domingo, 22 de agosto de 2010

Nota de Eslarecimento da ADESAL

Queridos irmãos,

Lamentamos por tudo que tem acontecido ultimamente em nosso meio. Nossa igreja em Salvador historicamente já enfrentou muitas lutas e desafios. Quando nosso grande líder Pastor Rodrigo Santana era pastor de nossa igreja houve um movimento parecido com o que está acontecendo nos dias atuais. Naquela época um presbítero da igreja começou um movimento, tomando igrejas, conseguindo decisões judiciais. Não acabou com a igreja e a vida do pastor naquela época porque o dono da igreja é o Senhor Jesus Cristo.
Atualmente estamos enfrentando uma grande batalha espiritual quando alguns pastores setoriais estão seguindo o caminho de Coré ou de Absalão, com estratégias carnais e pecaminosas decidiram dividir nossa igreja, tomando posse de congregações como se alguém pudesse ser dono da igreja do Senhor, dos seus templos ou das ovelhas do Senhor.

I – OS FATOS
A CEADEB, a convenção estadual da Bahia, que nada mais é que uma associação de pastores, não sendo dona das igrejas, nem tendo poder sobre elas, tomou uma decisão em Assembléia geral de trazer todo este mal a nossa igreja, pois naquela oportunidade, decidiram:
- arrancar o pastor da igreja
- se conseguisse tirar o pastor ia dividr a igreja em 32 campos, acabando a nossa igreja como instituição.
- Se não conseguisse seu primeiro intento, então ia mandar cartas caluniando o pastor e diretoria da igreja para seus membros e isto já está acontecendo
Eu marquei uma campanha de oração e jejum durante uma semana para os pastores orarem para depois tomarem uma decisão. Alguns pastores que trabalhavam conosco, não respeitaram nem a campanha de oração, começaram destruir o rebanho, com calunias e difamações principalmente ao pastor da igreja. Denuncias falsas, documentos inverídicos e informações mentirosas. Provocaram uma grande rebelião. Coisa de doer o coração. Fizeram com que jovens e adolescentes passassem a despeitar o pastor da igreja, com xingamentos e violência. As igrejas dirigidas por estes pastores se tornaram uma calamidade. O que estes pastores estão fazendo está adoecendo e envenenando estes crentes o que pode durar anos de oração para curar e sarar estes servos de Deus. Só a eternidade revelará o tamanho do mal que fizeram.
- Como se não bastasse este mal espiritual, orientados e ordenados pela CEADEB, decidiram tomar posse dos bens da igreja, se intitulando pastores presidentes. Nunca vimos tanta loucura e irresponsabilidade. Ninguém pode ser dono dos bens de outrem. Estes bens e estas são da ADESAL. Ninguém pode simplesmente chegar e dizer a partir de hoje me pertence. Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência sabe que está sendo enganada. Jesus disse: ninguém vos engane. Estes servos de Deus estão sendo enganados, de forma vil e grosseira.
- Como se esta loucura não bastasse ainda tem pessoas da CEADEB, entrando em contato com nossos obreiros, oferecendo dinheiro e consagração para que eles se apropriem indevidamente dos bens da igreja. Isto é coisa de pecador, não de servo Deus.
- Pastores estão se apropriando dos bens da igreja, do dinheiro da arrecadação com promessa que ficarão com 95% feitas pela CEADEB, 3 destes pastores ficaram com a arrecadação dos 80 reais da campanha dos 80 anos da igreja. Estão se apropriando de bens e dinheiro da igreja. Isto é coisa de Pastor ou de crente?

2 – ESTRATÉGIA DA REBELIAO
Estes ditos obreiros estão usando de uma estratégia demoníaca para desestabilizar a igreja do Senhor.
- Em primeiro lugar adoecer o rebanho. Apresentar documentos cheios de inverdades e calunias contra o presidente, alem disso os próprios pastores inventaram calunias contra o pastor presidente. Encheram as ovelhas de ódios e rancor, destruindo a imagem do pastor da igreja e diretoria.
- Em segundo lugar insistir em usurpar os prédios, bens e dinheiro da igreja, colocando seguranças armadas nas portas dos templos para impedir a entrada do pastor e diretoria da igreja. Acha isto justo?
- Em terceiro lugar, não sendo possível por ordem judicial ou outra impossibilidade de ficar com os bens da igreja, alugar um galpão e levar o povo de Deus, tirando do seu templo e sua casa espiritual. ISTO É REBELIAO, ISTO É DIVISAO. ISTO É COISA DE PECADOR.

3 – ARGUMENTOS MENTIROSOS, MAQUIAVÉLICOS E MANIPULADORES
- Afirmam que o Pr Israel está abrindo um novo ministério e dividindo a igreja - A VERDADE – Não estamos dividindo a igreja, pois quem está fazendo este papel horrível é a CEADEB e estes pastores rebelados. O que é verdade é que a maioria dos pastores de Salvador saíram da CEADEB, que é uma associação de pastores e decidiram criar outra associação com base na igreja de Salvador. Porque isto foi feito? Porque nós não suportamos mais ver nossa igreja mutilada e nossos pastores desrespeitados. A igreja paga muito caro para ser desrespeitada e não tem nada em volta.
- Afirmam que o pastor está inadimplente com o fundo convencional. Isto também não é verdade.
A VERDADE – Os pastores pagavam dízimos à convenção. E o do pastor Israel está em dia. Fundo convencional é coisa cobrada da igreja, então se a igreja não estava pagando tudo não era o pastor. Mas o que é verdade é que a igreja vinha passando para a CEADEB muito dinheiro. Só em seis meses ( copia anexo) a igreja pagou quase um milhão de reais veja dez 2008 e maio 2009. Na verdade a igreja não tinha que pagar nada a CEADEB, pois a nossa igreja não é filiada da mesma. A igreja contribuía normalmente para ajudar a convenção e para manter a frágil paz com a mesma. É bom lembrar que a igreja pagou ............, alem disso a casa sede da CEADEB foi comprada e paga pela nossa igreja. A igreja sempre pagou e vai pagar os cheques que estão lá.
- Afirmam que a igreja tem cheques sem fundo na CEADEB – MENTIRA.
A VERDADE - Nossa igreja não tem cheque sem fundo nem na CEADEB, nem em lugar nenhum. Temos lá cheques que estão sendo pagos e que ainda vencerão. Temos também 4 cheques que foram sustados. Porque? Porque a CEADEB quebrou um acordo e colocou no banco um cheque do pastor Pereira Lima de 40 mil dado como caução. Eles não respeitaram a igreja. Preocupado com a irresponsabilidade deles, podendo colocar todos os cheques ao mesmo tempo então para proteger a igreja eu tive que sustar, mas todos serão pagos.
- Afirmam que o Pr Israel tem processos criminais.
A VERDADE – Junto a esta carta tem um nada consta das varas em Salvador. Então é mentira. Existem processos na justiça contra a igreja e como presidente participo de todos. Por exemplo nossa igreja tem 400 congregações em Salvador. Se uma delas tiver um som alto e for notificada pela Sucom pode ir para o ministério público e começar um processo contra a igreja e o pastor. Quanto maior a nau maior a tormenta. Quem dirige uma igreja com este porte e todos os problemas que enfrenta passa por dificuldades próprias do cargo.
- Afirmam serem perseguidos pelo Pr Israel.
VERDADE – O pastor da igreja fez tudo para que eles não se rebelassem, inclusive permitindo que eles ficassem como pastor de setor e associado da CEADEB. Não teriam nenhum prejuízo. Eles preferiram a contenda, a rebelião e a divisão da igreja.
- Chegaram até ao absurdo diabólico de afirmar que o pr Israel está com ordem de prisão. O que estes homens são capazes de fazer por dinheiro?
3 – O QUE DIZ A BIBLIA SOBRE O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
- Mc 14.27... Ferirei o pastor e as ovelhas ficarão dispersas. “. Atacam, maculam e caluniam o pastor e as ovelhas ficam atribuladas, revoltadas e violentadas emocional e espiritualmente.
- At 20.29,30,31 “depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não pouparão o rebanho. E que dentre vós mesmos se levantarão homens que flarao coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.”É exatamente isto que está acontecendo.
- I Sm 15.23- “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria e o porfiar como iniqüidade e idolatria...”
- Rm 16.17 – “E rogo-vos irmãos que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” Este é o apelo de Deus para você. SE DESVIE DESTAS PESSOAS.
- I Co 1.10 “Rogo-vos, porem, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes sejais uniddos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer”.
- Pv 616 “Estas seis coisas aborrece o Senhor e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa e mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos viciosos e pés que se apressam em correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras e o que SEMEIA CONTENDAS ENTRE IRMAOS.”
4 –O QUE DIZ OS ESTATUTOS DA IGREJA E DA PROPRIA CEADEB
- Sobre a desordem e motins promovidos pela CEADEB. O estatuto da CEADEB, art 3 item IV diz que uma finalidade da convenção é
IV Zelar pela manutenção da ordem, objetivando a união entre as igrejas;
Ainda sobre no art 4, item 3 do Estatuto da Ceadeb, diz que compete a convenção
“Assegurar a liberdade de ação a cada igreja Evangélica Assembléia de Deus, na forma de sua constituição estatutária, sem limitar suas atividades bíblicas eclesiásticas, com absoluta imparcialidade.
ESTÃO INVADINDO TEMPLOS, PROVOCANDO BADERNAS, COLOCANDO GUARDAS ARMADOS E ATRIBULANDO AS PESSOAS. QUE VERGONHA!
Sobre a rebelião dos pastores e alguns superintendentes. Todos foram indicados pelo pastor presidente Israel Alves Ferreira e teriam que obedecer o estatuto da igreja. Veja o que diz o estatuto da igreja
Art. 14. Dentre os ministros auxiliares, o pastor da igreja nomeará um deles para exercer a função de pastor e outro de co-pastor setorial, os quais cooperarão nas atividades espirituais dos setores eclesiásticos da ADESAL.”

Acrescenta o parágrafo 3° do mesmo artigo, reforçando a norma do parágrafo anterior atrás transcrita, que
“os nomeados referidos no caput deste artigo, como auxiliares, direto do Pastor da Igreja, observarão rigorosamente as orientações e determinações por este estabelecidas, não podendo proceder em desacordo com a orientação do titular”.
Diz, ainda, o Estatuto no art. 7º que “Todo membro deve:
I – Observar o credo da ADESAL, as normas bíblicas, as estatutárias, e regimentais, bem como as deliberações da assembléia Geral, do Conselho Ministerial, e demais órgãos administrativos, quando estas forem conforme a Bíblia Sagrada e não firam a dignidade e a honra pessoal”.
Estes pastores desobedeceram a Palavra de Deus o estatuto e o minimo de educação e respeito.

-Sobre as emancipações falsas promovidas pela CEADEB
ART 4 Item 7. compete as igrejas ´a abertura e emancipação de igrejas.No art. 42 do estatuto da CEADEB também está em desacordo com o que esta acontecendo.DIZ “As emancipações das congregações vinculadas á igreja local deverao obedecer aos seguintes critérios:
I. obtenção de aprovação da diretoria e ministério da igreja local
II. obtenção de aval da assembléia geral da igreja local
COMO SE VÊ A NEM A CEADEB RESPEITA SEU PRÓPRIO ESTATUTO, PORQUE EXIGIR QUE ALGUÉM O CUMPRA?

Mas o estatuto de nossa igreja também determina como promover a emancipação de uma congregação:
as filiais e cisão destas sem e com a autorização da Assembléia Geral:
“Art. 49. A filial deverá prestar conta do movimento financeiro à tesouraria geral da ADESAL, na sede desta, enviando-lhe toda a documentação e comprovantes da movimentação financeira e patrimonial.

Art. 50. Na hipótese de cisão da filial, sem que a ADESAL por sua Assembléia Geral Extraordinária tenha concordado, o patrimônio, incluindo os bens móveis e utensílios, não será integrado ao domínio da nova entidade, constituindo-se esbulho possessório a retenção dos mesmos, ensejando a sua reintegração pelos meios legais cabíveis.

