sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Treinamento de Liderança I

Estudo 1

Estabelecendo um Núcleo de Valores



“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se”, Daniel 1.8.



Daniel foi tomado de sua terra Israel quando era um adolescente e se tornou um escravo da Babilônia, aonde ele recebeu instrução e treinamento para servir ao rei. Ordenaram-lhe que comesse e bebesse em violação da sua consciência, ações que eram contrárias às instruções de Deus nas Escrituras. Daniel sabia quem ele era, e ele sabia quais eram os seus valores. Viver por estes valores ajudou-o a fazer as escolhas certas e permanecer conectado com o propósito de Deus para sua vida. Assim, também, seus valores e princípios formarão o fundamento de sua vida e guiarão você através de cada situação.



Núcleo: A parte central de alguma coisa; a parte mais interior ou essencial.



Valores: a dignidade, mérito, utilidade ou importância de uma coisa; qualidades, costumes, padrões ou princípios que são exigidos e desejados, estimados.



Núcleo de valores cristãos: as qualidades mais centrais e essenciais que nós consideramos importantes para uma vida moral, produtiva e inteiramente digna; princípios de vida que guiam-nos em nosso caminhar com Deus e nosso relacionamento com o homem.



Fervorosamente considerar as seguintes declarações como valores fundamentais para ajudar você a viver uma vida agradável ao nosso Senhor Jesus Cristo:

“Eu valorizarei conhecer a Deus e coloca-lo em primeiro lugar em minha vida”.

“Eu viverei uma vida rendida ao senhorio de Cristo”.

“Eu valorizarei outros”.

“Eu alcançarei o perdido”.



I. “Eu valorizarei conhecer a Deus e coloca-lo em primeiro lugar em minha vida”. Filipenses 3.10; Mateus 6.33.



Reconhecendo que Deus é a fonte de toda a vida e bênçãos, nós estabelecemos como nossa primeira prioridade conhecer a Deus e dar-lhe o centro de nossas vidas.



A. ADORAÇÃO - dando dignidade e valor ao nosso relacionamento com Deus e compreendendo quem Ele é (João 4.23).

1. Nosso objetivo final deverá ser intimidade com Deus.

2. Quando nós adoramos a Deus, nós abraçamos Seus atributos – que Ele é.

Deus está em todo lugar (onipresença).

Deus sabe todas as coisas (onisciência).

Deus é Todo-Poderoso (onipotente).

Deus é Santo.

Deus é Justo.

Deus é Amor.

Deus é Bom.

Deus é Eterno.

Deus é Imutável.

Deus é o soberano governante do universo.



B. A PALAVRA DE DEUS - dando dignidade e valor a Bíblia, crendo que é a infalível Palavra de Deus (2 Timóteo 3.16-17).

1. Como líderes nós devemos permanecer cheios da Palavra de Deus (Jeremias 15.16).

2. A Bíblia deve ser o guia diário para nossas vidas (Salmos 119.105).

3. A Escritura é a lei moral para nosso sistema de valores (Salmos 119.9-11).



C. ORAÇÃO - dando dignidade e valor à oração como a chave que muda vidas e circunstâncias.

1. Jesus ensinou Seus discípulos que eles deveriam sempre orar e nunca desistir porque a oração muda as coisas (Lucas 18.1).

2. Nós também somos ensinados pelas Escrituras que nós devemos orar uns pelos outros porque a oração é eficaz e poderosa (Tiago 5.16).

II. “Eu viverei uma vida rendida ao senhorio de Cristo”.



Dando dignidade e valor ao senhorio de Cristo, nós elevamos o padrão de pureza pessoal, ou santidade, ao nível de buscar agradar ao Senhor em todas as coisas que nós fazemos (1 Tessalonicenses 4.7; Hebreus 12.14).



A. Os pecados da carne – converter-se dos pecados de nosso passado e entregar-se ao Espírito Santo nos transforma (Gálatas 5.19-23).

1. Quando nós somos salvos, nós abandonamos nossos pecados. Jesus disse que quando um pecador se arrepende do pecado, isto é, quando abandona o pecado e se volta para Deus, há alegria no céu (Lucas 15.7).

