita passagem que dava acesso ao setor de arquibancadas, faltavam ainda uns seis degraus até chegar ao meu destino quando fui levantado pela multidão, subi praticamente os seis degraus sem conseguir colocar os pés no chão; foi uma experiência interessante, mas assustadora; até hoje, sempre que preciso estar no meio de uma multidão, me recordo deste episódio, lembro-me da sensação de insegurança ao ser alçado na escada sem conseguir colocar os pés no chão.
por conta deste episódio sempre me impressiono quando vejo a biblia falar de multidão, mas no texto em questão não era uma simples multidão, alem de ser uma grande multidão, era tb uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos.
eu posso imaginar a atmosfera de depressão e ansiedade em meio a tanta dor e sofrimento. mas aquele homem continuava crendo, ele estava em Betesda, que significa casa de misericórdia. o que nós podemos aprender com a experiencia deste homem?

1. Não se deixe influenciar pelas pessoas à sua volta.

- Dois personagens me impressionam de forma particular neste relato: O primeiro é o homem que foi curado: Como é que alguém consegue passar trinta e oito anos num ambiente como aquele e continuar crendo? Este homem é um vencedor na corrida da fé, alguém que não se permite moldar como um produto do meio; creio que ele pensava assim: Todos podem chegar antes de mim, porque não tenho ninguém que me ponha na água, mas eu não vou sair de Betesda (que significa casa de misericórdia); um dia Deus vai ter misericórdia de mim, e eu vou ser curado.

- Naquele lugar havia UMA GRANDE MULTIDÃO de cegos, coxos e paralíticos” esperando que a água se movesse. Eu chego a sentir a atmosfera de ansiedade, dor e desolação naquele lugar.

2. Não se deixe influenciar pela sua própria história.

Muitas vezes a nossa história nos impede de cremos naquilo que Deus tem pra nós, aquele homem não olhou para trinta e oito anos de decepções, mas para um Deus de misericórdia.

- Aquele homem cria na misericórdia de Deus sobre a sua vida mesmo antes de conhecer a Jesus, observe-se que o milagre aconteceu sem que ele soubesse quem era Jesus, mas o seu encontro transformador só aconteceu diante do “Rei dos reis” e “Senhor dos senhores”.

3. Não se deixe influenciar pelo tamanho da sua fé.

- O que move a mão de Deus não é uma fé grande ou pequena, é a fé depositada na pessoa certa, é a fé depositada em Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens. “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria”. (Lucas 17:5,6).

4. Creia que Jesus está atento a sua necessidade.

Outro personagem que me impressiona neste relato é o próprio Senhor Jesus Cristo: Como o nosso Deus é especial! Ele consegue perceber indivíduos em meio às multidões, Ele percebeu este homem, que tinha uma história de sofrimento tão intenso, em meio a uma grande multidão de cegos, coxos e paralíticos. Quantas pessoas durante o dia, visitando aquele poço, viam simplesmente uma grande multidão de enfermos; o nosso Deus é “Deus de detalhes”, Ele vê pessoas, vê indivíduos em meio às grandes multidões; Jesus sondou o coração daquele homem mesmo havendo ali milhares de pessoas com características tão parecidas com as dele, e viu nele, além de uma grande necessidade, fé suficiente para mover a mão de Deus e ser curado. Certa vez Jesus percebeu também o toque diferenciado de uma mulher que desejava ser curada de uma hemorragia que a afligia havia doze anos, mesmo sendo apertado por uma multidão. Em outra oportunidade notou Zaqueu em cima de um sicômoro, estando cercado por outra multidão. Ordenou ainda outra vez que parassem um enterro para restaurar a vida ao filho de uma viúva num encontro entre duas multidões. Jesus sempre encontra indivíduos entre as multidões, identifica as suas necessidades e entra em suas vidas com o propósito de abençoá-los.