Art. 51. Na hipótese de autorização de emancipação da filial, para constituição de nova organização, a Assembléia Geral Extraordinária que decidir a emancipação, também decidirá a doação do patrimônio à nova pessoa jurídica, autorizando a Diretoria transferi-lo ao acervo patrimonial da nova entidade, pela via legal própria.”
COMO SE VÊ O QUE ESTA ACONTECENDO É UM DESRESPEITO AS LEIS DO PAIS, AO ESTUTO DA CEADEB E AO DA IGREJA. ESTAO QUERENDO TOMAR OS MEMBROS E O PATRIMONIO DA ADESAL.
“NINGUEM FICARÁ COM O QUE NÃO LHE PERTENCE. ISTO É DESONESTIDADE.”

Sobre ficar com o dinheiro da igreja:
Estatuto da igreja. Art. 49. A filial deverá prestar conta do movimento financeiro à tesouraria geral da ADESAL, na sede desta, enviando-lhe toda a documentação e comprovantes da movimentação financeira e patrimonial.
- SUPERITENDENTES E PASTORES ESTAO FICANDO COM O DINHEIRO DA ARRECADAÇAO DA IGREJA COM A PROMESSA DA CEADEB QUE PODEM FICAR COM 95% PARA ELES. A CEADEB NÃO PODE DAR O QUE NÃO É DELA E NINGUEM PODE PEGAR O DINHEIRO QUE NÃO LHE PERTENCE SEM COMETER UM PECADO E UM CRIME.

CONSIDERAÇOES FINAIS.
1 – Estamos sendo atingidos por uma ação direta do diabo contra a igreja
2 – O pr Israel e a ADESAL, não promoveu nenhuma divisão, quem está promovendo divisão é a CEADEB, e alguns obreiros que se rebelaram contra a igreja, tentando a destruir, mas o sangue de Jesus tem poder contra toda ação destruidora do povo de Deus. LEMBRE-SE ESTA DIVISAO ESTÁ BASEADA EM PROMESSA DEMAIS DINHEIRO PARA ESTES PASTORES.
3 – Não permita que ninguém te engane com documentos falsos e mentiras contra os lideres da igreja. Seja inteligente e busque mais informação. Não julgue sem ouvir o outro lado.
4 – Não participe de motins e bagunça. Isto não é coisa de crente.
5 – Não propague fofocas. Busque a verdade. A verdade liberta
6 – Não saia do seu templo para seguir um pastor rebelde e aventureiro. Qualquer crente fiel sabe que isto não vai dar cento. Quem planta vento só colhe tempestade.
7 – Estamos em batalha espiritual. Precisamos de oração e jejum. Ore e clame ao senhor para que Ele derrote satanás.
8 – O pastor da igreja e diretoria e os pastores fieis estão a disposição dos irmãos para tirar qualquer dúvida e orar por você
Email do pastor: joilda_israel@hotmail.com

QUE DEUS ESTEJA COM SEU POVO DANDO VITORIA EM MAIS UMA TREMENDA BATALHA ESPIRITUAL.




Pr. Israel Alves Ferreira
(Presidente da ADESAL)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

VEJA COM OS OLHOS DE DEUS

1Sm 16: 7.



Samuel, um dos mais respeitados líderes da história do povo de Israel, recebeu um comando especifico de Deus: ungir um rei para Israel que substituísse a Saul. Com este propósito foi a Belém, à casa de Jessé, para, dentre os seus filhos, consagrar um novo rei a Israel.

Na casa de Jessé, ao colocar os olhos em Eliabe, ficou impressionado com sua aparência e seu porte físico e logo pensou: “Certamente está diante de mim o rei de Israel”, 1Sm 16: 6. Naquele exato momento Deus lhe advertiu: “O Senhor não vê como vê o homem”.

Séculos se passaram desde a experiência vivida pelo profeta Samuel em Belém de Judá. No entanto, esta mesma verdade continua ecoando nos dias de hoje: Deus não vê como vê o homem.

Por desejar ungir um rei a Israel, vendo apenas com seus olhos humanos, Samuel foi advertido. Apesar das melhores intenções, o olhar humano é sempre superficial, aparente ou imediatista. A forma como Deus vê é diferente da visão humana. A visão de Deus é muito mais abrangente. Podemos afirmar que:

A visão de Deus é sempre otimista.

Isto significa que Deus vê sempre o que há de melhor e sempre de forma positiva. Muitas pessoas, e mesmo entre os cristãos nascidos de novo, se sentem incapacitadas, intimidadas, não conseguem ser felizes e vencedoras. Quais seriam as razões?

- Uma das razões é o fato de termos uma visão errada de nós mesmos: temos a facilidade de ver nossos defeitos, falhas e fracassos, que se AGIGANTAM dentro de nós e nos intimidam, roubando-nos as oportunidades de uma vida harmoniosa, feliz e vitoriosa.

- Outra razão é o fato de termos uma visão errada dos outros. Como veríamos Gideão estremecido de medo dos midianitas? Um covarde? Um moleirão? Alguém sem honra e credibilidade? No entanto, Deus viu nele um homem valente, Jz 6: 12.

Como olharíamos o Moisés desterrado, fracassado, sem perspectiva alguma de futuro, habitando de favores na casa de seu sogro Jetro? Deus contemplou naquele homem atrás do rebanho do sogro, o grande libertador para Seu povo Israel.

A verdade é que nem Gideão, nem mesmo Moisés se achavam capazes de tais façanhas. Eram tímidos, pois tinham uma visão distorcida de si mesmos.

Em fatos como esses, encontramos a grande diferença entre o homem e Deus. O homem vê a fraqueza; Deus vê a potencialidade. Deus chama os tímidos, os rejeitados, os esquecidos e os faz valentes e vencedores.

A visão de Deus vai além das aparências.

Vamos considerar o que os homens costumam ver e a valorizar: os dons, a beleza exterior, o nível social, a cultura, a formação familiar, a capacidade intelectual, os dotes físicos e uma porção de outros elementos que têm seu valor, mas aos olhos de Deus são superficiais.

Ficamos presos às aparências, vemos apenas o rótulo e não o conteúdo. Lembra-se de Samuel? Valorizamos demais o que é superficial e visível apenas aos olhos. Deus vê as motivações do coração.

Por esta razão somos facilmente enganados. Valorizamos e desvalorizamos, acreditamos e deixamos de acreditar, julgamos e somos julgados somente pelas aparências. E, como diz o ditado popular: as aparências enganam. Por isto é rejeitado o pequeno, o fraco, o pobre, o sem estudos, o que não é belo e assim tais pessoas são intimidadas e chegam a ser condenadas a uma vida sem chances, sem horizontes e sem oportunidades.

Certamente Jessé nunca traria Davi à presença do profeta Samuel. Aos olhos de seu pai, Davi não era importante. Isto acontece porque só olhamos o que está diante de nossos olhos. Ver com os olhos de Deus é ver além do que enxergamos, é ver além das aparências.

A visão de Deus revela o futuro.

Deus olha para você sabendo quem você será amanhã. Isto é muito gratificante.

Eliabe foi rejeitado por Deus apesar de sua aparência, formosura e porte atlético. 1Samuel 17: 13 e 24 registra que os três filhos mais velhos de Jessé tinham seguido Saul à guerra: Eliabe, Abinadabe e Samá. E que, juntamente com todos os outros homens de Saul, fugiram ao ser desafiados pelo filisteu Golias. Porventura poderia algum destes ser o rei de Israel?

Quem diria que o medroso Gideão se tornaria no grande general que libertaria Israel dos midianitas? Que o tímido Moisés seria o grande libertador de seu povo? Que o jovem e esquecido pastor de ovelhas Davi venceria o gigante e seria o ungido rei de Israel? O que podemos dizer a respeito de sua vida? Da minha vida?

* * *

Pensando na forma de ver de Deus, sugiro a você algumas orientações:

1. Nunca subestime o que Deus pode fazer em sua vida. Ao se escusar, Moisés não poderia mensurar o que Deus havia preparado para realizar através dele.

2. Não subestime o que Deus pode fazer na vida das pessoas. Os irmãos de José e seu próprio pai se enganaram ao subestimar os sonhos que Deus havia colocado em seu coração.

3. Creia que a ação Deus na sua vida vai surpreender a muitos. Considere os casos citados de Davi, Gideão, Moisés e José.

4. Entenda que Deus escolhe pessoas para fazê-las grandes em Suas mãos. Deus pode escolher você exatamente por não ser nada aos olhos dos homens. Deus pode escolher você porque ninguém jamais o escolheu. Lembra-se de Davi?

Concluindo. Agora que você já sabe como é que Deus vê, lance fora de sua vida toda frustração, todos os fracassos e toda timidez. Liberte-se do medo, olhe para Deus e viva como um vencedor. Olhe para as pessoas e comece a enxergá-las de uma maneira melhor. Tome a decisão de, a partir de hoje, ver primeiramente como Deus vê, e os resultados serão surpreendentes.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PESSACH - "A Festa da Libertação"

Alécia Machado Reuter Motta

“No primeiro mês, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Eterno.”
(Levítico 23:5)

Um Mandamento Divino
Memorial e estatuto perpétuo

“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao Senhor; nas vossas gerações e o celebrareis por estatuto perpétuo.” (Ex 12:14)

Aspecto Histórico
Também chamada por Zemán Cheruteinu, “o tempo de nossa liberdade”, Pessach é a festa que evoca a transformação das doze tribos descendentes do patriarca Jacó em um povo, e o êxodo deste povo do Egito, chegando finalmente à sua libertação. Esta saída do Egito é mencionada inúmeras vezes na Bíblia Sagrada, nas orações, nas tradições judaicas e representa a pedra fundamental da constituição do povo como tal.

A promessa de D’us para o povo de Israel
“Portanto, dize aos filhos de Israel, Eu Sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento. Tornar-vos-ei por Meu povo e serei vosso D’us, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito. E vos levarei à terra a qual jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; e vo-la darei como possessão. Eu Sou o Senhor.” (Ex 6:6-8)
Na oportunidade, os escravos eram os israelitas, que não tinham como alcançar sua liberdade, e necessitavam de alguém que fizesse isto por eles. E foi isto que o Senhor fez por Israel; toda redenção acontece porque um preço é pago. Neste caso, a fiança foi o sangue do cordeiro da Páscoa.
O povo de Israel foi resgatado da morte e da escravidão egípcia. A verdadeira redenção significava que eles estariam livres da crueldade dos egípcios, para servir a um D’us vivo.

Moisés
O chamado de Moisés foi significativo. Na corte de Faraó, monarca egípcio, Moisés percebeu que teria de entrar em choque com as autoridades. Relutou portanto, em solicitar livramento para Israel.
D’us assegurou a ajuda Divina a Moisés, provendo-lhe três milagres que dariam credibilidade diante dos israelitas; a vara que se transformava em serpente, a mão leprosa e a água transformava em sangue. Isso fornecia base razoável para o povo de Israel acreditar que Moisés recebera comissão da parte do D’us dos patriarcas.

Contenda com Faraó
O aparecimento de Moisés na corte real, exigindo a soltura do povo de Israel foi um desafio ao poder de Faraó.
As pragas que se sucederam durante um período relativamente curto, demonstraram o poder do D’us de Israel, não somente para Faraó e para os egípcios, mas também para o povo de Israel.
D’us permitiu que Faraó vivesse, tendo-o dotado da capacidade de resistir às propostas Divinas. (Cf Ex 9:12 – 14:17)
O propósito das pragas, o que é claramente revelado em Êxodo 9:16, era o de mostrar o poder de D’us em favor de Israel. O governante do Egito, foi então desafiado por um poder sobrenatural.

Negociações
Moisés negociou a libertação do povo judeu, submetido ao trabalho escravo. Estas negociações eram reforçadas a cada nova praga que atingia o Egito (sangue, rãs, piolhos, moscas, peste no gado, úlceras, saraiva, gafanhotos, trevas e a morte dos primogênitos), porque o rei negava-se a conceder a liberdade ao povo de Israel.

Duas semanas antes do êxodo do Egito
Antes da execução da última praga – a morte dos primogênitos – no primeiro dia do mês de Nissan, o povo de Israel recebeu instruções específicas de D’us por meio de Moisés, como está descrito em Êxodo 12. Era o mês da primavera de Abibe. Esse seria o mês para a sua física redenção da escravidão para nunca ser esquecida.
Um cordeiro ou cabrito de um ano e sem defeito foi selecionado no décimo dia do mês de Abibe. O animal foi morto no décimo quarto dia, quando caia a tardinha, e seu sangue foi aplicado à vergas e ombreiras da porta de entrada de cada casa. Completadas as preparações para a partida os israelitas comeram a refeição da Páscoa, que consistiu de carne, pão sem fermento (matzá) e ervas amargas.

