quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Espírito dos Vencedores

Is 40:30-31

INTRODUÇÃO: Quem deseja ser um vencedor? Vencedor nos estudos, trabalho, casamento, na criação dos filhos, em meio às tentações, em meio às drogas?

Os livros mais vendidos hoje são os chamados livros de “Auto-Ajuda”. São aqueles que prometem desvendar os segredos do sucesso. Muitos estudos já foram desenvolvidos e várias teses defendidas tentando revelar o segredo do sucesso. Muitos livros biográficos são escritos sobre a vida de pessoas de sucesso, de vencedores. Mas tudo isso não passa de análise humana.

Hoje vamos analisar o espírito dos vencedores, dos homens de sucesso da Bíblia e desvendar os segredos que os fizeram vencedores. Vamos analisar o espírito dos vencedores baseado naquilo que nos ensinou e nos revelou o próprio criador dos vencedores – Deus.

Você sabia que todos nós fomos criados por Deus para Vencer? Deus não fez ninguém para ser derrotado. Eu quero falar para vencedores, para aqueles que estão na rota do sucesso, para aqueles que desejam ser vitoriosos.

TRANSIÇÃO: O texto básico afirma que aqueles que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fadigarão. Então se somos vencedores e almejamos conquistas cada vez maiores é necessário que esperemos em Deus. Só assim, poderemos triunfar. Só quem espera em Deus tem o espírito dos vencedores:
I - UM VENCEDOR ENFRENTA AS ADVERSIDADES DE CABEÇA ERGUIDA

O sol nasce para todos: “O sol nasce sobre maus e bons...” (Mt 5:45). A Adversidade pode bater à sua porta, mas não se preocupe, você é vencedor. A grande questão é como você vai enfrentá-la. Como um vencedor ou como um perdedor?

• Para o perdedor: está tudo acabado; desisto; chegou meu limite; esse problema é insolúvel; já vi que não dá para mim; estou derrotado!

• O Vencedor diz: ainda dá para recuperar; ainda dá para reconstruir; vou continuar; vou buscar forças em Deus, vou superar e conquistar - Isaías 40:31.

Vamos dizer em alto e bom som: vou lutar e vou vencer. Não sei como, mas Deus vai dar um jeito; Não cheguei até aqui para perder!

Exemplo de perseverança, de garra:

• Lars Grael perdeu a perna e vai voltar a concorrer num barco. Eis um Vencedor. Não se aposentou por causa de um problema, mas avançou.

• O patriarca Jó perdeu tudo o que possuía, até mesmo a saúde - Jó 13:13-15. Veja o que ele afirmou: “... ainda que me mate, NELE esperarei”. Ele esperou em Deus para mudar a sua sorte. E Deus mudou - Jó 42:10 e 12. Depois dessa experiência, ele agradeceu a Deus porque agora passou a conhecê-lo face a face! - Jó 42:5.

• O Salmista chegou a dizer (SL 119:67 e 71): “Foi-me bom ter sido afligido...”! O homem, a mulher e o jovem de sucesso tiram vantagens até das adversidades.

Como você enfrenta as adversidades? Elas poderão tentar atravessar o seu caminho, mas não se esqueça que você é vencedor. Veja o que Paulo disse em Rm 8:35-39.
II- UM VENCEDOR ENFRENTANDO APARENTES FRACASSOS

Davi enfrentou grandes fracassos:

• Vida Espiritual: caiu em pecado, adulterou, matou covardemente, mas vejamos como age um vencedor: SL 51:1-4 e 11-12. Você já caiu na sua vida espiritual? Então se prepare para se levantar.

• Vida Familiar: fracassou como pai, esposo (deixou sua mulher Mical), mas Deus o levantou e o colocou na árvore genealógica do Rei Jesus!

• Vida Profissional: fracassou como rei, cometeu erros, abandonou seu posto fugindo do seu filho Absalão; mandou contar os filhos de Israel sem aprovação de Deus; mas Deus o trouxe de volta ao trono.

Você já enfrentou fracassos na sua vida, no seu trabalho, na sua vida profissional ou sentimental?

Sabe qual é o segredo? I Reis 2:1-3.

Abraão Lincoln enfrentou 28 anos de sucessivos fracassos para finalmente obter sucesso, quando em 1860 tornou-se presidente dos EUA e ainda não teve um presidente melhor do que ele nos Estados Unidos.

Os aparentes fracassos na vida de um vencedor são apenas experiências acumuladas para a vitória que está por vir. Veja o que Paulo disse: I Co 15:57 e II Co 2:14.

Tem alguém aqui que já fracassou? Ou que está se sentindo fracassado? “Deus vai fazê-lo um vencedor! Não desista”.
III- UM VENCEDOR ENFRENTANDO MOMENTOS DE DESÂNIMO

Uma das histórias mais belas de vitória, de coragem e de determinação em nome de Deus é a do profeta Elias (I Reis 18): Elias se apresenta a Acabe e lança-lhe uma palavra desafiadora - I Reis 18:17-19; Ele escarneceu e derrotou os profetas de Baal, mas ao vir Jezabel, sabem o que ele fez? Fugiu (I Reis 19:4).

Você, jovem vencedor, já enfrentou uma situação de medo? Você já sentiu desânimo na sua vida? Já pensou em desistir do casamento, do seu trabalho, desistir de evangelizar, desistir de orar? Até mesmo desistir da vida? Pois o vencedor Elias pensou em desistir até da vida!

