Texto base: TEXTO: João 6:1-14
Introdução:
Você já teve alguém inesperado para o jantar? Que tal se você tivesse 10.000 de repente? O que faria? Quantas vezes você já ouviu falar sobre pressão? Já ouviu alguém dizer que está numa panela de pressão? O que é de fato uma panela de pressão?
É muito mais rápido cozinhar numa panela de pressão do que numa normal. O que levaria uma hora a cozinhar, pode levar apenas dez minutos.
Você sabia que todos seríamos mais saudáveis se comêssemos alimentos cozidos em panela de pressão? Há três vantagens:
1. Usa apenas um terço de energia usada em outros métodos;
2. Conserva os nutrientes, porque não escapa vapor pelo ar. Normalmente na fervura as vitaminas se dissipam através do ar. Na panela de pressão todos as vitaminas e sais minerais são conservados;
3. O cozimento se processa muito mais rápido, chegando a ultrapassar a rapidez do microondas.
A panela de pressão é uma bênção. Mas quando alguém diz estar em como que em uma panela de pressão, usa o termo de uma forma negativa e não positiva. Se você está no presente momento vivendo uma situação de extrema pressão, queremos convidá-lo a olhar para João capítulo 6 e passar a ver estas circunstâncias com uma atitude positiva.
João declara que havia cerca de 5000 pessoas na montanha. Isso sem contar as crianças e mulheres. Eles estavam com fome. O versículo 5 diz que Jesus se dirigiu a Filipe:
Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?
Você acha que naquele momento Filipe ficou debaixo de uma pressão?
Curiosidades no relato dos outros evangelhos:
1. Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. (Mt. 14:15-16).
2. Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora;
despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? (Mc. 6:35-37).
3. Mas o dia começava a declinar. Então, se aproximaram os doze e lhe disseram: Despede a multidão, para que, indo às aldeias e campos circunvizinhos, se hospedem e achem alimento; pois estamos aqui em lugar deserto.
Ele, porém, lhes disse: Dai-lhes vós mesmos de comer. Jesus
4. No relato de João Jesus se dirige a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?
Jesus sabia o que ia fazer: Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer.
Analisando todos os relatos encontramos uma situação de pressão sobre os discípulos:
1. A solução de Jesus para a necessidade da multidão: "dai-lhes vós de comer"
2. A pergunta de Jesus dirigida a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer?
Filipe não sabia o que Jesus ia fazer, nem sabia o que deveria fazer diante da situação.
Às vezes na vida está tudo calmo, sopra a brisa mansa, mas de repente algo inesperado acontece e você está sob pressão, sem saber o que fazer. A coisa mais importante a considerar não é o fato de estar sob pressão, mas como responder diante da pressão. Veremos nesta história como transformar o que aparentemente é negativo em algo positivo:
1. A pressão testa nossa fé em Jesus
Todos os milagres que Jesus realizou foram milagres extraordinários. Mas há várias características acerca deste milagre em João seis, que o tornam único:
a. Este é o único milagre mencionado por todos os quatro evangelistas.
b. É o único milagre registrado no qual Jesus pede o conselho de alguém. "Onde compraremos pão?"
c. É a única vez que Jesus realiza um milagre diante de uma tão grande multidão.
Jesus havia trabalhado todo o dia. Tinha diante de si o lindo mar da Galiléia e uma multidão faminta.
Temos aqui dois problemas: havia falta de comida e a multidão estava com fome. 5000 homens, sem incluir mulheres e crianças. Eruditos dizem haver cerca de 20.000 pessoas.
A coisa admirável é que Jesus sabia o que fazer, antes que o fizesse . Ninguém reclamou que estava com fome; ninguém disse que precisava de comer; mas Jesus sabia sua necessidade, antes mesmo que eles tivessem consciência do fato. Coisa incrível é que Jesus sabia como satisfazer a necessidade antes que eles soubessem que ela existia.
O grande problema ali não era falta de comida para a multidão; era a falta de fé dos discípulos.
Versículo 6 Jesus disse isso para testar. Aquilo era um teste. Jesus perguntara: "onde compraremos"... Ele não pedira a Filipe para comprar pão. Apenas testou-o. E aqui está o problema: Filipe responde uma pergunta que não lhe foi feita. Jesus não perguntou quanto dinheiro seria necessário para comprar pão. Mas quando ele ouviu a pergunta pegou sua calculadora e começou a pensar quanto era necessário para alimentar o povo. Conclui que não há dinheiro suficiente. Aqui: surgem alguns problemas:
a. Não havia lugar onde comprar aquele pão;
b. Ainda que houvesse o lugar não havia tanto dinheiro para comprar.
c. Ainda que houvesse lugar de dinheiro, não haveria tempo suficiente e para ir comprar.
portanto, não havia lugar, nem dinheiro, nem tempo suficiente. Tudo quanto havia era um pouco de comida.