O êxodo do Egito
“Porque naquela noite, passarei pela Terra do Egito e ferirei na Terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu Sou o Senhor.” (Ex 12:12)
Quando Faraó tomou conhecimento de que o primogênito de cada lar egípcio fora morto, dispôs-se então a dar permissão para dar a saída do povo judeu.
A incapacidade de Faraó e de sua gente para neutralizar as pragas, demonstrou aos egípcios a superioridade do D’us de Israel em comparação com os deuses que eles adoravam, como nação politeísta que eram.
Semelhantemente Israel, tomou consciência da intervenção Divina e de sua onipotência. Deixaram imediatamente o Egito sob ordem de Faraó.
“Então naquela mesma noite Faraó chamou a Moisés e Arão e lhes disse: levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; ide, servi ao Senhor, como tendes dito.” (Ex 12:31)
A esta repentina ordem de saída, deve-se a tradição dos “pães asmos” – matzot – que caracteriza a Festa de Pessach.

Instituição da Festa de Pessach
A observância da Páscoa servia de lembrete anual de que D’us os libertara da escravidão. O mês de Abibe que mais tarde passou a ter o nome de Nissan, dali por diante assinalou o começo do ano religioso do povo judeu, ou seja, “Pessach marca o começo do ano Sagrado”.
“Este mês, será para vós, o primeiro mês, o primeiro mês do ano.” (Ex 12:2)
Pessach é a primeira festa fixa do ano no calendário judaico. Começa no dia 14 de Nissan ao pôr-do-sol. Em nosso calendário este ano, 24 de abril. Prolonga-se por sete dias em Israel e por oito dias na diáspora (30 de abril ao pôr-do-sol).
O primeiro dia representa a saída do Egito e o sétimo, a passagem pelo mar vermelho que os judeus atravessaram em terra firme e seca cantando a shirá (canção de louvor). Os dias intermediários são chamados de Chol Hamoed. Na diáspora, acrescentou-se um dia festivo, o oitavo dia, instituído pelos judeus sefaraditas da Espanha.
Pessach significa “passar por cima, saltar”. Assim se denominou esta festa porque o Anjo que matou os primogênitos dos egípcios “saltou”, isto é, “passou por cima” das casas judias, poupando a seus filhos mais velhos.

“Pessach ocorre sempre na primavera em Israel”

Os preparativos para a Festa de Pessach
Começam antes da festa propriamente dita (na noite anterior ao dia 14 de Nissan). Limpam-se as casas, para que não permaneçam nenhum “chamêts” (alimento fermentado, proibido em Pessach), em obediência à uma prescrição bíblica contida na Torá em (Ex 12:18-20) e no Segundo Testamento em (I Co 5:7-8), a seguir: “No primeiro mês, aos quatorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos até vinte e um do mês à tarde. Por sete dias não se ache nenhum fermento nas vossas casas. E qualquer que comer pão levedado será eliminado da Congregação de Israel, tanto o peregrino, como o natural da terra. Nenhuma coisa levedada comereis. Em todas as vossas habitações comereis pães asmos.”
(Ex 12:18-20)

“Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois Yeshua (Jesus), nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que celebremos a Festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.”
(I Co 5:7-8)

A queima do Chamêts
Na manhã da véspera do Seder de Pessach, incinera-se o chamêts encontrado na noite anterior e, em seguida, anula-se todo chamêts, remanescente. A eliminação do fermento tem um simbolismo espiritual importante para nós. Aprendemos que o fermento simboliza nossos defeitos pessoais, nossa altivez e orgulho. As vésperas de Pessach devemos fazer um profundo exame de consciência, a fim de analisarmos nossos atos e nosso comportamento no dia a dia e, assim, com a ajuda do Espírito Santo sermos capazes de eliminar o fermento que está dentro de nós, por completo.

Etapas da celebração de Pessach

Qaddesh: pronuncia-se o Qiddush, benção do vinho e benção da festa.

Ur’hats: o chefe de família (ou o oficiante) lava as mãos.

Karpas: come-se do cerefólio (igual a salsa) molhado no vinagre ou água com sal. A escravidão, no começo, foi agradável – comia-se à vontade no Egito -, mas depois se tornou amarga.

Yahats: divide-se o matzá pelo meio, em duas metades, ficando uma reservada para o fim do Seder, quando se distribuirá para que o sabor da festa permaneça.

Magguid: faz-se a narração da saída do Egito, usando-se, de preferência, o comentário de (Deuteronômio 26:5-8).

Rahads: lavagem das mãos com bênçãos.

Motsi Matzá: benção do matzá que se expõe antes de ser dividido.

Maror: bênção das ervas amargas molhadas na massa, haroset (a amargura da escravidão tornou-se doçura, graças à salvação.

Korekh: em memória do patriarca Hillel, misturam-se as ervas amargas ao matzá, segundo (Ex 12:8).

Shulhan’orekh: prepara-se a mesa, é a refeição.

Tsafun: come-se a porção do matzá que foi guardada e escondida, o “afikoman”.

Barekh: benção depois da refeição.

Hallel: conclui-se com salmos do Hallel.

Nirtsah: desejo final.

Nota: no trivial do Seder servem-se:
- Três matzot: no início do Seder, divide-se a porção do meio, em duas; destas, separa-se um pedaço, guardando-o para o fim, como o afikoman; a primeira metade superior do matzá mais a metade restante do meio vão ser distribuídas no decorrer do Seder, a outra metade inferior do matzá servirá para ilustrar o gesto do patriarca Hillel que, de acordo com a prescrição de (Nm 9, 11), comia o cordeiro pascal e as ervas amargas com o pão asmo.

A mesa posta, no Seder, a ceia e o relato contido na Hagadá, obedece a uma ordem tradicionalmente sagrada.
A Hagadá de Pessach, que relata toda história da libertação do povo judeu, pretende reforçar o elo de ligação entre as gerações, possibilitando a todos acompanharem juntos as lições que há milênios os antepassados judeus viveram no Egito, culminando com sua libertação.
O Seder marca o início de uma nação judaica livre.

Elementos básicos para o Seder Judaico e seus significados:

Mesa: é preparada utilizando-se louças nobres

Velas ou a Menorá: são acesas pelas mulheres. A vela fala da luz Divina, afastando as trevas.

Hagadá: livro para o acompanhamento das leituras.

Matzá: pão sem fermento, separados em três fileiras principais, tipificando a geração de Abraão, Isaque e Jacó ou as famílias Cohen, Levi e Israel. Simboliza a abertura do Mar Vermelho.

Vinho ou suco de uva: as quatro taças representam as quatro etapas da redenção: saída da escravidão, saída do Egito, afundamento do exército de Faraó no mar e entrega da terra prometida a Israel.

A taça de Eliahu: grande e bonita, é reservada para a chegada do Messias.

Água e sal: numa vasilha, onde são mergulhados o Karpás (salsão ou aipo) e o ovo. Representam as lágrimas do povo judeu pelo sacrifício diário de crianças feito pelo Faraó, na ilusão de curar as lepras.

Keará: bandeja ou travessa onde são colocados os seguintes elementos:

Zeroá: pedaço de osso assado, representando o cordeiro pascal.

Betzá: ovo cozido, que representa o luto de não poder celebrar o sacrifício da Páscoa, pois, o Templo não mais existe. O ovo não tem ponta, o que lembra a humildade da morte, pois dela ninguém escapa. Também simboliza o povo judeu que, quanto mais perseguido, mais forte se torna.

Maror: as ervas amargas. Traduz-se pelo amargo, pelo sofrimento da escravidão, pela tristeza do trabalho forçado, pelas crianças que eram sacrificadas, quando o trabalho de Faraó não era alcançado.

Charosset: massa doce, cor de tijolo, contendo massa de nozes, maçãs picadas com canela e vinho. Relembram os tijolos que os judeus fabricavam no cativeiro do Egito: com isto, se procurava suavizar as ervas amargas e recordar que a amargura se mudou em doçura, pela força salvadora de D’us.

Karpás: salsão ou aipo. Representa o trabalho árido, do povo escravo.

Chazeret: alface romana. Tem o mesmo significado do maror.

Conclusão: O Seder de Pessach, se mantém até hoje, como o acontecimento mais marcante da Páscoa judaica.
A celebração enriqueceu-se no decorrer dos séculos, sobretudo após a destruição do Templo: desaparecido o sacrifício pascal, a narração, Hagadá, ganhou maior importância. Mantendo-se inteiramente fiel à estrutura e à liturgia antigas, atestadas pela Mishnah, a Hagadá, tornou-se a composição original da tradição oral, conforme a conhecemos desde as primeiras Hagadás escritas, datadas do século X. Aí se encontram harmoniosamente ordenados, ritos, passagem da Escritura com comentários, Salmos, cânticos e histórias.
Assim todo ano a Festa de Pessach reúne em volta da mesa do Seder famílias e comunidades na observância de um Mandamento prescrito na Bíblia Sagrada.
O pai de família ou o sacerdote é o oficiante, o filho mais novo faz perguntas, todos lêem o texto da narração; canta-se, ora-se, trocam-se idéias, comem-se as ervas amargas adoçadas pelo harosset, experimenta-se a insipidez dos pães asmos, sorve-se o vinho das quatro taças, uma a uma. Do menor ao maior, revive-se a saída do Egito, porque é para todos que Pessach se cumpra ainda hoje.
O mês de Nissan assinala o início de uma nova época, marcando o começo da Instituição Espiritual que possuiria novos hábitos, novos costumes elaborados pelo Eterno, dentro dos padrões Sagrados de Hashem, especialmente para um povo livre. Liberdade de uma escravidão passada alcançada por nós através do sacrifício perfeito em Yeshua HaMashiach, Jesus o nosso Messias.

Hag Sameach Pessach!

A contagem dos dias do ômer
Sefirat Haômer

Pessach (Páscoa) e Shavuot (Pentecostes) são festas estreitamente interligadas. São ligadas por meio de uma contagem diária dos dias - “Sefirat Haômer”. O povo de Israel ao partir do Egito recebeu a Torá (Lei) sete semanas mais tarde no Monte Sinai. Todos os anos esta jornada é lembrada através do Sefirat Haômer (Contagem do Ômer), por quarenta e nove dias. Começa a contagem na segunda noite de Pessach, quando eram trazidos a D'us a oferta de um ômer de cevada, o primeiro fruto da terra que amadurecia no país (o ômer é uma antiga medida de capacidade, que equivale a uns quatro litros aproximadamente). A partir dessa data contava-se sete semanas, e no final das sete semanas, celebrava-se “Shavuot” – recebimento da Lei e a descida do Espírito Santo.

CLIQUE AQUI para visualizar as orações para a contagem do ômer.

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE PESSACH, E A IMPORTÂNCIA DO INÍCIO DO CICLO

Pesach (Páscoa) nos faz lembrar a libertação e servidão egípcia, e assinala uma nova época. Portanto a Páscoa marca o começo do Ano Sagrado.

“Este mês, será para vós, o primeiro mês, o primeiro mês do ano.” (Ex 12:2)
“Também guardarás a Festa das semanas, que é a Festa das primícias da ceifa e do trigo, e a Festa da colheita no fim do ano”. (Ex 34:22)

Na tradução original diz assim:
Nissân assinala o início de uma nova época, marcando o começo da Instituição Espiritual que possuiria novos hábitos, novos costumes, elaborados pelo Senhor, dentro dos padrões Sagrados de Adonai, especialmente para um povo livre.

“No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde é a Páscoa ao Senhor.” (Lv 23:5)
O povo de D'us tem então dois anos, um civil e outro Sagrado.

O ano civil dá início ao sétimo mês “Mês de Tishri” (setembro e outubro), no outono.
Dotado de um calendário especial, o povo de Adonai recebe uma nova identidade, como povo favorecido, protegido, que possui boas qualidades e condições propícias para empreender com confiança seu caminho de volta a Terra Prometida.

VÁRIAS RAZÕES ESPECIAIS QUE FAZEM DO MÊS DE NISSÂN UM MÊS GLORIOSO.