Elias se colocou diante do Senhor quando enfrentou o medo (espírito de medo) que o levou a uma profunda depressão e quase o matou. Mas alguém com o espírito vencedor ninguém consegue derrotá-lo!

Deus não trata vencedores como “coitadinhos, como uma mãe superprotetora que vai brigar pelo filho, que faz denguinho. Deus disse a Elias: levanta-te e come.

Deus perguntou: Que fazes aqui? Depois Deus lhe Fala: Vem cá fora. E mais uma vez: Vai, Volta... (I Reis 19:15).

Deus recuperou o ânimo de Elias, concedendo-lhe uma experiência sobrenatural - I Reis 19:11-15. “Só os vencedores crêem no sobrenatural de Deus, os derrotados duvidam do Poder de Deus”.

Elias obedeceu a Deus. Só os vencedores obedecem a voz de Deus - I Reis 19:11 e 15: “Vem cá Fora! Vai, Volta”. E Elias Obedeceu.

CONCLUSÃO: O sucesso só depende de você! O sucesso depende de cada um de nós! O sucesso nos é oferecido por Deus! É pegar ou largar! Não existe sucesso sem Deus! “Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida ou alma?” (MT. 16:26). O Sucesso começa quando entregamos a nossa vida totalmente nas mãos de Jesus. O Sucesso começa quando reconhecemos e declaramos que precisamos de Deus sempre.

domingo, 11 de outubro de 2009

Presbíteros são Ministros da Palavra

No livro "Introdução à Teologia Sistemática", de Eurico Bergstén, publicado pela CPAD em 1999, lemos na pg. 270 (pg. 229 da atual edição):

"Os presbíteros tomavam parte ativa no apascentamento da igreja (cf. At 20.28) e também no ensino, pois uma das qualidades exigidas do candidato ao presbitério era que fosse 'apto para ensinar' (cf. 1 Tm 3.2). Os presbíteros constituíam um corpo auxiliar no governo da igreja, sob a presidência do pastor. Convém salientar que os ministros também se consideravam presbíteros. O apóstolo Pedro escreveu para os presbíteros que ele também era presbítero (cf. 1 Pe 5.1), e o apóstolo João considerava-se ancião (cf. 2 Jo 1) ou presbítero (cf. 3 Jo 1). Apesar de os presbíteros não serem ministros da Palavra, os ministros, necessariamente, eram presbíteros. Assim ficava distinguida a liderança que lhes fora dada por Deus."

Gostaria de fazer alguns comentários, acerca do referido texto;

1. Entendo que os presbíteros não constituíam apenas um "corpo auxiliar no governo da igreja sob a presidência do pastor". À luz do Novo Testamento, o presbítero poderia ser o próprio pastor:

"Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória." (1 Pe 5.1-4)

A designação "pastor", do grego poimen (ποιμήν), fala-nos da atividade de "cuidar do rebanho", que envolvia: alimentar, guiar, cuidar (cf. VINE, p. 856, 2003). Dessa forma, os presbíteros, do grego presbuteros (πρεσβύτερος), literalmente "homem idoso, ancião, os que cuidam espiritualmente da igreja" (idem, p. 396, 2003), que assim exerciam seus presbitérios, eram chamados de "pastor".

2. Não havia a citada distinção entre "ministros" e "presbíteros". Os presbíteros eram também ministros. Nem mais, nem menos que isso.

3. O pastor que "presidia", na realidade, sempre que exercia essa função, era chamado de "bispo", do grego episkopos (ὲπίσκοπος), "literalmente, 'inspetor' (formado de epi, 'por cima de', e skopeo, 'olhar' ou 'vigiar', é encontrado em At 20.28; Fp 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25. (VINE, p. 434, 2003).

4. Existe uma aparente dificuldade, no texto aqui questionado. A Declaração "uma das qualidades exigidas do candidato ao presbitério era que fosse 'apto para ensinar' (cf. 1 Tm 3.2)", parece entrar em contradição com "Apesar de os presbíteros não serem ministros da Palavra [...].

5. Por fim, na obra "O pastor pentecostal: um mandato para o século XXI", também publicado pela CPAD, na pág. 110, encontramos o seguinte:

"Alguns aludem a 1 e 2 Timóteo e Tito como o "Manual do Pastor", por causa das preciosas instruções e qualificações dadas ao ministério e à igreja. Em 1 Tm 3, há orientações muito específicas a todo aquele que aspira ao pastorado. Observe a afirmação que segue: "Para efeito de esclarecimento, os títulos 'bispo', 'presbítero' ou 'ancião' e 'pastor' são usados intercambiavelmente na Escritura e referem-se ao mesmo ofício, mas expressam responsabilidades diferentes, como supervisão administrativa, liderança espiritual e ministério, bem como alimentar e atender o rebanho de Deus. Em Atos 20, todos os três conceitos - bispo, ancião e pastor - são usados em referência aos líderes da igreja em Éfeso." (TRASK et ali, p. 110, 1999)

Dessa forma, parece que tudo fica esclarecido, cabendo, salvo melhor juízo, uma nota teológica de esclarecimento nas próximas edições de "Introdução à Teologia Sistemática", de Eurico Bergstén, este que foi um grande baluarte e mestre das Assembléias de Deus no Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

BÍBLIA. Português. A Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004. Revista e atualizada no Brasil, 2. ed.