5. Faça de Jesus o único mediador entre você e Deus.

Um mediador é a pessoa responsável em conciliar partes em conflito, alguém que merece a confiança e o respeito de ambas as partes, e que procura compreender a situação de cada um, buscando um caminho que venha restabelecer o diálogo e fazer cessar o conflito. Cristo é o único mediador possível entre Deus e os homens: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo” (I Timóteo 2:5,6). Nossa fé deve ser depositada em Jesus não somente quando o assunto é benção, cura ou libertação; mas acima de tudo para a nossa salvação. Jesus Cristo é o nosso mediador, só Ele poderia ocupar esta posição, pois somente Ele viveu sem pecado, e morreu pelas nossas faltas; somente Ele compreende perfeitamente tanto o lado divino quanto o lado humano neste relacionamento, pois somente Ele é totalmente Deus e viveu como totalmente homem.

Conclusão:
Mesmo em meio a todas as lutas, decepções, uma história de dor e sofrimentos; temos um Deus de misericórdia a quem podemos recorrer.
continue crendo, não permita que nada abale a sua fé, Deus está atento a tua

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vale apena naufragar!

TEXTO: Mateus 14:22-33

1) PORQUE PEDRO QUIS IR ATÉ JESUS?

a) Porque qualquer coisa era melhor do que a rotina do barco.
b) Porque qualquer coisa era melhor do que a tempestade.
c) Porque ele queria conhecer o sobrenatural de Deus.
d) Porque seu alvo era Cristo, e não o mar!!!

2) SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS

- Pedro pulou no mar porque creu em algo inusitado
- Pedro não sabia o que estava por vir, mas sabia QUEM estava o chamando.
- Pedro abriu da rotina, pelo novo de Deus.

3) É NECESSÁRIO EXPERIMENTAR O NAUFRÁGIO!

a) O Que passou pela cabeça de Pedro quando estava afundando.

- Jesus me abandonou.
- Ninguém me ajuda (família, pastor, irmão, discípulo, patrão).
- O tempo passa e nada acontece.
- Não tem como voltar, e nem como avançar.
- Vou morrer.

b) O que passou na cabeça de Jesus quando Pedro estava afundando.

- Ele não conhece seus limites.
- Ele não sabe que vou entrar no momento certo.
- Logo logo eu e ele estaremos andando de cabeça erguida, sobre as águas.

4) JESUS CHEGA NO MOMENTO EXATO!

- Quando Pedro perdeu a fé! (Homem de pouca fé).
- Quando Pedro tinha ABSOLUTA CERTEZA que não teria mais jeito.
- Quando o espírito da morte e os corvos estavam rondando Pedro.
- Quando todos estavam prontos para zombar do Naufrágio de Pedro.

RESPIRE FUNDO, E SE ENCHA DE ESPERANÇA – ELE VEM TE SALVAR!!!

- É como levar um caldo...
- Ele vai te levantar a um nível de exaltação.
- Você dará a mão a Jesus, e levará a paz para o barco!
- Você voltará dizendo a todos: VALEU APENA CADA INSTANTE DA AVENTURA COM MEU JESUS!!!!

As 8 Peneiras

TEXTO – Filipenses 4.8 – “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”.

INTRODUÇÃO:
Depois de exortar a igreja de Filipos, devido a alguns pequenos problemas que começavam a preocupar, o apóstolo Paulo deixa a instrução para uma igreja sadia e próspera. Essas instruções podem ser comparadas a uma pilha de peneiras formadas por 8 peças, onde só é utilizado o material que atravessa todas as oito. E cada peneira retém o material que não ultrapassou sua malha. Assim, algo que ficou na primeira peneira, pode ser triturado a fim de ser aproveitado.
Vejamos a descrição dessas peneiras:

1. VERDADEIRO: Está de acordo com as Escrituras, principalmente de acordo com Jesus Cristo (“Eu sou a Verdade”). É preciso fugir tenazmente daquilo que chamamos MEIAS-VERDADES, que são ainda mais perigosas do que as MENTIRAS.

2. HONESTO: Aquilo que pode estar sob a luz. Algo que é elogiável, em oposição à leviandade, falsidade, maquinações secretas, etc.

3. JUSTAS: A justiça deve ser na horizontal (entre os homens) e na vertical (entre Deus e nós). A Deus o que é de Deus e aos homens o que é dos homens. A bíblia diz: “A ninguém devais, senão o amor.”

4. PURAS: A palavra pura indica castidade, em oposição à qualquer tipo de imundície, obscenidade. Somente o sangue de Cristo pode nos limpar de toda impureza.