1º. A Midrash nos ensina que existe uma ligação entre o dia da inauguração do Mishkan (Tabernáculo) e o primeiro dia da criação do mundo. No início da criação até o dia em que a Shekhiná desceu no Mishkan, universo estava ausente de uma perfeição espiritual. Todavia, neste dia Baiom Hashemini (oitavo dia) (Cf. Lv 9:24) da descida da Shekhiná no Mishkan que o propósito da criação foi realizado.

2º. Pela primeira vez os Kohanim (Sacerdotes) realizaram o trabalho de oferecer os sacrifícios.

3º. Pela primeira vez foram oferecidos e trazidos os sacrifícios coletivos (comunitários).

4º. O Fogo Divino desceu, consumiu as ofertas demonstrando publicamente que o Senhor recebeu as ofertas.

5º. Pela primeira vez sacrifícios foram comidos em área específica determinada pela Torah. (Cf. Lv 10:12-15)

6º. Neste dia a Shekhiná desceu no Mishkan (Tabernáculo) demonstrando a manifestação concreta da presença do Eterno.

7º. Os Kohanim (sacerdotes) abençoaram o povo com Brichat Ha'Kohanim (a benção sacerdotal) que se encontra. (Nm 6:22-27) (Cf. Lv 9:23a)

8º. Pela primeira vez os altares privados "Bamos" foram proibidos de serem feitos, pois todos os sacrifícios deveriam ser oferecidos no altar central do Mishkan.

9º. Pela primeira vez desde de Matan Torah, Nissâm passou a o ser primeiro mês de todos os meses dando assim início, ao Ano Sagrado.

O Senhor te abençoe e te guarde. Em nome de Yeshua HaMashiach. Amém.

domingo, 15 de agosto de 2010

CÁLICES AMARGOS NA MESA DE UM PASTOR

Texto: Lc 22.39-42

CINCO CÁLICES NA MESA DE UM PASTOR:

1º. Cálice Amargo da Solidão:

-Pastor por essência é solitário.
-Pastor precisa de poucos amigos.
-Pastor tem que ser reservado.
-Nunca conte seus problemas familiares para as ovelhas.
-Pastor precisa de um amigo, de um pastor amigo.
-Não é fácil viver só.
-O pastor terá que aprender chorar só.
-Conte sempre com Deus, conte com a graça do Senhor.

2°.Cálice Amargo na mesa do Pastor: Ingratidão

-Nem sempre ouvimos uma palavra de gratidão.
-O pastor tem que aprender a beber este cálice.
-A ingratidão não engloba apenas ovelhas, mas também os colegas de ministério.
-O pastor deve ser açúcar e não fel.
-Saiba honrar as pessoas que te fizeram pastor.

3º.Cálice Amargo: Traição

-Todos podem ser traídos.
- Pastores são Carentes
-Não abra a sua cova ministerial, se abrindo com ovelhas.
-Não peça dinheiro emprestado para ovelhas.
-Os nossos auxiliares podem expor as nossas fraquezas. Cuidado!
-Você não vale quanto ganha, você vale o seu caráter.

4°.Cálice da Indiferença:

-Ovelhas sabem que você está sofrendo, mas não estão nem aí.
-Você abençoa os outros e você não é abençoado.
-Você trabalha para o Senhor, Deus não se esquece de você.

5°.Cálice: Da Nossa Própria Ilusão

-Às vezes somos vitimas de nossas próprias palavras.
-O ministério é árduo.
-Você é um vocacionado.
-Você é um ser humano.
-Pastor não é super-humano.
-Você tem problemas de família.
-Peça oração à Igreja por sua família.
-Você não é anjo, é um homem.
-Clame por misericórdia de Deus.
-Pastor não tem somente títulos, ternos e gravatas, mas também é gente.

CONCLUSÃO

Amado colega de Ministério sabemos que podemos ser traídos, tratados com indiferença, vivermos na solidão e não recebermos palavras de gratidão, mas uma coisa temos a certeza: é a Cristo que estamos servindo. Foi Ele quem nos vocacionou, e sua imensa e abundante Graça nos basta. NÃO DESISTA!

AS FERRAMENTAS DE UM PASTOR.

TEXTO BASE: “Fiel é esta palavra: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja” (I Timóteo 3:1).

TEMA: Conheça as ferramentas de um pastor, para usá-las ou aceitá-las.

INTRODUÇÃO:
Talvez devessemos produzir um kit de ferramentas em miniaturas que seriam entregues aos pastores no dia da sua ordenação.
Estas "miniaturas de ferramentas pastorais" serviriam como um lembrete de cada função pastoral.

S.T. - Vejamos quais as ferramentas que possibilitam o exercício do ministério pastoral:

I) CAJADO:
Ferramenta de busca e cuidado. “A tua vara e o teu cajado me consolam” (Salmo 23:2). O cajado não é ferramenta de disciplina; é uma ferramenta que deve lembrar ao pastor de buscar e salvar as suas ovelhas.

II) VARA:
Ferramenta de correção. “Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” (Provérbios 23:14). A vara deve lembrar ao pastor que é sua obrigação disciplinar as suas ovelhas. Sempre com amor, visando não o castigo em sí, mas a correção.

III) ALFORGE:
Ferramenta que nos permite guardar aquilo de que precisamos. “E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e lançou mão da sua funda, e foi-se chegando ao filisteu”. (I Samuel 17:40). O alforje nos lembra que devemos aprender sempre e perdoar a cada dia. Guarde no seu alforje somente o que edifica o seu ser e consolida o amor.

IV) FUNDA:
Ferramenta para proteger as ovelhas. “E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra” (I Samuel 17:49) A funda deve sempre lembrar ao pastor que é sua função proteger as suas ovelhas dos ataques e artimanhas do inimigo.

V) LÂMPADA:
Ferramenta para guiar o pastor em meio às trevas.“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmo 119:105) A lâmpada nos lembra que um pastor precisa valorizar a cada dia, a palavra de Deus. pois a mesma é a unica ferramenta possível, capaz de produzir luz para a vida do pastor e para as suas ovelhas.

VI) PÃO:
Ferramenta que permite alimentar pessoas. “E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão” (Mateus 15:36). A ordem de Jesus ainda ecoa: dai-lhes vós mesmos de comer. É função do pastor satisfazer as necessidades das ovelhas. Um pastor precisa sempre estar consciente de que é sua função alimentar as suas ovelhas com o pão da vida e o genuino leite espiritual.

VII) TOALHA:
Ferramenta que permite que sirvamos e sejamos vistos como servos. “Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se” (João 13:4). Jesus vestiu uma toalha, roupa própria de um escravo, para poder lavar os pés dos discípulos, precisamos também despir-nos dos nossos títulos e simplesmente servirmos.

VIII) BACIA:
Ferramenta que nos permite lavar os pés uns dos outros. “Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido” (João 13:5) Jesus teve que se ajoelhar diante dos discipulos para lavar-lhes os pés, será que estamos dispostos a nos humilharmos para servir?

IX) ÓLEO:
Ferramenta que nos leva a cuidar e aliviar o sofrimento. “Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo” (Isaías 1:6). Um pastor jamais pode esquecer da sua missão de aliviar a dor e o sofrimento das ovelhas.

X) ARADO:
Ferramenta que nos lembra que quem larga a obra não é apto para o reino. “E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus”(Lucas 9:62). Quer você seja pastor ou esteja servindo em qualquer outra área ministerial, jamais largue o arado; para que não seja considerado inapto para o reino.

CONCLUSÃO: Não é fácil ser pastor, mas só se justifica o exercício da função pastoral quando estamos dispostos a pagar o preço e usar as ferramentas adequadas para o cumprimento do propósito de Deus. Se, no entanto somos ovelhas, é importante que reconheçamos as ferramentas que o nosso pastor precisa usar, para que o compreendamos e possamos ajudá-lo em seu ministério.

Deus nos abençoe sempre.

4º Calice

INTRODUÇÃO A CEIA

1. A CEIA PASCAL

A última ceia realizada por Nosso Senhor com seus apóstolos, segundo o antigo rito judeu, foi uma "Séder": uma solene refeição sacrifical pascal.

Por que esta formação explicando, não o sentido, mas o conteúdo da ceia pascal? Como formação, tem por finalidade antes de tudo aprofundar nosso conhecimento dos evangelhos, tornando-os mais vivos para nós. Os evangelistas omitiram muitos pormenores que, para seus contemporâneos judeus, não precisavam ser mencionados. Por exemplos: por que Nosso Senhor toma o cálice duas vezes no relato de Lucas (Lc 22, 17-20)? Por que foi recitado um "hino" antes de os apóstolos deixarem o Cenáculo (Mt 26, 30)? Estes e outros detalhes adquirem novo sentido à luz da tradição judaica.

A ceia Pascal aprofundará também a nossa compreensão das cerimônias litúrgicas da Semana santa e Páscoa, repletas como são de figuras e alusões no Antigo Testamento. "Esta é a solenidade pascal, na qual o verdadeiro feliz, que despojou os egípicios e enriqueceu os hebreus" (canto do Exúltet, da Vigília Pascal, aludindo a Ex 12)... "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado: festejamo-lo com o pão ázimo da sinceridade e da verdade" ( I Cor 5, 7-8, aludindo também a Ex 12).

Do mesmo modo, nossa participação na Missa será enriquecida se compreendermos mais claramente o momento que Jesus escolheu para instituir a Sagrada Eucaristia. A Ceia Pascal é uma preparação, em forma dramatizada, para o Tríduo Sagrada que centraliza nossa atenção na essência do mistério pascal: o Cordeiro imolado que nos libertou do cativeiro com seu sangue. E assim, isto nos faz viver cada Missa de maneira mais completa, pois a Última Ceia não foi apenas o ápice, o termo de chegada de um velho rito, mas o começo, o ponto de partida de um novo. Santo Atanásio disse que, "quando junto comemos a carne do Senhor e bebemos o seu sangue, é a Páscoa do Senhor que celebramos". A cerimônia da Ceia Pascal possibilita-nos encenar os acontecimentos da Última Ceia como uma meditação, preparando-nos para a plena realização da Última Ceia na Missa.

Deus ordenou que a primeira Páscoa fosse comemorada solenemente (cf. Ex 12, 1-28): o povo teria que sacrificar um cordeiro e comê-lo com pão ázimo e ervas amargas (uma lembrança da saída precipitada do Egito, em que não houve tempo para fermentar o pão), em agradecimento pela liberdade, que era dom de Deus. Esta festa anual da Páscoa tornou-se um fato de primordial importância na religião de Israel. Aos poucos, o ritual tornou-se mais rico; aos poucos, também, a Páscoa veio a ser considerada não somente ação de graças pela bondade de Deus no passado, mas também profecia do futuro: pois, assim como, uma vez, Deus tinha livrado o povo do cativeiro, assim também Ele os conduziria, a seu tempo, a um novo Êxodo, na era futura do Messias. "A Páscoa foi, portanto, não só uma lembrança mas uma profecia", escreveu D. Gaillard. Os atos divinos no passado eram uma garantia do cumprimento das promessas messiânicas para o futuro.

No tempo de Jesus, a refeição pascal não se realizava mais de pé e às pressas (cf. Ex 12, 11), mas ao redor de uma mesa festiva. Em grande contraste com aquela noite de fuga, 1200 anos antes, a atmosfera estava afora impregnada de paz e alegria espiritual - embora essa paz fosse também periodicamente turbada pelas tensões de tempos de revolta ou de guerra. Mas o sentido real da celebração permaneceu o mesmo através dos séculos: sacrifício e banquete sacrificial de ação de graças.

Agora podemos ver por que Jesus escolheu este rito como prenúncio e sacramento do seu sacrifício. Esta festa familiar, celebrada pelo povo escolhido como um todo unânime, tinha todas as qualidades para poder ser transformada na grande festa da comunidade cristã, estimulando a caridade e unindo estreitamente os corações dos que se alimentam do Pão repartido e do Vinho partilhado.

A primeira "passagem" do Senhor foi comemorada com a Ceia Pascal; a segunda, o sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, torna-se presente na Missa, a Ceia Pascal do Novo Testamento. No sentido de "passagem", a significação do sacrifício de Jesus torna-se clara: "Este é o meu corpo que é dado por vós" (Lc 22, 19), para que possais passar da morte no pecado para a vida em Deus. Nesse contexto, torna-se claro que o novo sacrifício teria também seu banquete sacrificial: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a Vida em vós" (Jo 6, 53).