MENDES, José Deneval. Teologia Pastoral. 9 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

TRASK, Thomas E. et ali. O pastor pentecostal: um mandato para o século XXI. Trad. Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário VINE: o significado exegético e expositivos das palavras do Antigo e Novo Testamento. Trad. Luís Aron de Macedo. 2. ed. Rio de Janeiro, 2003.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Lenço dobrado

Porque Jesus dobrou o lenço?

Porque Jesus dobrou os lençóis do sepulcro depois de sua ressurreição?
Eu nunca notei isto......
João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
Bem - cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara, disse ela, ´´Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram. ´´
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis lá, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem que haver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.
Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: ´´Eu terminei.``
Eu não sabia a respeito....
Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque ... o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”
Ele está voltando!
Durante esta Semana Santa, eu oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele está voltando algum dia.
Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O homem e o prumo de Deus

(Am 7.7-9)

INTRODUÇÃO

- Prumo é uma linha com um peso na extremidade (ferramenta indispensável ao pedreiro). Serve para verificar a verticalidade de uma parede (evitar parede com barriga, banheiros que criem poças etc.);
- E você sabe para que serve o prumo de Deus? O que é o prumo de Deus?

TRANSIÇÃO

- Autor: Amós. Homem simples. Pastor, vaqueiro e agricultor, colhedor de figos silvestres. Vivia uma vida tranqüila na zona rural, na vila de Tecoa, pertencente ao reino de Judá;
- Não teve uma educação formal para se tornar profeta, não tinha parentes profetas, mas mesmo assim o Senhor o chamou, tirou-o do seu conforto e o mandou profetizar às nações estrangeiras e a seu próprio povo, mas com ênfase em Israel;
- Ou seja, teve que sair de sua casa, andar vários quilômetros, para entregar a palavra de Deus;
- Tempo: 8º século antes de Cristo. Época do Reino Dividido. Israel forma o reino do Norte, enquanto Judá o reino do Sul. Após o racha sob o governo de Roboão, o primeiro reino não seguiu a linhagem dos reis davídicos, mas o segundo sim, e passaram a ter algumas animosidades, o que enfraqueceu a nação e favoreceu a investida de alguns inimigos externos;
- No entanto, no momento que Amós escreve, ambos os reinos passavam por um momento de prosperidade econômica, tinham uma máquina estatal razoavelmente bem organizada, não eram perturbados por ameaças externas e também não queriam brigar entre si, e, por incrível que pareça, eram muito religiosos;
- Israel declaradamente adorava bezerros de ouro e baalins, e Judá mantinha-se, pelo menos oficialmente, dizendo adorar o Senhor, mas com contradições tremendas;
- Mensagem: arrependimento e buscar o Senhor. Amós mostra como Deus vê o povo, e também com algumas figuras mostra como Deus se manifesta de forma inteligível, figuras essas na maior parte ligadas ao mundo rurícola ou selvagem;
- Amós então vai dizer que o Senhor é:

1) Um leão que ruge de Jerusalém;
2) Criador dos montes e dos ventos;
3) Deus dos Exércitos;
4) Indiretamente, o noivo, ao dizer em 4.2 “Caiu a virgem de Israel”;

- E dentro dessas ricas imagens Amós vai falar aqui que o Senhor está sobre um muro construído com a ajuda do prumo, e que vai passar o prumo sobre esse muro;
- Imediatamente, ele diz que não mais vai passar por entre o povo de Israel, prometendo assolar os altos de Isaque e os santuários de Israel, bem como passar a espada na casa de Jeroboão;
- Que se pode concluir?

1) Deus era o pedreiro, que construiu o muro e que estava sobre o muro;
2) Israel era o muro, portanto, foi um povo formado por Deus e que continuava, quisesse ou não, sob o domínio de Deus;

- MAS O QUE ERA O PRUMO? Duas opções:

1) a Assíria, povo que veio e destruiu Samaria 50 anos depois;
2) a Lei de Moisés;

I. O PRUMO DE DEUS – INSTRUMENTO DE EDIFICAÇÃO

- Para subir uma parede, precisa-se do prumo, para evitar que ela suba torta, defeituosa, e fique assim insegura;
- O texto começa declarando que Amós viu “o Senhor sobre um muro levantado a prumo”, “construído ao rigor do prumo” (7.7), e que esse prumo estava “na mão do Senhor”;
- Como entender essa afirmação? Como Israel foi edificada no rigor do prumo?
- Moisés registrou no Gênesis que Abraão foi escolhido dentre as nações para ser bênção, e se multiplicar. Essa promessa, depois de idas e vindas, foi cumprida depois que o neto de Abraão, Jacó, desceu com toda a sua família (cerca de 70 pessoas) ao Egito, e lá fixaram residência, vivendo ali por 400 anos, onde ser tornaram uma nação forte e numerosa, mas oprimida pelos faraós egípcios;
- Deus viu a opressão de Israel no Egito, e lembrou da promessa de fazer de Abraão uma grande e independente nação, de onde sairiam reis, e não vassalos. Diante disso, levantou um libertador, Moisés, que os guiou do Egito até pouco antes da entrada em Canaã;
- Foi durante esse trajeto que Moisés recebeu de Deus a Lei, os 613 mandamentos morais, rituais e civis que os israelitas deveriam cumprir;
- A Lei de Deus foi dada para construir um correto relacionamento entre Israel e Deus e entre os próprios israelitas. Para padronizar as relações, para evitar desvirtuamentos, injustiças, tortuosidades. Para enfatizar que liberdade envolve responsabilidade; liberdade envolve limitação;
- Esses mandamentos, que serviriam para fazer com que Israel crescesse, tomasse posse e se desenvolvesse na terra que o Senhor tinha lhes dado podem ser resumidos em 10, resumidos nas tábuas da lei, e que podem ser divididos em duas partes:

1) os 04 primeiros se referem ao nosso relacionamento com Deus, onde devemos:

. Evitar a idolatria (não ter outros deuses e não fazer imagens);
. Não tomar o nome de Deus em vão;
. Reservar um dia na semana para adoração a Deus;

2) Os 06 últimos enfatizam a relação entre os homens, destacando:

. A honra aos superiores (honrar pai e mãe);
. Respeitar a vida (não matar), até mesmo ao ponto de perdoar os que lhe ofendem;
. Respeitar a os votos feitos, as palavras empenhadas e os compromissos assumidos (não adulterar);
. Respeitar a propriedade e os bens do outro (não furtar), destacando-se aqui a não exploração dos pobres pelos ricos;
. Falar a verdade (não dar falso testemunho);
. Contentar-se com aquilo que tem recebido de Deus (não cobiçar);

- Posteriormente, resumiu-se tudo isso em dois: 1) amar a Deus com todo o teu coração, alma, força e entendimento (Dt 6.5); 2) amar o próximo como a si mesmo (Lv 19.18);
- Seguir isso faria do povo de Israel um povo abençoado, aprumado, reto, justo, direito;
- Daí entendemos que Israel foi construído conforme a planta de Deus, cumprindo as profecias dadas a Abraão, Isaque e Jacó. Deus fez a planta original. Israel começou bem, conforme o plano de Deus.
- Concluímos então que:

1) Deus é reto (por isso o prumo está na sua mão) e sua santa Lei (o próprio prumo que ele segura) pode prover um crescimento sadio na justiça, retidão, verdade;

2) a Lei reflete o caráter de Deus, ou seja, é santa, justa e boa (a Lei não é um peso);

3) a Lei foi dada a um povo livre, justamente para que não viesse a se tornar escravo outra vez;

II. O PRUMO DE DEUS – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

- Deus está em pé sobre o muro. O prumo está na mão de Deus. O profeta diz que Deus vai passar “o prumo no meio do meu povo de Israel”;
- Na NTLH, porém, a tradução ainda é mais clara, ao dizer que “meu povo não anda direito; é como um muro torto, construído fora de prumo”;
- Mas como é que pode? Afinal, não era o povo de Israel escolhido, o mais privilegiado entre as nações, que Deus chamou da escravidão no Egito e deu a terra de Canaã? E agora as coisas também não parecem que vão muito bem por Israel, sob o governo de Jeroboão II, e em Judá também, sob o comando de Uzias? Ambas as sociedades não prosperavam economicamente, não estavam em paz, sem instabilidade política?
- Só que tudo isso não é capaz de encobrir dos olhos de Deus os grandes podres que haviam no meio do povo, especialmente do reino do Norte. Não é capaz de ocultar de Deus que a nação estava fora da vontade de Deus, por conseguinte, fora do prumo;
- De fato, Deus prometeu castigar a nação se ela se tornasse desobediente (3:1-2). Israel tinha um passado glorioso, mas, na época de Amós, não estava mais servindo ao Senhor. O problema foi simples – eles deixaram de andar conforme a vontade de Deus. Tanto que Amós pergunta “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (3:3);
- O povo se acostumou tanto com a sua prosperidade e o conforto que gozava que não conseguia nem imaginar um castigo severo. Não esperava a justiça de Deus, embora seus atos estivessem invocando a ira do Senhor sobre a nação rebelde;
- E Deus faz essa avaliação de que o povo estava desaprumado pela sua Lei, que é o padrão, o prumo que mostra o que deve ser corrigido, retificado, endireitado;
- E que coisas estavam fora do prumo?
- Os PALÁCIOS (dirigidos por homens soberbos; políticos que se achavam intocáveis, cultivando uma falsa segurança, achando-se protegidos);
- Os TRIBUNAIS (os juízes vendem o justo por dinheiro e condenam o necessitado por causa de um par de sandálias);
- O COMÉRCIO (vendiam o refugo do trigo; balanças enganosas; extorsão dos pobres; para eles o sábado e a Festa da Lua Nova era dia de perder a oportunidade de enrolar os outros);
- Os TEMPLOS (buscavam os ídolos de Betel e Gilgal e não o Senhor; os pais iniciavam os filhos no pecado, tendo relações com uma mesma mulher, e ainda por cima sobre as capas dos pobres; muito ritual, muito culto, muito dízimo, muita oferta, muita animação, mas nenhuma piedade, nenhuma vida com Deus);
- Os CONCEITOS errados em relação a Deus (venha o Dia do Senhor para que festejemos; somos privilegiados, somos os escolhidos; Deus está conosco, por isso estamos prosperando, não há ameaças de guerra – esqueceram que privilégio envolve responsabilidade; que riqueza pode não ser sinônimo de bênção, e sim de corrupção e pecado);
- A ESTRUTURA SOCIAL injusta e perversa (mulheres vaidosas que gastavam o dinheiro dos seus esposos, exigindo que estes explorassem os pobres para conseguir mais; ricos dormindo em casas luxuosas, de marfim; ricos com residências de inverno e verão, fazendo festas com liras e promovendo bebedeiras até altas horas da noite, enchendo suas casas de coisas inúteis, gastando com roupas desnecessárias; dinheiro esse que não era deles, mas dos pobres que eles extorquiam);
- O CORAÇÃO (não estavam nem aí para os profetas e nazireus; festejavam e nem se afligiam com a ruína dos pobres);
- Vemos então uma estrutura social desaprumada, uma moral desaprumada, uma práxis religiosa desaprumada, ao ponto do profeta convocar as nações vizinhas para testemunhar as maldades que se faziam no meio de Israel, que eram maiores do que nessas cidades que eram declaradamente pagãs (3.9-10);
- E porque tudo isso está desaprumado? Porque o povo fazia o contrário do que estava na Lei, o prumo de Deus, que, em resumo, manda amar o Senhor teu Deus de todo o coração, e amar o teu próximo como a si mesmo;
- Mas eu percebo que não são só eles que estão em débito com o Decálogo. Essa palavra vale para nós hoje. Também ainda hoje tem muitas coisas fora do prumo. E ao ver as coisas fora do prumo, Deus não consegue ficar calado!