5. AMÁVEIS: Que servem para promover o amor entre as pessoas. Em oposição às discórdias, contendas, iras, ódios.

6. DE BOA FAMA: Algo de que se fala bem, que pode estabelecer um bom nome. Provérbios 22.1, fala que “mais vale o bom nome do que as muitas riquezas.”

7. VIRTUDE: algo que expressa as qualidades boas, em oposição aos vícios, que alimentam os defeitos. E finalmente ...

8. LOUVOR: as coisas que merecem elogios, que são louváveis. Em oposição às maquinações e escaramuças. Lembre-se que Deus habita no meio dos louvores.

CONCLUSÃO:
Quanto maior o número de pessoas buscando obedecer a instrução do apóstolo Paulo, mais a igreja vai ser fortalecida. Haverá mais compreensão e amizade entre as pessoas e a presença de Deus vai ser muito mais percebida. A igreja de Filipos obedeceu essa instrução e veio a tornar-se uma das mais elogiadas da história.

Os quatro espíritos que sugam o sangue da igreja

Texto: Provérbios de Agur - 30:11-14

11 Há daqueles que amaldiçoam a seu pai e que não bendizem a sua mãe.
12 Há daqueles que são puros aos próprios olhos e que jamais foram lavados da sua imundícia.
13 Há daqueles—quão altivos são os seus olhos e levantadas as suas pálpebras!
14 Há daqueles cujos dentes são espadas, e cujos queixais são facas, para consumirem na terra os aflitos e os necessitados entre os homens.
15 A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam, sim, quatro que não dizem: Basta!
16 Elas são a sepultura, a madre estéril, a terra, que se não farta de água, e o fogo, que nunca diz: Basta!
17 Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos.

1. HÁ QUATRO MALDIÇÕES QUE ATINGEM A VIDA DA IGREJA

- Primeira geração: Geração que não honra sua paternidade espiritual.
- Segunda geração: Geração da hipocrisia, falsa santidade.
- Terceira geração: Geração dor orgulhosos e altivos.
- Quarta geração: Geração dos fofoqueiros, amaldiçoadores e maledicentes.

2. A SANGUESSUGA É UM ESPÍRITO DE COBRANÇA

Estes demonios sanguessugas são espiritos enviados para atingir aqueles que pecam nestas quatro maldições. Eles tiram a força e o vigor do crente, prejudicando diretamente a vida da igreja.

Veja como eles atuam em cada uma delas.

Na deficiência da cobertura espiritual: Sepultura (morte espiritual)
Na religiosidade: Madre estéril – falta de fruto.
No orgulho e altivez: Terra seca (lugares áridos)
Na maledicência, calunia a fofoca: Fogo estranho e consequente inferno.

3. NO ORIGINAL O TEXTO FALA: HÁ GERAÇOES

- Como funciona? Com a mesma arma que somos feridos, acabamos ferindo também... estes hábitos foram herdados de alguém. Talvez você tenha vindo de alguma igreja ou família que já praticava uma destas quatro iniquidades. Você só repetiu o que aprendeu.

- Trazemos maldições espirituais de religiosidade passada

4. REMOVENDO A SANGUESSUGA

- Ela remove suga e contamina o sangue.
- Ela é pegajosa.
- Algumas vezes elas saem voluntariamente.
- Sai com fogo (fogo de Deus).
- Sai com sal (testemunho de santidade legítima)

Nos versículos 18 e 19 mostram os que não tem heranças geracionais. Vivem sem rastros passados.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Os Sete Tipos De Namoros Que Fogem Do Padrão De Deus

1. Namoro entre adolescentes - Cantares 2.7

2. Namoro com descrente - I Coríntios 6.14-18

3. Namoro sem a bênção dos pais - Provérbios 6.20-24

4. Namoro sem a confirmação de Deus - Salmo 37.3-7

5. Namoro sem limites físicos - Provérbios 20.21 e Ezequiel 23.3

6. Namoro sem afinidades - Amós 3.3

7. Namoro para "ficar" - II Timóteo 2.22

Aprendendo Com O Reis Ezequias A Superar Limites..