Como vimos acima, celebrando a Ceia Pascal com seus discípulos na noite de quinta-feira santa, Jesus antecipou, por um dia, a Páscoa oficial dos judeus. Na sexta-feira santa, à mesma hora em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados no Templo, o Cordeiro de Deus, nosso Cordeiro Pascal, consumou seu sacrifício na Cruz (cf. Jo 19, 35-36). Encontrava-se, nesse momento, símbolo e realidade.

A Antiga Aliança entre Deus e o povo escolhido foi ratificada pelo sangue de muitas vítimas (cf. Ex 24, 3-8). A Nova Aliança, já anunciada por Jeremias (Jr 31, 31), era agora ratificada pelo sangue de uma Vítima perfeita (cf. Lc 22, 20), não mais pelo sangue de touros e de bodes (Hb 10, 4). O cordeiro figurativo, portanto, foi assim substituído pelo verdadeiro. O sacrifício tornou-se perfeito (cf. Hb 10,10).

Esse mesmo sacrifício, prefigurado na Páscoa dos judeus, plenamente realizado no Calvário, é renovado em todas as Missas. Todas as vezes que nós, cristãos, o povo escolhido da Nova Aliança, comemos o pão e bebemos do cálice, celebramos o mistério Pascal, "anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha" (I Cor 11, 26). Como diz S. João Crisóstomo, em cada Missa, "é o Cristo que aqui e agora celebra a Páscoa com seus discípulos. E a mesa do altar não é senão a mesa da Última Ceia.



2. A CEIA PASCAL NO TEMPO DE JESUS

A Ceia Pascal, a partir do núcleo do ritual exposto em Ex 12, 1-28 e Dt 16, 1-8, desenvolveu-se no decorrer dos séculos. Desde os tempos de Esdras (450-aC), foi elaborando-se um cerimonial minucioso, finalmente depositado no Talmude (no Tratado Pessahím, da Mishná) e observado até hoje. Na época de Jesus, portanto, deve ter contido os seguintes elementos, que tinham seu significado especial para os judeus:

Primeiro em importância era o Cordeiro, sacrificado no Templo. Todo o seu sangue era derramado; a Lei determinava que nenhum de seus ossos fosse quebrado (Ex 12, 46 citado em Jo 19, 33-36), o que era cuidadosamente observado. O cordeiro era assado num aspecto de ramo de romãzeira, em forma de cruz, e relembrava aos judeus o cordeiro cujo sangue salvara seus ancestrais no tempo do grande Êxodo. O nome "péssach" (Páscoa) foi aplicado em especial ao cordeiro, bem como à libertação do Egito, aos festejos que a recomendavam.

Pão ázimo - matsá, no plural matsôt - era chamado o "pão do tormento", porque feito somente de farinha e água. Representava o pão feito pelos judeus durante sua partidas apressada do Egito, quando não houvera tempo para levedar. A divisão de um grande matsá entre todos os que estavam à mesa, por duas vezes na Ceia Pascal, era expressão de união.

Ervas amargas - marór - embebidas em vinagre e sal, relembravam-lhes a amargura da escravidão e o sofrimento no Egito.

Harósset - uma mistura, de cor vermelha, de maçãs e nozes picadas, canela e vinho, relembrava a argamassa usada pelos judeus na construção de palácios e pirâmides no Egito, durante os períodos de trabalho forçado.

Vinho - assim como o pão ázimo repartido, o vinho, retirado de uma vasilha ou bebido de uma taça comum, expressava a unidade do povo, sua irmandade como filhos de Abraão e co-herdeiros da Promessa. Quatro cálices são bebidos durante a refeição porque o livro do Êxodo (6, 6-7) registra quatro verbos diferentes, todos significando redenção, proferidos por Deus quando enviou Moisés para libertar o seu povo. São eles:

- eu vos retirarei (do Egito) : é o 1° cálice, "da Santificação";

- eu vos libertarei: é o 2° cálice, "da Redenção";

- Eu vos resgatarei: é o 3° cálice, "da Bênção";

- eu vos receberei (por meu povo): é o 4° cálice "da Aceitação".

As "bênçãos" dos alimentos - não eram "benzimento", mas expressão da ação de graças a Deus por suas dádivas e do reconhecimento de que tudo vem do Senhor e a Ele deve ser reconduzido.

A Hagadá, relato da libertação do Egito - está triunfantemente narrada no livro do Êxodo. A palavra Haggadáh significa "narrativa". Deus ordenou que essa história fosse conservada viva entre nós:

"E naquele dia contarás a teu filho, dizendo: Eis o que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito" (Ex 13, 8).

Os salmos Hallel (salmos 113-118; vulg. 112-117) eram cantados como ação de graças e louvor a Deus, pela libertação conseguida.

Esperamos por meio desta formação de cunho mais informativo que formador termos dado algumas luzes sobre o que ocorreu naquele dia principal em que Cristo Entregou-se por amor a nós.

sábado, 14 de agosto de 2010

SE JESUS NÃO TIVESSE MORRIDO

TEXTO: APOCALIPSE 1: 18



INTRODUÇÃO: Muito tem sido dito sobre as realizações da vida de Jesus e da morte, que é justificável. A abordagem negativa é produtiva e muitas vezes utilizada por escritores inspirados (I Jo. 3:11, 12). Ouvimos falar muito sobre Cristo morte e conseqüentes resultados, mas e se Cristo não tivesse morrido?


I. SE JESUS NÃO TIVESSE MORRIDO, NÃO HAVERIA SACRIFÍCIO PERFEITO E NEM JUSTIFICAÇÃO

A. O escritor de Hebreus repetidamente enfatiza o sacrifício perfeito de Jesus (Hebreus 10:1-4, 5-7).

B. O sacrifício de Jesus de si mesmo foi tão perfeito que foi feito "uma vez por todas" (Hebreus 10:10, cf. Judas 3).

C. Se Jesus não tivesse morrido, não haveria graça (João 1:17).

D. Sem graça, a única maneira de o homem ser justificado seria pelo cumprimento perfeito da lei, coisa que nenhum homem jamais fez (Romanos 3: 23).

1. Por isso, Jesus foi "entregue por nossos pecados, e ressuscitou para nossa justificação" (Romanos 4: 25).



II. SE JESUS NÃO TIVESSE MORRIDO, NÃO HAVERIA O MELHOR EXEMPLO DE AMOR

A. Jesus despojou-se da glória do céu e o Pai enviou seu único Filho (João 3:16; 2 Coríntios 8:9). Nunca houve tal exemplo de amor!



III. NÃO HAVERIA NENHUMA ORAÇÃO EM NOME DE JESUS

A. A oração em nome de Jesus se baseia na morte de Jesus e na triunfante ressurreição (João 16:23-24, I João 2:1).

1. Portanto, se Jesus não tivesse morrido, não haveria oração em o nome poderoso de Jesus e nenhum advogado.



IV. SE JESUS NÃO TIVESSE MORRIDO, NÃO HAVERIA NENHUMA IGREJA

A. A salvação está em Cristo, seu corpo espiritual (a igreja, Efésios 1:22-23, II Timóteo 2:10). A morte de Jesus beneficiou aqueles antes da cruz e depois da cruz (Hebreus 9:15).

1. Na ausência da morte de Jesus, o homem seria sem esperança.



V. SE JESUS NÃO TIVESSE MORRIDO, NÃO HAVERIA EXEMPLO PERFEITO DE OBEDIÊNCIA E NEM ACESSO AO CÉU

A. Paulo escreveu, portanto, de Jesus: "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:8). A obediência de Jesus era necessária: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5: 8, 9).



CONCLUSÃO: Se não podemos apreciar a morte de Jesus a partir da perspectiva de suas realizações, devemos apreciar a sua morte a partir da consideração de: Como seria se Jesus não tivesse morrido. No entanto, ele morreu por nós!

Porque Jesus nos leva para o monte?

Texto: Lucas 9:28-36

Introdução: Os montes, na história bíblica, são referenciais do poder, da magestade, da provisão, da comunicabilidade, do juízo, da estabilidade, da eternidade, da redenção, da comunhão de Deus (Salmos 24:3-56). Falar de montes como Sinai (Moisés...) e Horebe (Elias...), dentre outros, é falar de um Deus que intervém na história humana permanentemente chamando o homem a Si mesmo. Ele quer nos levar hoje, em Cristo, para o MONTE DA SUA COMUNHÃO. Por quais razões Deus faz isto?

I. Porque ele quer partilhar a sua intimidade conosco. v. 28

1. O contexto da intimidade: a transfiguração foi uma experiência de intimidade que incluiu:

a. Tempo exclusivo. v. 28,

b. Pessoas exclusivas. v. 28

c. Motivação exclusiva. v. 28.

2. O desafio da intimidade com Jesus hoje exige:

a. Priorização – tempo específico e apropriado para um encontro diário com Ele;

b. Reclusão – precisamos de um “monte” = “lugar de quietude”;

c. Qualificação – é preciso buscá-LO por causa Dele mesmo e não por causa de nossas necessidades...

II. Porque ele quer manifestar a sua glória conosco. v. 29

1. A glória se manifesta na oração. v. 29. A visão da glória só é acessível àqueles que pagam o preço de uma vida vigorosa de oração.

2. A glória se manifesta na face de Jesus. (v. 29; Mt 17:2; Jo 1:1, 14; Hb 1:1-3). Jesus é a expressão exata da glória divina, conhecê-LO significa conhecer a glória divina.

3. A glória se manifesta nas vestes de Jesus. v. 29 - Marcos 9:3. Tocar nas vestes de Jesus significa tocar no próprio Jesus (Mc 5:28; Lc 8:44). Experimentamos esta maravilha hoje através da fé...

4. O desafio da glória hoje: só uma intimidade crescente com Jesus nos leva para a visão de Sua glória

a. Seus doze discípulos tinham algum nível de intimidade com Ele, mas só os três mais íntimos presenciaram Sua transfiguração.

III. Porque ele quer nos levar para a sua cruz. v. 30-31

1. A Cruz foi verbalizada por Moisés (representante da Lei) e por Elias (representante/profetas) (v. 30-31). Moisés e Elias falaram com Jesus da Sua “partida” = “êxodo” = assim como Moisés, pelo poder de Deus libertou o povo do Egito, Jesus pela Sua cruz nos liberta da escravidão do pecado. Na lei de Moisés o cordeiro era oferecido para sacrifício pelos pecados; Jesus, no NT, é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Os profetas, igualmente, falaram do Messias salvador – Jesus (Is 53:7).

2. A cruz foi cumprida em Jerusalém. v. 31 - Lucas 9:51-53. “Está consumado” (Jo 19:30)

3. A Cruz que é o único canal da intimidade e da glória de Jesus (Hb 10:19-23). O caminho do conhecimento de Jesus é a Sua cruz

4. O desafio da cruz hoje é a santidade: ir à cruz, praticamente, significa morrer para os nossos pecados vivendo uma vida coerente com o Evangelho de Jesus.

“Eu continuei com minha busca de mais santidade e conformidade com Cristo; o céu que eu desejava era o céu de santidade” (Jonathan Edwards).

Conclusão: Que reações devemos ter à intimidade, à glória e à cruz do monte?

1. Superação dos obstáculos que nos distanciam do “monte da comunhão” (v. 32 – “sono”).

2. Valorização da experiência de comunhão (v. 33 – “bom é estarmos aqui”).

3. Submissão à vontade de Jesus (v. 35-36 – “este é o meu Filho eleito, a Ele ouvi”)

4. Na nuvem, que simboliza a presença de Deus (Ex 40:34-35), Moisés e Elias desaparecem ficando apenas Cristo porque Ele é o pleno cumprimento da Lei e dos profetas (Dt 18:15, Dn 10:5-9), a última e definitiva revelação divina que precisa ser conhecida, obedecida e divulgada.

5. Que você se sinta atraído cada vez mais por esta presença santa de Jesus no monte da comunhão, é o meu desejo sincero!