- Lideranças desaprumadas – O STF deu muita alegria ao povo com a decisão, mas na outra semana o corporativismo e hipocrisia falaram alto na sessão que deliberou pela manutenção do mandato de Renan Calheiros (antes, durante e depois);

- Ética desaprumada –

. Toda forma de amor é válida (LULA);
. Ministério da Saúde e ABORTO;
. CASAMENTO com duração máxima de 07 anos na Alemanha. A solução não é o amor;

- Manifestações artísticas desaprumadas –

. Quadro com Jesus fazendo sexo com Madalena;
. Músicas imorais, de péssimo gosto, que celebram adultério (funk), sexo sem compromisso (Kid Abelha) e suicídio (Mason);
. Novelas que incitam os pecados (sete pecados);
. Desenhos que incitam o pecado (Rei Leão; Mickey);
- Lares desaprumados –

. Relação marido/mulher: responsabilidade (casado querendo ser solteiro; mulher pensando que casou com o pai); empréstimos; gastos com futilidades; dialogar só na frente do juiz;
. Relação pais/filhos (pais que incitam filhos ao pecado - Cartório; adolescentes que tem filhos já esperando o dinheiro do bolsa-família, ou então insuflados pela mãe, para ter uma boa pensão; jovens que passam 18 horas em frente a um computador, e quando a mãe chega para desligar ele parte para agressão; ou então como outro que diz que vai porque pelo menos assim não perturba o pai e a mãe);
. Relação entre irmãos (ciúmes; chantagem; autocomiseração);

- Estrutura social desaprumada –

. FGV apontou redução de 6% na faixa da pobreza (ou dos miseráveis), entre 2005 e 2007. Mas ainda assim temos 36 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de 125 reais por mês;
. Empresários enriquecem ilicitamente, vendendo produtos falsificados, escravizando os seus empregados, vivendo para construir impérios financeiros (COLETIVOS DE NATAL);
. Socialights têm uma vida cheia de futilidades, gastando milhares e milhares de reais com o seu cachorrinho, ou fazendo plásticas (quando precisam de plástica no caráter);
. A violência campeia a nossa nação. Nossa média anual de homicídio está entre as maiores do mundo. Na Itália, só para que tenhamos uma idéia, para cada 100 mil pessoas, 1 é assassinada. No Chile esta estatística vai para 1,7, nos Estados Unidos, 5,6. Já no Brasil encontramo-nos na surreal marca de 27 brasileiros mortos mediante homicídio para cada 100 mil pessoas;
. A vida humana é banalizada e desprezada ao ponto de se pegar uma criança, se arrastar por quilômetros, e ao ser avisado dizer que “é o nosso Judas”; ao ponto de alguns mauricinhos, filhinhos de papai, descerem de um carro e espancarem uma trabalhadora honesta por pensarem que ela era uma prostituta - como se isso justificasse -, e depois vai dizer que são crianças;
- Conceitos desaprumados – Conceitos errados acerca de Deus e do Seu Filho.

. Para uns, Deus não existe (LOBÃO);
. Para outros (CDV), Jesus não ressuscitou, ou não é o Filho de Deus (A PROVA ESTÁ AQUI);

- Igrejas desaprumadas – Instituição, líderes e pessoas.

. Em alguns casos, no tocante a doutrina. Teísmo Aberto; Bênção de Toronto; Prosperidade (sua fé tem que funcionar);
. Em outros, o problema de relacionamentos. Não há compromisso (crentes rebeldes, que não entendem que depois da liturgia do culto começa a liturgia da vida), não há perdão (é fogo puro);

- E quando esse povo desaprumado tem chance de se aprumar, cadê que vem para a Escola Dominical? Cadê que freqüenta os trabalhos da Igreja? Cadê que se dispõe?
- Tudo que foi falado está claro: da mesma forma como faz o pedreiro (constrói a parede e para verificar se está certa, alinhada, ele utiliza do prumo – o prumo vai mostrar onde houver tortuosidade), quando Deus coloca o Seu prumo em nossa vida, ou na vida de nossa igreja, Ele também vai revelar esta ou aquela falha, que precisa ser tirada.
- Disso tudo, eu tiro três lições:

1) Quem tem o direito de passar o prumo é Deus. Não sou eu, nem muito menos a sociedade. Temos esse costume. Medimo-nos pelo nosso próprio prumo ou pelo prumo dos outros;

2) O prumo continua o mesmo. A palavra de Deus não mudou. A mesma medida usada na construção é utilizada para fiscalizar a obra séculos depois. Deus voltou, séculos depois da construção original de Israel, para ver se o edifício ainda estava reto segundo a planta original. Deus não procurava alterações e “melhoramentos” humanos. Ele queria um povo fiel às instruções originais;

3) Se Deus passar o prumo na minha vida, o que ele vai encontrar? Nos meus pensamentos, nas minhas conversas, nas minhas ações, no meu caráter, nas mensagens do meu celular? Estarão de acordo com o padrão de Deus;
III. O PRUMO DE DEUS – INSTRUMENTO PARA DEMOLIÇÃO

- Mas espere aí: prumo para destruir? Como é que pode?
- É simples: se um pedreiro verificar que o muro ficou torto, o que ele faz? Derruba, ante o fato que o prumo está atestando;
- Voltando para o texto, veremos que Deus diz que colocará um prumo no meio de Israel e que “jamais passará por seu povo” outra vez. O que significa essa expressão?
- Na primeira das visões desse capítulo, Amós viu gafanhotos prontos a destruir a colheita (7.1-3). Ele intercedeu e Deus recolheu a mão para não destruir. Na segunda visão, ele viu um fogo que devoraria tudo a sua frente (7.4-6), provavelmente referindo-se a uma grande seca. Amós intercedeu novamente, e Deus mais uma vez não executou o juízo;
- Mas agora ele vê Deus com um prumo na mão, dizendo que não vai mais passar por Israel. Isto é: não vai poupá-los do juízo como das outras vezes;
- Em outros vocábulos: dessa vez, não passa. O juízo é certo. Deus esclarece que vai começar com os lugares talvez mais inesperados. O lugar dos religiosos (altos de Isaque e santuários de Israel) e depois o lugar dos poderosos (casa de Jeroboão), evidenciando que nem religião nem poder isentam o homem do juízo de Deus;
- Em lugar de festas, luto; em lugar de cânticos, uivos e lamentações; em lugar de roupas caras e coroas sobre a cabeça, pano de saco e cinza; em lugar de vida, um chão repleto de cadáveres;
- E para completar, sabe o lugar onde isso ia acontecer, onde eles estariam e seriam pegos de surpresa, os políticos, os sacerdotes, os empresários, as mulheres de alta posição? Dentro do templo. Veja Am 9.1-2;
- Agora, por que esse tratamento de choque? Se você olhar Dt 29.10-29 você vai entender o porquê desse tratamento de choque;
- Você entende agora, querido? O povo foi avisado séculos antes por Moisés, e mesmo assim seguiu o caminho não indicado. Israel procedeu como aquele que vê uma garrafa com uma caveira e... 50 anos depois Samaria veio ao ao chão pelas mãos do Império Assírio!
- E eu quero transportar isso para os dias de hoje: hoje, se rejeitarmos a palavra de Deus, a conseqüência é muito mais grave. Hb 10.28-31 “Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: ‘A mim pertence a vingança; eu retribuirei’. E outra vez: ‘O Senhor julgará o seu povo’. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo”;
- O INFERNO É MUITO PIOR QUE QUALQUER DESGRAÇA!
- Será que você entende agora a gravidade de só vir aqui domingo após domingo, e não tomar uma decisão? De terminar o culto, apertar a mão do pregador, dizer que amou a mensagem, adorou os cânticos, e não tomar uma decisão?
- Será que você entende a gravidade de ficar aqui encenando, fazendo teatrinho, passando uma hora, fingindo que é crente, só para dar satisfação a sua mãe ou a seu pai? Saiba que ser presbiteriano não é suficiente;
- Será que você não entende que o prumo de Deus pode passar na sua vida a qualquer hora autorizando a demolição e a destruição de todas as coisas erradas em que você tem colocado a sua confiança?
- Três são as lições:

1) Não abuse da paciência de Deus, pois um dia ela acaba. Tem gente que peca um pouquinho hoje, outro amanhã, não se arrepende, morre no pecado, e os outros acham que acender uma vela depois de morto vai resolver;

2) O juízo de Deus é certo (não vou poupar), iminente (cesta de frutos de verão) e inescapável (não adianta tentar se esconder na religião, no poder, no dinheiro, como fez o povo de Israel - Am 9.1-4);

3) Não jogue fora as oportunidades. (Amazias teve o privilégio de ouvir Amós em primeira mão e desdenhou, mas depois Am 7.17 – Voltaire e David Hume). A questão é simples: arrependa-se...
CONCLUSÃO

- Como reconstruir a nação de Israel? Como reedificar o muro que foi derrubado?
- A solução está no pedreiro! Am 9.11-15 diz... Amós fala de um tempo em que os israelitas seriam trazidos de volta, reunidos, reparados, reedificados e plantados na sua terra;
- Quem reergueria Israel dessa forma? Tiago responde em Atos 14.13-18 – A graça levanta e aceita o pecador; Jesus é cheio de graça e de verdade; Jesus aceita todo pecador por quem ele deu a vida, seja ele judeu ou gentio. Não é pelas obras da lei, mas pela graça!
- E é justamente o que Amós falou que Jesus proporciona:

. O Fim do muro de separação (9.12) - Igreja;
. O Fim do cativeiro da corrupção (9.13) - Éden restaurado;
. O Fim das expectativas frustradas (9.14) - Realização;
. O Fim da insegurança (9.15) - Glorificação;

- Ilustração (Forca)
- Eu quero dizer uma coisa: olhe para dentro de você, querido. O que você vê? Uma pessoa desaprumada? Ou talvez um muro desmoronado? Não importa. O Filho do Pedreiro está aqui!