Filipe olha para o tamanho da multidão e para circunstâncias adversas, e chegou à conclusão: impossível.
André tomou outra atitude: Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus:
Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?
Aqui temos duas situações: Felipe olha para o tamanho da multidão e diz impossível. André olha para a quantidade comida e conclui: ilógico. Você não pode alimentar uma multidão tão grande com apenas 5 pães e dos peixinhos.
Tanto Filipe quanto André fizeram a mesma coisa que nós fazemos quando estamos em uma panela de pressão: calculamos as circunstâncias excluindo delas Cristo. Eles deixaram Jesus fora da sua equação, quando um deles diz: é impossível, e o outro: é ilógico, não faz sentido.
Quantas vezes em vez de usar Jesus como solução, primeiro recurso, nós O usamos como a última alternativa.
Eu acho que o que mais incomodou Jesus não foi a falta de alimento, mas a falta de fé.
Uma falta de alimento nunca para Deus, mas a falta de fé impede-O e de agir.
Jesus tenha dado todo motivo para ele ter fé e não dúvida. Aquele era o mesmo Jesus que havia curara os enfermos, ressuscitado mortos, mas eles estavam precisando de uma fé do tamanho do monte para mover uma semente de mostarda.
O Senhor satisfaz tanto as nossas necessidades, mas de repente esquecemos disso.
Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. (Lc. 18:27)
Talvez você esteja em dívidas, no cartão de crédito, desempregado e está dizendo: impossível; não faz sentido. Você pode dizer: será que deus pode me tirar dessa calamidade financeira? Como Deus pode tirar desta situação se você rouba dEle cada domingo?
Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. (Is. 55:9-9).
O que é ridículo para você, é razoável para Deus.
2. A pressão volta o nosso foco para Jesus
Aquele menino tinha apenas um lanche que servia para ele mesmo. A palavra pães e peixinhos aqui refere-se a uma pequena porção que seria suficiente apenas para uma refeição. Jesus se voltou para aquela criança e disse: filho você me dará seu lanche?. Ele poderia dizer "não, estou com fome." Mas o que ele fez foi dizer: "claro, Jesus, você pode ter o meu lanche."
Os doze discípulos estavam à volta pensando ser aquela a coisa mais estúpida que já de vida.
Tudo quanto se transfere para o Jesus pode ser transformado por Ele. Seu casamento, seu emprego, seu emprego dinheiro... tudo.
Ali estava um jovenzinho e os doze adultos. Estes estavam vendo Jesus fazer milagres dia após dia, milagre após milagre e não acreditavam. Ali estava um menino que nunca havia se encontrado com Jesus em toda sua vida. Mas os discípulos duvidavam e o menino cria.
Por que tantos adultos descriam e aquele menino podia ter fé ?
Por causa do foco correto.
- Filipe está olhando a multidão, mas o menino estava olhando para Jesus; - - André está olhando para a quantidade de alimento, mas o menino para Jesus;
- Os discípulos estavam vendo a necessidade, mas o menino via Jesus.
3. A pressão ensina-nos fatos acerca de Jesus
no verso 10 .
Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.
E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.
Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido.
Porque doze cestos? Um para cada discípulo. Aquele menino aprendeu duas lições:
1. Nunca duvidar do que Deus pode fazer porque Ele é um Deus de milagres
2. Nunca negar a Deus o que Ele pede porque Ele é o multiplicador, o transformador.
Ele fez isso não apenas para provar que ele poderia alimentar a multidão veja no verso 14 Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.
Eu não sou apenas aquele que pode alimentar o estômago, mas aquele que alimenta o espírito. Vim satisfazê-los espiritualmente porque sou o pão da vida.
O verso 12 diz que ficaram saciados, eles foram cheios, o que significa satisfeitos. 20.000 pessoas são alimentadas e ainda sobra.
Jesus não é não apenas a de que precisamos, mas mais do que nós necessitamos.
Não há problema que Jesus não possa resolver ou não necessidade que Ele não possa satisfazer
fome que não pode saciar;
enfermidade que não possa curar;
pergunta que não possa responder.
4. A pressão nos leva a provar o miraculoso de Deus através de nossas vidas.
O milagre ocorreu nas mãos dos discípulos
5. A pressão nos leva a conhecer a economia divina.
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