Certezas em dias de tempos ruins

Introdução: Momentos ruins não são raros e nossa vida não é verdade? Parece que eles vão se acumulando em longas escalas em nossos dias. Para recebermos más notícias não precisamos ir muito longe. Basta ligarmos o rádio, ou a TV logo de manhã. Mas, pior é quando esses momentos ruins acontecem conosco. Quando recebemos uma má notícia, ou somos pegos de surpresa por ela. Lembro-me de uma noite em que ainda estava no seminário prestes a me formar. Como todo formando da nossa igreja esperava ser acolhido em meu Presbitério (Presbitério de Assis), no entanto, já de madrugada ouvi a campainha tocar, quando abro, encontro meu amigo Airtom com um envelope do Presbitério. O conteúdo do envelope não só me tirou o sono naquela noite, como me atormentou durante semanas. Era um documento de dispensa do Presbitério, alegando falta de campo. Louvo a Deus que mais a frente uma porta se abriu para nós no Presbitério, na cidade de Pirapozinho-SP, onde lembro com carinho. Mas, nunca vou me esquecer da sensação de desamparo que minha esposa e eu sentimos naqueles dias.

Transição: Creio que seja o mesmo sentimento que rondou o coração dos discípulos naquele dia, lá no mar da Galiléia. Jesus está ensinando os valores do Reino de Deus ao povo na praia. E quando dá por conta, percebe que o dia já se findara. A sua ordem é incisiva: passemos para a outra margem...diz o texto que em um momento inesperado uma tempestade os atacou de surpresa com ventos que sopravam intensamente causando espanto e sentimento de impotência nos discípulos. Willliam Barclay diz que o mar da Galiléia era famoso por suas tempestades. Um lago de água doce com cerca de 21 km de comprimento por quatorze de largura. Onde os ventos gelados do Hermom batiam com violência nesse mar causando violência através das ondas e das tempestades. E apesar de eles terem passado o dia fazendo a obra do Mestre e com o Mestre, eles não ficaram livres de serem açoitados pelas ondas do mar. Que situação difícil não é? Será que esse não tem sido o seu questionamento? Porque estou sendo afligido se estou fazendo a obra de Deus? Quais as respostas para essa indagação? O que Jesus nos ensina nesse texto?

I. É preciso saber quando parar. (35)

-O texto diz: sendo já tarde... um dos grandes problemas da vida do homem é saber o momento certo de parar. Um projeto, o trabalho, a correria diária e assim por diante.

-Tendemos a pensar que toda a nossa movimentação e agitação em busca de prosperidade e bem estar é positiva. No entanto o filho de Deus nos mostra que sabemos parar alguma realização também é produtivo.

-O texto nos mostra Jesus fazendo algo de suma importância para os propósitos Divino: a pregação da Palavra, a mensagem de salvação.

-Não é estranho que Jesus rodeado de uma grande multidão decida parar de pregar, ensinar e operar seus milagres deixando muitas pessoas ainda sedentas e enfermas carentes da graça do Pai?

-Mas a maravilha do texto das sagradas escrituras é exatamente a fidelidade na citação dos acontecimantos: sendo já tarde...

-Essa expressão remete-nos à seguinte conclusão: há um tempo de parar... há um tempo produtivo de descanso v:38.

-Esse momento dado por Deus para nós precisa ser tão bem aproveitado quanto, quando estamos em ação. Pois é o momento de repormos as nossas energias para a próxima tarefa que esta por vir.

-Lembro- me de um amigo de ministério que tinha sérios problemas com a igreja em que Pastoreava porque precisava descansar e as ovelhas insistia em procurá-lo em seu horário de descanso. Um dia, ao receber uma ligação a famosa frase ouvida por muitos pastores foi dita pela irmã assim que o Pastor atendeu o telefone: o pastor... estava dormindo? ele já sem paciência respondeu: querida irmã... pastor não dorme... fica ligado na tomada!!

-Como esse momento é ignorado pelas pessoas.

-Pais que não permanecem em casa porque precisam dar uma vida estável para a família e com isso se acabam no trabalho sem poder gozar ao menos do fruto de seu trabalho.

-Querido leitor, aprenda a parar. Entenda o momento em que as coisas na sua vida não estão mais te fazendo produzir e sim se desgastar. A leitura do livro que você não está conseguindo guardar nada, e até mesmo da Bíblia. O trabalho que você pensa estar ganhando um tempo a mais e devido o cansaço, diferente do que você pensa não está sendo produtivo.

-Aprenda a parar. Pois,o próprio filho de Deus entendeu esse processo.

II. Entenda que estarmos com Cristo não é sinônimo de ausência de tempestades e contratempos. (37)

-Vale lembrar que a travessia de Jesus tem um objetivo claro.

-Olhe o texto no capítulo 5 e versículos 1 ao 20.

-Jesus está indo em direção à província dos gadarenos onde um jovem está sendo oprimido por uma legião de demônios (6.000 demonios).

-Uma tempestade poderia interferir nos planos de Deus? Sim, até o inferno poderia tentar impedir a salvação daquele que com seu testemunho alcançaria 10 cidade (decápolis).

-Como se isso não bastasse, os discípulos estão com Jesus nesse empreendimento. Lembre-se que Jesus está num processo de ensinar os seus discípulos.

-Em nosso pensamento, tudo deveria correr bem não é? Com certeza muitas pessoas pensam assim. No entanto, precisamos entender que estarmos com Cristo,mesmo que seja em grandes empreendimentos evangelísticos e que dizem respeito ao bom andamento da obra não nos garante que não seremos assolados por situações que nos façam querer parar e desistir.

-O Senhor dos céus e dos mares está no barco, e mesmo assim, uma tempestade, não das pequenas, segundo o texto ...um grande temporal... quem já esteve no meio de um grande temporal sabe a sensação de morte que vem na mente. Um amigo, disse que certa vez estava pescando em alto mar, e levantou-se um temporal que arremessava ondas enormes contra o barco e ele concluiu: nunca mais entrei num barco pra pescar... a sensação é terrível.

-Constantemente estamos passando por esses temporais na vida. Que como ondas, mal passa uma e lá vem outra. E como os discípulos pensamos em desistir da vida e nos preocupamos, pois estamos com Jesus.

-Pra você que está enfrentando um momento desses há uma boa notícia:

III. Os temporais da nossa vida, não abalam e nem impressionam o nosso Jesus. (38-39)

-Nossas inquietações são movidas pelo óbvio e o trivial, ondas gigantes, sinais de morte à vista. Porem Jesus nos mostra que para estar com ele é preciso crer no sobrenatural.

-Imagine a cena: Jesus dormindo e os discípulos lutando pela sobrevivência. Jesus dormindo e os discípulos inquietos. Jesus dormindo e os discípulos dando como perdida a batalha com a natureza.

-Parece algo difícil de se pensar. Como Jesus pode dormir enquanto estamos aqui lutando contra essas ondas enormes. Será que ele não consegue ver isso.

-Parei para pensar nisso enquanto meditava nesse texto e a imagem que me veio à mente foi a de meu filho: alguns anos atrás minha esposa e eu passamos por uma luta muito grande. Para nós não havia solução palpável. Pensamos em muitas possibilidades e não víamos solução. E numa noite lembro-me que não consegui dormir e a situação estava tão difícil que minha esposa estava tendo sintomas de paralisia no lado esquerdo do corpo e eu lutando para conseguir dormir à noite e não conseguia devido à constante batalha. Mas ao passar pelo quarto do meu filho pra orar por ele vi a cena que me arremeteu para esse texto: meu filho Eliabe dormindo um pesado sono como se nada estivesse acontecendo. Consegue visualizar? Minha esposa e eu cheios de problemas e meu filho descansando o sono que Deus lhe permitia dormir. “Em paz eu me deito e descanso..porque só Tu Senhor me faz habitar em segurança..” Salmo 4:8. Porque ele descansava? Porque esse não era um problema dele. E se alguma coisa desse errada mais a frente o pai dele é quem tinha que resolver. Eu estou vivendo os projetos do Pai... porque me preocupar.. ele resolve por mim... o que tenho que fazer é descansar.

-É a história da tempestade em alto mar e todo mundo preocupado em salvar a suas vidas quando um dos tripulantes vê uma criança brincando no convés do barco, ele pergunta: o menino... você não vai correr pra se salvar? Ao que o menino respondeu: não! Você não está vendo a tempestade está prestes a afundar o navio? Você não está preocupado? E o menino respondeu: não... meu pai é o comandante do barco!!

-Você pode colocar a sua vida nas mãos do comandante do barco?

-Você entende que se você estiver dentro do projeto dele ele não vai te deixar naufragar?

-“...Jesus despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou e houve grande bonaça”. 39.

IV. Ao andarmos com Jesus, o tempo precisa produzir em nós fé e conhecimento de Cristo. (40-41).

-Após realizar esse milagre a declaração é incisiva ...ainda?...

-Vocês ainda não conseguem crer?

-Vocês ainda tem dúvidas?

-Fala: ainda tem dúvidas?

-Você já viu Deus indignado? Pois eu vou mostrar pra você porque as vezes causamos indignação em Deus.

-Essa indignação vem desde os primórdios, quando Deus tirou o povo do Egito e eles se depararam com o mar á sua frente eles temeram, blasfemaram, queriam voltar... ou seja ainda não criam.

-E eu vejo Deus enfurecido dizendo: até quando me provocará esse povo? Até quando não crerão por todos os sinais que fiz no meio deles? (Nm 14:11 e Nm 14:27), Até quando? Mande ao povo que marche!!!

-Mais a frente com Elias (I Reis 18-21) até quando coxeareis entre dois senhore? Na batalha no Carmelo entre Deus e Baal... com todos os sinais de Deus o homem ainda tem dificuldade de crer.

-No texto eu imagino Jesus: hei!! Até quando vocês não vão crer em mim? Vocês ainda não conseguem entender? Vocês ainda são tímidos?

-A palavra aqui é a palavra grega deiloi que significa covarde medroso.

-A declaração de Jesus é porque vocês são tão covardes?

-Eu vou te dizer porque as vezes somos tão medrosos.

a. Porque duvidamos que Deus esteja no controle.

b. Porque pensamos que estamos ao léu da sorte.

-E tem gente que por mais que passe o tempo com Deus, nos caminhos do Senhor, sua vida e suas companhias pessoais são marcadas por desconfianças, não confiam em ninguém, porque julgam já ter se decepcionado demais, ai dizem a famosa frase: vai que....

-Vai que Deus me abandona.

-Vai que Deus não responde.

-Vai que...

-E ai nos esquecemos que Deus não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa.

-Com todo tempo que andamos com ele não lembramos que ele mesmo diz: quando passardes pelas águas eu estarei contigo...e pelo fogo ele não arderá em ti porque ele estará com você. (Isaías 43:1)

-Nos esquecemos porque não desenvolvemos em nosso relacionamento com Deus a maturidade que precisamos para entender que ele não é um Deus traidor... ele é o Senhor!!!

-E sua palavra por si só já basta!!!

-Jesus vem fazendo milagres e os discípulos ainda não criam o bastante.

-E olha que não eram milagres vagos, são sinais por toda a caminhada: a cura do endemonhiado em Cafarnaum, A cura da sogra de Pedro, A cura de um leproso, a cura do paralítico, a cura do homem que tinha mãos mirradas e agora a tempestade. E mesmo assim eles não conseguiram desenvolver uma fé sólida em Jesus.

Conclusão: Precisamos desenvolver esse nível de fé em Deus, porque senão vamos ficar sempre como os discípulos de Jesus: ouvindo os ainda e ficando impressionados e temerosos com aquele que tem estado ao nosso lado todos os dias... nos livrando e acalmando as tempestades em nosso coração...

....o nosso salvador Jesus Cristo...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LEVADOS AO VALE DE TRIBULAÇÃO

Josué 7 - Você está vivendo alguma tribulação na sua vida, família, casa...? Então você está no "Vale de Acor", isto é, "Vale de Tribulação"...!
Josué levou todo o Israel ao Vale de Acor, pois lá seria eliminada toda a tribulação sobre o exército de Israel...


- Vencemos as nossas tribulações em meio às tribulações, não é fugindo para outro lugar, mas é enfrentando as tribulações...!


Acã pecou e contaminou toda a Equipe, todo o exército de Israel.

I - SOMOS LEVADOS AO VALE DE TRIBULAÇÃO PELA QUEBRA DE ALIANÇA - Jos 7:10-11

- As Bases da Aliança com Deus era e continua sendo de Santidade, Obediência e Fidelidade! Deus iria entregar a Terra prometida, cumprindo a Sua Promessa, mas o Povo teria que honrar a Sua Aliança... Não era de qualquer jeito que o povo iria Receber as Bênçãos...!