Chamado para fazer a diferença

Mal. 3.17



Introdução:- Há um povo, conhecido como o povo mais feliz da terra, que foi chamado para ser diferente, para marcar a diferença. Trata-se da Igreja de Cristo. Em um mundo de trevas, ela é luz. Onde tudo é insípido, ela é sal. Aprendamos sobre esta grande chamada:-

I – CHAMADO PARA SER DIFERENTE. – Jz. 13.3-25

- Três pessoas na Bíblia tiveram o nascimento anunciado por anjos (Jesus – Lc 1.26-38, João Batista – Lc 1.5-17 e Sansão - Jz 13.3).
- Os pais de Sansão eram profundamente espirituais:- 1) Recebeu por 2 vezes o Maravilhoso; 2) Quis saber como educar o filho. Jz 13.11,12
- Deus tinha um plano de fazer diferença em Sansão:- Nazireu: dieta especial/não beber álcool, não tocar animal morto, não cortar os cabelos
- Na mocidade, Sansão mostrou a sua luxúria – Jz 14.1-3 – Desceu e viu uma mulher dos filisteus: “Esta agrada aos meus olhos”. Não recebeu conselho dos pais. Seu festa de casamento, em todos os aspectos, foi uma tragédia: 30 homens morreram e ele perdeu a mulher. Jz 14.19,20
- O plano de Deus era: “Ele começará a livrar Israel da mãos dos filisteus”, mas Sansão preferiu não ser diferente. Igualou-se aos filisteus
- As três mulheres de Sansão: a que ele casou e perdeu para o outro (Jz 14.20); a prostituta anônima (Jz 16.1) e Dalila (Jz 16.4). Que trio !!!

II – O PREÇO PAGO POR NÃO FAZER A DIFERENÇA

Sansão gostava de brincar com fogo – Jz 15.4-6 – a morte da 1a. mulher.
Sansão gostava de brincar de amarrar – Jz 15.13 – Ainda possuía o Espírito de Deus e foi salvo. Jz 15.14-20. Era tempo de mudar de vida.
O anelo do crente é Jerusalém, mas Sansão ia para Gaza – Jz 16.1 e ali chegou a arrancar a porta da cidade: Deus dando a oportunidade / saída.
A afeição por Dalila e as quatro propostas. Dalila foi assalariada para derrotar Sansão= 1.100 peças de prata de cada príncipe.
a) Se me amarrar com sete vergas de vime – Sl. 42.7 – Um abismo.......
b) Se me amarrar com sete cordas novas – hora de lembrar da diferença
c) Se teceres sete tranças dos cabelos – Jz 16.13 – chegou perto demais.
d) Se cortar os cabelos – descobriu-lhe todo o seu coração – Jz 16.16 ss

III – CONSEQUÊNCIAS DE NÃO FAZER A DIFERENÇA

Perdeu o lugar em Israel e seu cargo de Juiz, indo morar com filisteus; Perdeu a visão; Desceu a Gaza; Perdeu o Espírito Santo e a alegria; Perdeu a liberdade, sendo amarrado com cadeias; Tornou-se escravo, moendo no cárcere e virou palhaço dos filisteus. Jz 16.20-31
Sansão foi usado para atrair público ao templo de Dagon (3.000). A Visão do Maravilhoso no ínicio e os sonhos dos pais de Sansão vieram por terra quando Sansão quis ser igual aos demais homens.
Conclusão:- Aprendemos que Sansão caiu nas mãos do Inimigo porque jamais caiu em si mesmo; dominou o leão, mas nunca dominou o próprio eu; Não quis a senda da retidão e deu voltas na moenda; Carregou os portões de Gaza e ali foi esmagado pelos pecados dela; gostava de folia e acabou por servir de palhaço. Deus nos guarde !!!

VENCENDO EM TEMPOS DE CALAMIDADE

Salmo 57.1



Introdução:- Vivemos em um mundo açoitado constantemente pelas calamidades. O salmista, já sem seu tempo, as enfrentava, usando de esconderijo as asas do Altíssimo. A Igreja de hoje também tem seu esconderijo:-

1. SAMARIA É CERCADA PELO EXÉRCITO DA SÍRIA
a) Inflação galopante, a fome do povo, cidade cercada - II Reis 6.24,25
b) A ira do rei o leva a pensar em matar o profeta Eliseu - II Reis 6.30,31
c) Eliseu profetiza abundância, o capitão descrê e morre - II Reis 7.1,2
d) A intervenção de Deus para cumprir sua Palavra - II Reis 7.6
Lição:- Precisamos anunciar a vitória em meio à calamidade.

2. UMA VIÚVA EM ESTADO DE CALAMIDADE
a) A seca em Israel afeta Sidon. A anfitriã de Elias é uma viúva - I Reis 17.8-16
b) Acabe, o rei desviado, e o reflexo na nação de Israel - I Reis 16.30 e 18.21.
c) Foi Deus quem ordenou que a viúva fosse sustentadora - I Reis 17.9
d) Deus opera na necessidade - I Reis 17.14 A viúva creu na Palavra de Deus. Fez o bolo para Elias. O azeite e a farinha não se acabaram naquela casa.
Lição:- Na calamidade, é bom ficar com a Palavra de Deus.