Texto: Isaías 38.1-9

1. Uma notícia assustadora, v.1a
2. Uma ordem urgente, v.1b
3. Uma decisão sábia, v.2
4. Uma reivindicação legal, v.3
5. Uma resposta desejada, v.4,5
6. Uma promessa de livramento v.6
7. Um sinal profético, v.7,8
8. O cântico da vitória, v.9

Os Quatro Erros De Roboão

TextO: I Reis 12:8,21

1. Ele desprezou os conselhos dos anciãos, v.8

2. Ele tratou o povo com dureza, v.13


3. Ele não deu ouvidos ao povo, v.15

4. Ele incitou a guerra entre as tribos, v.21

REVELAÇÕES NA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Texto: Lc 10:34


AS ATITUDES DO HOMEM
1-O Homem Desceu. Ne 6:3 / Lc 4:9
2-O Homem Saiu De Jerusalém (centro da vontade de Deus)
3- O Homem Foi Para Jericó( Lugar amaldiçoado) velho mundo e passado..

AS AÇÕES DO SALTEADORES
1-O Homem Foi Roubado..ele vendeu tudo pra não voltar mais.
2-O Homem Foi Espancado.
3-O Homem Ficou Ferido. (Geração de pessoas feridas..)
4-O Homem Ficou Despido (perda do respeito próximo)
5-O Homem Ficou Semi- Morto(tempo das vidas indecisas)

A INCAPACIDADE DA RELIGIÃO
1-Sarcedote.(O que levava Diante de Deus as Ofertas e Pecados Do Povo)
2-Levita.(Adorador,Poeta,Instrumentista-O Conduzia Deus Pra perto Do Povo)
AS 7 ATITUDES DO BOM SAMARITANO
1-Ele Se Aproximou
2-Ele Curou-lhe As Feridas
3-Ele Pois o Ferido Sobre Seu Próprio Animal(Nova Direção)
4-Ele O Levou Para Uma Hospedaria (Tempo Rápido de Cura)
5-Ele Passou a Noite Próximo ao Ferido (No Dia seguinte..)
6-Ele Pagou o Tratamento..(No Calvário seu Sangue Pagou o Nosso Preço)
7-Ele Assegurou a Sua Volta...Eu Voltarei... Jo 14:1,2

O BARCO DE PEDRO E NÓS

Texto: Lc 5:1,7

Introdução; Lucas narra esta história,Lucas nasceu em Antioquia Da Síria. Lucas era letrado e médico. Cl 4:14. Lucas nunca se casou ou teve filhos. O nome Lucas vem do Latim, que quer dizer Luminoso, Que traz a luz, o conhecimento (At 1:1,2). Lucas foi um fiel companheiro de Paulo, e caminhou com ele durante vários anos em que Paulo implantou igrejas através da evangelização por onde passou. Fm 24 O nome Lucas aparece na Bíblia três vezes. Cl 4:14/ Fm 24/2 Tm 4:11. Lucas esteve nos momentos mais difíceis e finais da vida do apóstolo Paulo. 2 Tm 4:11 Lucas Escreveu Lucas e Atos dos Apóstolos. Lucas morreu aos Oitenta e Quatro anos de idade na Boeotia na Grécia Antiga.

O BARCO DE PEDRO E NÓS!!
O BARCO QUE TRABALHOU E NADA PRODUZIU (Visão Da Frustração)
O BARCO QUE FOI ESVAZIADO (Visão Da Incompreensão)
O BARCO QUE ESTAVA ENCALHADO NA PRAIA (Visão Do Descaso)
O BARCO QUE ESTAVA VAZIO PERTO DE OUTRO VAZIO (Visão da Má Companhia)

O QUE JESUS FARÁ COM O BARCO DE PEDRO.
1-JESUS VÊ AONDE O BARCO ESTÁ
2- JESUS VÊ A UTILIDADE DO BARCO
3- JESUS MANDA RECOLOCAR O BARCO EM SEU LUGAR
4- JESUS ENTRA NO BARCO
5- JESUS PREGA AS MULTIDÕES DE DENTRO DO BARCO
6- JESUS QUER O BARCO DE VOLTA NO LUGAR DA SUA DERROTA
7- JESUS ENCHE O BARCO
8- TODO BARCO CHEIO, QUER VÊ OS OUTROS BARCOS VAZIOS,SEREM CHEIOS.