- Deus já tinha eliminado toda uma geração ao longo de 40 anos e para passar mais 40 anos esperando, pra Ele não teria problema algum...
A sua Bênção ainda não chegou...?

- O que será que está retardando a bênção de Deus sobre a sua vida? - Você já parou para pensar...?
Por que você está vivendo essa sua tribulação? Qual é a legalidade por trás dessa "tribulação"...?

- "Maldição sem causa não encontra pouso" (Prov 26:2)!

- Precisamos separar as "tribulações" provenientes das questões naturais por viver numa sociedade em pecado e num mundo que "jaz no maligno", essas tribulações naturais a todo ser humano (Jesus mesmo nos falou dessas tribulações... No mundo tereis...), das Tribulações provenientes de alguma Maldição Instalada pelo pecado ou até mesmo hereditária...

- 90% dos nossos Problemas fomos nós mesmos que criamos!!!

- Josué chorou, rasgou as vestes, lamentou, reclamou... JOS 7:6-7! E aí Deus lhe diz: Josué que choradeira é essa! Israel pecou e eu só trabalho com um povo Santo!

- Você quer ver Deus agir na sua vida, família... ? Então, Santifique-se!!!

II - SOMOS LEVADOS AO VALE DE TRIBULAÇÃO PELA TENTAÇÃO FINANCEIRA - Jos 7:21

- Acã VIU, COBIÇOU E PEGOU! Ilust.: EVA, Viu, Cobiçou e Pegou... (Gen 3:6)!

Vejamos o "tamanho da tentação" de Acã:

1 - Capa: Tecida com fios de ouro; uma peça muito cobiçada...;

2 - 200 Siclos de Prata: 1 siclo representava um mês de salário de um agricultor; 17 anos de salário...;

3 - Barra de Ouro: 50 siclos de ouro, correspondia aproximadamente a 200 siclos de prata; 17 anos de salário...!

Vejamos as conseqüências desse Pecado:

- Jos 7:5 - 36 feridos; Jos 7:24-25. Acã perdeu sua vida e a vida de toda a sua família...!

- Não tem pecado que valha a pena...:

1 - Adultério: minutos de prazer por anos de sofrimento e maldição sobre toda a família (Deut 28:30 e 32; Prov 6:32-35);

2 - Furto: Todo ladrão atrai maldição sobre a sua vida, família... ( Salomão pediu 2 coisas a Deus: Prov 30:7-9);

3 - Prostituição: I COR 6:15-20 e I COR 3:17;

4 - Mentiras/Dissimulação: João 8:44; MAT 5:37 e Tiago 5:12!

- Muitos são atraídos pelos desejos da alma e não necessidades... compram mais do que podem pagar ou até consumir... entregam-se aos supérfluos... Vivem endividados... E a dívida deixa qualquer um desequilibrado, envergonhado...

- Tiago 1:14-15! Não estou me referindo a dívidas de empresas ou negócios que não estão funcionando bem, mas de dívidas contraídas por pura irresponsabilidade e desejo desenfreado pelo consumismo...!

III - SOMOS LEVADOS AO VALE DE TRIBULAÇÃO PELO PECADO - Jos 7:10 e Jos 6:19 e 24

- Acã roubou ao Senhor! Deus já havia falado que tudo que Israel conquistasse naquelas Batalhas seriam para manter o trabalho no santuário, seria para sustentar a Obra/Sacrifícios/Construção do Templo...

- Como podemos atualizar esse texto/ensino para os nossos dias?

- O que é que é utilizado para manter a obra do Senhor em nossos dias?

- O que é que mantem a vida dos Sacerdotes do Senhor?

- Primícias, Dízimos e Ofertas! Eis um pecado que atrasa toda a Obra do senhor, todas as atividades da Igreja do Senhor Jesus...!

- Acã pecou, mas Deus disse: Israel Pecou! Como podemos entender isso?

- O Pecado de um soldado comprometeu todo o exército! Será que o pecado de um membro de uma Equipe contamina espiritualmente toda a Equipe?

- Por que será que Deus puniu todo o Israel se o pecado foi praticado por Acã? O que podemos aprender com isso?

- A Família toda de Acã morreu porque ele pecou!

- O Pecado de um pai/mãe contamina toda a família?

- Ilust.: Caso Isabella, toda a família está envolvida... a avó materna, numa única aparição, num momento de desespero ao receber a notícia, queria se vingar com as próprias mãos...!

- Trazendo isso para uma Igreja, é possível que o pecado de um Líder venha contaminar toda a Igreja?

- Jesus disse: "Ferirás o pastor e as ovelhas dispersarão" (.......) ; "Ai de vós por quem vem os escândalos..."! Porque pode contaminar milhares, inclusive inocentes!!!

CONCLUSÃO:

- Mesmo estando no Vale de Acor, vale de tribulação, ainda há esperança para os que confiam no Senhor - Oséias 2:14-23 "... vale de Acor por porta da esperança..."!

- Deus exigiu do Líder Josué a solução do problema e a solução foi dolorosa...! Israel pagou um alto preço pelo pecado...! Não existe solução barata para o nosso pecado... Jesus pagou com a sua própria vida... Não existe Arrependimento barato, é preciso pagar o preço da Mudança...

- É preciso pagar o preço da Confissão, do Humilhar-se, do Quebrantar-se... do Converter-se ao Senhor... Nada é de graça...!

Você está disposto a Mudar de Vida?

Você está disposto a vencer o seu Vale de Açor, Vale de Tribulação...??? Decida agora...!!!

CENTENÁRIO: ATÉ JUNHO DE 2011 EM BELÉM DO PARÁ



Estamos a menos de um ano do Centenário das Assembléias de Deus no Brasil. Faço parte de um grupo de blogs que há alguns meses lançou, simultaneamente, uma campanha pela unidade nas comemorações, que incluísse a CGADB, a CONAMAD e a Igreja-mãe. À época ficamos de enviar uma carta às lideranças da igreja em todo o país com essa proposta. No entanto, de lá para cá muita água rolou debaixo da ponte, como todos estão fartos de saber através de diversas postagens na blogosfera cristã e de matérias veiculadas nos portais de notícias evangélicas.


Creio que a ideia ainda não se esgotou. Temos tempo de enviar, nas próximas semanas, a referida manifestação como nossa última tentativa com a única finalidade de ver a igreja unida numa celebração que possa trazer glória ao nome do Senhor. Quem sabe essa possibilidade se torne concreta mediante a intervenção miraculosa do Altíssimo? Deus é soberano. Todavia, após refletir e orar por algum tempo, tomei uma decisão. Mas antes de anunciá-la, preciso fazer algumas considerações.


O Centenário não é da CGADB. Também não é da CONAMAD. Ambas são instituições que surgiram anos depois. Nem é da responsabilidade da CPAD, que, no máximo, pode contribuir com o devido patrocínio para o evento, e não tomar conta da festa. Por outro lado, não pertence, também, a qualquer personalidade, seja ela quem for. Não estaremos celebrando o nome de uma autoridade eclesiástica. O Centenário é das Assembleias de Deus, embora as organizações mencionadas possam estar envolvidas em sua promoção. O que não se compreende e jamais se aceita é que cada parte, em detrimento da outra, promova a própria comemoração de uma data que é comum a todos os assembleianos.


Quando era bem jovem e muito idealista, diziam-me que eu deveria pôr os pés no chão e viver no mundo da realidade. Amadureci. Mas não perdi o idealismo. Acredito ser possível abrir mão de outros interesses em favor da causa maior representada, neste caso, pela celebração do Centenário. Nossa motivação não é enaltecer os feitos de qualquer líder contemporâneo. O que desejamos é agradecer a Deus por ter enviado ao Brasil dois jovens missionários de nacionalidade sueca, os quais, por amor ao evangelho e cheios de ardente paixão, para chegarem até esta nação, renunciaram experimentar o provável futuro conforto trazido pelo progresso de uma nação – os EUA – que viria a despontar como a grande potência do século XX. Gunnar Vingren e Daniel Berg não tinham outra intenção senão ver reluzir em terras brasileiras o fogo pentecostal que desde a rua Azuza se espalhava pelo mundo.


Nossa motivação é celebrar diante do Senhor o esforço desses abnegados, que, por direção de Deus, resultou, em 18 de junho de 1911, no nascimento da Assembleia de Deus em Belém do Pará. Essa história ninguém pode mudar. Muitos pastores pastorearam a igreja e outros certamente a pastorearão, se o Senhor não voltar logo. Mas ela continuará a ser a Igreja-mãe. A que deu vida a milhares de outras igrejas em todo o Brasil. A semente não ficou apenas em solo paraense, mas frutificou e, apesar da crise institucional que ora enfrentam as instituições que representam a igreja, não podemos fechar os olhos ao que Deus fez através dos anos através de milhares de heróis, muitos deles no anonimato, que não tiveram a sua vida por preciosa, mas, andando e chorando, espalharam a sementeira dos frutos que nasceram no Pará para que outros futuramente pudessem, com alegria, colher em todo o país os molhos da grande colheita.


Esta é a nossa celebração. É nisso que acredita o povo assembleiano de todo o Brasil. Mas não podemos estar apartados do lugar onde tudo começou. É inconcebível pensar em toda essa história pujante sem lembrar a Igreja-mãe. Sem voltar ao passado e ver ali o valor das lágrimas muitas vezes derramadas pelos primeiros missionários e pelos primeiros crentes em favor da proclamação das boas novas em todo o país e a salvação de milhares de brasileiros. Creio que não podiam imaginar a dimensão do trabalham que realizavam. Mas a prova aí está, com milhares e milhares de Assembleias de Deus espalhadas pelos quatro cantos do Brasil.


Tudo começou em Belém do Pará. Tudo começou com a Igreja-mãe.


Com essas considerações em mente, quero informar aos que me dão a honra de acompanhar este blog que, se Deus quiser e me der saúde e condições até junho de 2011, tomei a decisão de celebrar a data participando das comemorações que serão realizadas pela Igreja-mãe em Belém do Pará naquele mês. Quero estar no porto, junto às escadas por onde subiram Gunnar Vingren e Daniel Berg para tocar pela primeira vez em terras brasileiras. Quero passar pela praça aonde se assentaram, com as suas pesadas malas, para descansar, pensar e orar, enquanto tomavam as primeiras decisões que iniciariam o processo de gestação do embrião que ora se formava em sua visão missionária. Quero refazer todo o percurso que fiz por ocasião dos 85 anos, em companhia do meu saudoso sogro, também paraense, em desfile pelas principais ruas da cidade, até chegar ao templo central.


Enfim, quero estar no meio do povo, sentar nos bancos da igreja, junto aos demais irmãos, como simples figura anônima, para, ali, adorar ao Senhor por ter sido fruto da chamada desses dois missionários e de tantos outros obreiros do Senhor que saíram de Belém para propagar o santo evangelho em outras regiões do país até chegar ao sudeste antes de passar por terras paranaenses e catarinenses e alcançar os pampas gaúchos. Ali quero derramar as minhas lágrimas de gratidão por aqueles que desbravaram o interior do Rio de Janeiro e chegaram até Petrópolis, para, enfim, alcançar o então distrito de São José do Rio Preto nesse município.


Muitas famílias do lugarejo chegaram ao conhecimento da verdade pentecostal. Entre elas as que deram origem aos meus saudosos pais, pastor Joaquim Martins do Couto e Carmélia dos Santos Moreira, instrumentos usados por Deus para me trazer ao mundo e plantar em meu coração a mesma semente plantada em Belém do Pará, no ano de 1911, e que hoje me permite servir a Deus de toda a minha alma.


Sinto-me plenamente parte dessa celebração. E ela não exclui a Igreja-mãe. O meu desejo é que toda a liderança e todos os irmãos assembleianos pensem assim. Não iremos ao norte para celebrar o homem, mas para celebrar a Cristo.

O que dizer disso?