3. ENFRENTANDO A CALAMIDADE NO CAMINHO
a) Os ventos contrários existem no caminho: Mateus 14.24; Atos 27.4.
b) Só a presença de Jesus traz calma à tormenta: Mateus 14.25; Atos 27.23.
c) Na calamidade, precisamos ouvir a voz de Cristo: Mateus 14.27; Atos 27.24.
d) Tem um abrigo seguro contra a calamidade: Mateus 14.29; Atos 27.39,44.
Lição:- Para sair da calamidade, precisa-se de uma visão de Cristo.

4. NEEMIAS, O CRENTE INCONFORMADO NA CALAMIDADE
a) A situação dos muros o fez jejuar e orar a Deus - Neemias 1.5-11
b) A petição de Neemias comoveu o rei e teve resposta - Neemias 2.4-8
c) É preciso agir e trabalhar na calamidade - Neemias 2.12,20; 4.6,21
d) Os inimigos desejam vê-lo na calamidade - Neemias 4.1-3; 6.1-2
Lição:- Orar, jejuar, interceder, agir: é o segredo da vitória da Igreja.

5. COMO VENCER EM TEMPOS DE CALAMIDADE ?
a) Ficando à sombra das asas do Altíssimo - Salmo 57.1; Salmo 91.1-10.
b) Conservando inabalável a nossa fé - II Timóteo 1.12; Romanos 8.31-39.
c) Contando constantemente com a presença de Jesus - Mateus 14.25
d) Deixando Jesus abençoar o nosso pão - Mateus 14.17-21.
e) Tendo a visão de um Cristo ressuscitado - Apocalipse 1.9-18

Conclusão: A Igreja e seus membros sempre enfrentarão momentos de calamidades, afrontas e perigos, porém, sempre será vitoriosa porque tem o maior recurso da terra: a Palavra de Deus. Jesus sempre nos fará triunfar. II Coríntios 2.14

NÃO DECEPCIONE A DEUS

Mt 25.14,15



Introdução:- Nossa chamada por Deus envolve responsabilidades. O Senhor tem nos confiado talentos, dos quais deveremos dar contas e não podemos ser como o homem que recebeu um só talento e o enterrou. Vejamos alguns exemplos bíblicos de homens que tiveram a aprovação:- “servo bom e fiel” e outros que decepcionaram a Deus.

I – DEUS ESPEROU QUE JÓ NÃO O DECEPCIONASSE.

Deus citou quatro qualidades do patriarca – Deus conhece a cada um de nós.
As perdas de Jó e todo seu sofrimento não o fizeram blasfemar.
Na adversidade, adorou ao Senhor. Refutou a proposta de sua esposa e defendeu a Deus. Enfrentou os “amigos”. Expressou sua fé – Jó 19.25 e 13.15 – Veja o seu fim – 42.10 – orou pelos “amigos” – Foi aprovado!

II – QUEM TEM SONHO NÃO PODE DECEPCIONAR A DEUS.

Deus confiou dois sonhos a José. Foi lançado à cova e vendido por seus irmãos. Alcançou posição na casa de Potifar. O incidente da mulher de Potifar foi o seu maior teste, mas não decepcionou. Em tudo o Senhor estava com José. A recompensa foi o cumprimento do sonho: Governo.

III- A MENINA QUE NÃO DECEPCIONOU NO TESTEMUNHO.

É uma história de dois versículos. Não revela seu nome, sua idade, sua família, sua tribo. Sua posição: escrava na casa de Naamã. (II Rs 5.2,3). Não decepcionou e ali testemunhou o poder do seu Deus. Naamã foi curado através do poderoso testemunho dessa serviçal.

IV – ESTEVÃO – O DIÁCONO QUE NÃO DECEPCIONOU.

Após pregar, pagou o preço com sua própria vida. O cachê de Estevão foi a morte. O segredo daquele diácono é que ele estava cheio do Espírito Santo, olhou para o céu, viu a glória de Deus e Jesus. Contou o que viu, foi apedrejado. Perdoou os seus algozes.

V – JESUS CONSUMOU A OBRA E NÃO DECEPCIONOU

O testemunho do Pai: Este é o meu Filho amado. Sabia de seu trabalho – João 18.37 “Para isso nasci”. Sua comida predileta: “fazer a vontade do Pai”. A palavra de Pedro. Mandaram descer da Cruz. Ele venceu!

VI – TRÊS HOMENS QUE DECEPCIONARAM AO SENHOR.

Sansão – Nascimento providencial – missão gloriosa – Deus contou com ele até que descobriu o segredo. Também decepcionou aos pais.
Demas – Cooperador de Paulo – Decepcionou ao seu pastor e a Deus.
Manassés – O pior homem do mundo. Era filho do piedoso Ezequias Frustrou os sonhos de seu pai. Praticou a idolatria, astrologia e ofereceu seu próprio filho a Moloque. No final da vida, teve a misericórdia divina a seu favor.

Conclusão:- Precisamos decidir, com a graça que nos é dada, nunca decepcionar ao nosso Senhor. Não importa quantos talentos tenhamos recebido, haveremos de, no tempo certo, dar contas deles.