Quando olhamos para a midia todo dia algo nos surpreende, algum fatos já esperavamos pois se trata do cumprimento das profecias biblicas, porém por mais depravada que a sociedade esteja o fato abaixo relamente impressiona, por se tratar de pessoas que se dizem "evangelicas".
Veja:

Evangélicos praticam nudismo como forma de comunhão com Deus

Como Adão e Eva no Paraíso: Integrantes de igrejas evangélicas descobrem que o naturismo também é uma forma de comunhão com Deus e vão à praia nus.
O catarinense Estevão gosta de orar nu para se sentir mais próximo da natureza. Ele já foi expulso de uma igreja
Um paraíso ecológico, nenhuma roupa e... a Bíblia Sagrada. Pode parecer contraditório, mas naturismo também é coisa de crente. Isso mesmo: no Rio, até mesmo pastores evangélicos se bronzeiam como vieram ao mundo nas praias freqüentadas por nudistas. Membro de tradicional igreja evangélica há sete anos e naturista há 15, o comerciante Carlos Moreira, 44 anos, é um dos que defendem que não há barreiras entre a religião e o nu. “O pecado não está no corpo despido, mas, sim, na malícia das pessoas. Meu coração é puro”, argumenta.
A comunhão entre Deus e nudismo custou caro ao arquiteto curitibano Estevão Prestes, 31 anos. Evangélico há 14 anos e freqüentador da Praia do Pinho (Santa Catarina) há três, ele foi expulso da Igreja do Evangelho Quadrangular, da qual foi professor da escola dominical. “Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, conta Estevão, que hoje é membro da Igreja Presbiteriana. “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem, me aceitam”, garante.
Estevão gosta de orar sozinho na praia e de ler a Bíblia – nu, é claro: “A vivência naturista me aproxima da espiritualidade. Tenho momentos de comunhão com a natureza, com Deus e o com próximo”, justifica.

Pastora pentecostal também pratica nudismo

O nudismo evangélico é uma idéia é tão inovadora, que muitos preferem o anonimato, como a líder de instituição pentescostal há 15 anos, Márcia, 48 anos, que trocou o nome para não ser reconhecida por seus fiéis. A pastora se converteu ao naturismo há três anos, após visitar a Praia Olho de Boi, em Búzios. “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, defende ela, que visita sítios de lazer e já frequentou a Praia do Abricó, no Recreio, interditada ao nudismo por força de liminar.
Márcia diz ter aprendido que o naturismo não tem conotação sensual. “Vemos a nudez com olhos do espírito, sem malícia”, ensina a pastora,que lamenta o preconceito que enfrenta. “A igreja evangélica está recheada de dogmas e tabus. Somos tolhidos de vermos o mundo como é. Não poderia abrir minhas opiniões aos fiéis. Causaria grande rebelião”, pondera a pastora naturista. Ela também compartilha a Palavra de Deus com amigos em recantos de nudismo. “Certa vez, uma irmã estava com sérios problemas e prestei favores espirituais para ela ali mesmo, em um sítio de convívio naturista”, recorda.
Para a grande maioria dos pastores evangélicos, entretanto, a idéia é inaceitável. “Isso é um escândalo. É a falta do conhecimento da Palavra. Não tenho pessoas com esta conduta na minha igreja. Aqui, não há espaço”, avisa o pastor Manoel da Silva, da Igreja Batista em Renovação Espiritual Nova Jerusalém

Argumentos saídos do Livro Sagrado

Conta a Bíblia Sagrada que, ao comerem o fruto proibido, Adão e Eva tiveram consciência do bem e do mal e cobriram os corpos nus comvergonha do Criador. Em tempos modernos, a passagem do livro Gênesis é usada por evangélicos para condenar ou defender a prática do naturismo. Com interpretações diferentes da escritura, muitos crentes se cobrem dos pés à cabeça ou tiram a roupa nas praias e áreas de nudismo.

“A nudez não era rejeitada até o Pecado. O naturismo leva as pessoas ao estágio original de inocência, a reviver a Criação”, justifica a pastora naturista Márcia. Coordenador da Igreja Sara Nossa Terra no Rio, o bispo Francisco Almeida tem outra visão. “O nu só foi possível enquanto não havia maldade no coração do homem. A partir do pecado, os patriarcas foram ensinados por Deus a se cobrir e a passar este princípio para as gerações”, considera.

Vice-presidente da 2ª Igreja Batista de Rocha Miranda, o pastor Odalírio Luis da Costa concorda. “Provar o fruto proibido agregou a Adão e Eva a malícia. Falta consciência bíblica aos nudistas”, afirma. Para a pastora Suzana Viana, da Igreja Metodista do Brasil, o nu não é pecado, mas agride a consciência do próximo. “Temos que respeitar a
comunidade, como Deus ensina”, avalia.

Depoimentos:
Pureza não está ligada às roupas
Há muitos evangélicos naturistas no Brasil. A pureza da alma não está
ligada às roupas. Considero o naturismo uma visão da Criação. As pessoas ainda têm preconceito contra o nu porque falta esclarecimento. Sempre fui atuante na Igreja e não esperava ser excluído de minhas atividades de uma maneira tão desagradável. Mas a religião não deixou
de estar no meu dia-a-dia. Converso com Deus seja onde for. Não escondo que sou naturista. Não tenho do que me envergonhar.
Estevão Prestes, 31 anos, arquiteto

Não me considero um pecador
Na minha vida, o naturismo antecedeu a religião. Fico nu há 15 anos, desde que fui à Praia de Trancoso, na Bahia. Já freqüentei Abricó e gosto da Praia Olho de Boi. Há sete anos, eu me tornei evangélico. Não me considero um pecador por ainda buscar praias de nudismo. Onde está na palavra de Deus que é proibido ficar nu? Temos o espírito livre e puro. O que dizer do Carnaval, então? E das revistas de mulheres ou homens pelados? Nós temos uma filosofia de vida: a do respeito ao próximo.
Carlos Moreira, 44 anos, comerciante

Nudistas evangélicos buscam paraísos ecológicos

* Não é só no Rio que os evangélicos estão deixando de lado as indumentárias mais do que comportadas. Considerada um paraíso naturista, a Praia de tambaba, em João Pessoa, Paraíba, reúne entre seus freqüentadores um grupo de pelo menos 15 cristãos, segundo o ex-presidente da Sociedade Naturista de Tambaba Nelci Rones Pereira de Sousa, 47 anos.

Nascido em família evangélica, Nelci é naturista há mais de 20 anos. "Detesto roupas, o que não quer dizer que eu não tenha Deus no coração. Imoral é o que se faz de sujo com o corpo", defende ele, que está afastado da Igreja Batista há 10 anos. "Não sofri nenhuma crítica. É pura falta de tempo mesmo", diz o programador de computadores.

Já o aposentado Carlos Antonio Pereira de Moraes, 52 anos, deixou os cultos por se sentir "incomodado com o conservadorismo e o fanatismo": "Optei pelo naturismo e sou livre. Ser cristão é pregar o Evangelho onde for".


Fonte: www.musikar.com.br/curiosigospel/nudismo-gospel-voc-esperava-por-essa

CGADB E CPAD: A QUE PONTO CHEGAMOS!




A notícia de que alguns pastores de diferentes convenções estaduais abriram processo na Justiça do Rio de Janeiro para pedir a prestação de contas da CGADB e da CPAD é mais um capítulo nessa longa e desgastante maratona iniciada no Anhembi, cujo fim, pelo que posso perceber, não chegará tão cedo. Faltou aos diretores de ambas as instituições atentar para um fato: normas estatutárias existem para ser cumpridas e se isso não acontece a anarquia se instala. Queria sinceramente ter outras palavras para atenuar a minha forma de expressar, mas não disponho de alternativa. Anarquia é o que se verifica no âmbito da administração de nossa entidade, embora sua liderança tenha sido muitas vezes alertada que se os rumos não fossem corrigidos chegaríamos a esse ponto.


Algumas pessoas com as quais tive contato pessoal acharam que foi muito pesada a analogia com o baile da Ilha Fiscal, empregada por mim na postagem anterior sobre o assunto. Deixaram subentendido que eu poderia ter sido um pouco mais "prudente", menos rigoroso na comparação, "pois tudo está sob controle e sem nenhum ilícito em ambas as instituições". Poderia eu até admitir que esteja, mas se isso é verdade o correto seria não permitir que tais questionamentos chegassem à Justiça, como chegaram, mas adiantar-se a eles e pôr tudo em pratos limpos em cumprimento ao que rezam os estatutos de ambas as instituições. Mas até agora nada disso foi feito.


Ao contrário, tivemos a renúncia do então primeiro vice-presidente, anunciada em carta na qual afirma, entre outras alegações, que um dos motivos para a sua atitude foi a inoperância da liderança em sanar os graves problemas contábeis. Não demorou muito e veio também a renúncia do pastor Antonio Silva Santana, então primeiro tesoureiro, que apresentou indícios ainda mais consistentes, no comunicado enviado à Secretaria-Geral da CGADB. E, ao que eu saiba, nada se falou sobre o assunto, nem mesmo na reunião de presidentes de convenções estaduais convocada para o dia 30 de junho e realizada na data especificada, nas dependências da sede da entidade.


Reconheço a recomendação de Paulo aos coríntios (1 Co 6.1-9) como o caminho correto a ser trilhado entre os crentes em questões litigiosas. No meu caso, já sofri danos, alguns irreparáveis, e nunca levei ninguém e nenhuma instituição à Justiça, cristãos ou não. Espero que nunca tenha de fazê-lo. No entanto, em relação às instituições acima faz tempo, muito tempo, por sinal, que o texto paulino não é levado em consideração pela intransigência dos que as lideram. Agora mesmo, o novo primeiro vice-presidente da CGADB, pastor Oscar Moura, por quem tenho profundo respeito, teve de buscar na Justiça o seu direito, com a vacância, para ser investido no cargo, quando, houvesse predisposição para a discussão e o diálogo, a questão poderia ser resolvida interna corporis.


Não entro no mérito da linha doutrinária adotada pelo pastor Silas Malafaia. Essa não é a discussão aqui. Mas sabe-se que durante o tempo em que tanto ele quanto o primeiro tesoureiro exerceram suas funções foram insistentes em pedir aos seus pares que atentassem para os graves problemas contábeis em ambas as instituições. No próprio comunicado da renúncia do pastor Antonio Silva Santana é mencionado, por exemplo, que o Conselho Fiscal solicitou à Mesa Diretora uma auditoria independente sem que a medida até hoje tenha sido providenciada. Apenas a título de comparação, volto novamente ao imbróglio Dake. Duas resoluções determinativas foram aprovadas pelo CD e pela CA e até hoje não surtiram nenhum efeito. Como explicar tal comportamento? A única ideia que me vem à cabeça é que os pares dos renunciantes parecem não conseguir enxergar que o barco está fazendo água. Não tem outro jeito. Parecem ter o mesmo sentimento dos governantes do império durante o baile da Ilha Fiscal.

A inicial informa, por exemplo, que em março de 2010 duas notificações extrajudiciais foram encaminhadas a quem de direito com a solicitação para que num prazo de dez dias a prestação de contas fosse apresentada, sem que houvesse qualquer manifestação das partes solicitadas. Informa, ainda, que novamente, em maio, os notificados receberam outras notificações extrajudiciais, não havendo das partes outra vez qualquer iniciativa, pois "novamente quedaram-se inertes, sem prestar as contas solicitadas ou mesmo ofertar qualquer resposta àquele questionamento extrajudicial". Ora, vale lembrar que essas iniciativas têm o fito de evitar uma demanda judicial desnecessária, se houver da parte demandada o devido esclarecimento dos fatos, bem como assegurar que foi concedida a ela a oportunidade da correção do feito antes da demanda propriamente dita. No entanto, nenhuma medida foi tomada. E cabe mencionar que, a ser verdade o que se pretende seja apurado, trata-se de fatos extremamente graves.

Assim, pelo meu entendimento não restou outra alternativa aos pastores elencados na inicial (soube que havia mais de mil procurações prontas para juntar-se à petição) abrir o processo para que pelas vias judiciais todos sejamos esclarecidos sobre esses indícios até porque é direito de todos os associados da CGADB o acesso às informações e à deliberação sobre as contas dos órgãos acima, como peticionado na inicial. Como o processo começou a tramitar no dia 30 de junho e foi dado o prazo de dez dias aos responsáveis por ambas as instituições para manifestar-se nos termos da inicial, aguarda-se que até a próxima semana haja algum pronunciamento.

É esperar para ver.

No entanto, se diversas medidas saneadores fossem tomadas depois das eleições, não teríamos chegado até aqui.