2. Jesus disse à mulher que foi pega em adultério que Ele não a condenava, mas também que ela deixasse sua vida de pecado (João 8.11).



B. A vida crucificada – entregar-se os membros de nosso corpo a Deus como “instrumentos de justiça” (Romanos 6.12-13).

1. Submeter-se a Cristo como o Senhor de nossas vidas é mais do que deixar uma vida de pecado: é viver nossas vidas para o propósito de Deus. É seguir a Jesus e obedecê-lo (Lucas 9.23).

2. Nós devemos buscar o que Deus quer que façamos e então fazê-lo (Tiago 4.17).



C. Padrões de Liderança – estabelecer padrões de liderança que nós cremos refletir os valores de Deus sobre questões sociais e morais.

Os contínuos escândalos morais envolvendo líderes ilustram a importância de formar um fundamento de integridade pessoal. Aqui estão algumas das áreas nas quais nós devemos examinar a nós mesmos e ver se nós estamos sustentando estes padrões de santidade:

Jogatina e loteria

Filmes pornográficos

Drogas

Álcool e fumo

Música secular

Pornografia

Linguagem (palavrões)

Imoralidade

Dinheiro

Família

Aparência e padrões de vestimenta

Fidelidade

Fofoca

Rebelião

Ética no trabalho

Preconceito



II. “Eu valorizarei outros”.



Dando dignidade e valor a todas as pessoas, nós reconhecemos que eles são criados à imagem de Deus e que eles possuem um destino digno e eterno.



A. FAMÍLIA - dando dignidade e valor ao lar como uma instituição de Deus.

1. Nós devemos honrar a aliança do casamento (Mateus 19.5-6).

2. Nós devemos edificar nossas famílias e procurar suprir suas necessidades (1 Timóteo 5.8).

3. Nós devemos valorizar as crianças como um Dom do Senhor (Salmos 127.3).



B. Relacionamentos piedosos – reconhecendo que eu preciso de outras pessoas para ser realizado e feliz, e para cumprir meu propósito na vida (Eclesiastes 4.9-10).



C. A Vida – dando dignidade à vida e reconhecendo que ela começa na concepção (Jeremias 1.5).



D. O MUNDO - dando a mesma dignidade ao perdido como Deus dá e amar as pessoas com Seu amor (João 3.16).



IV. “Eu alcançarei o perdido”.



Dando dignidade e valor ao coração de Deus para alcançar o perdido, nós evangelizaremos (Lucas 19.10).



A. O julgamento de Deus sobre os perdidos é o seguinte – eterna separação de Deus (Hebreus 9.27; Apocalipse 21.8).



B. A responsabilidade da igreja (quem é a igreja?) – fazer discípulos (Mateus 28.19-20).



C. O motivo de recebermos o poder do Espírito Santo – sermos testemunhas (Atos 1.8).



D. O tempo de colheita – AGORA! (João 4.35-36)!



Estudo 2

Desenvolvendo uma Atitude Vencedora



Leia Filipenses 2.5. “Sua atitude deve ser a mesma que a de Cristo Jesus” (tradução do original).



Sua atitude determina sua altitude. O modo como você pensa, sente e olha o outro é no que consiste sua atitude. O que está diante de você e o que está por trás de você é muito pequeno comparado ao que está dentro de você.



Atitudes Vencedoras de um Líder:

Ser um entusiasta

Demonstrar sinceridade

Ter iniciativa

Exibir flexibilidade

Ter uma perspectiva positiva

Mostrar preocupação pelos outros

Possuir um espírito ensinável

Ter um coração sacrifical



Anulando as atitudes que devem ser evitadas como Líder:

Abrigar ressentimentos

Desencorajamento

Autopiedade

Auto-rejeição



I. Atitudes Vencedoras de um Líder



A. Ser um entusiasta - 2 Coríntios 8.17.

1. Entusiasmo pode ser definido como procurar a melhor solução possível e dirigir todas as energias para capitalizar naquele potencial.

2. Entusiasmo é uma ESCOLHA, ou uma determinação, para tirar o melhor de uma oportunidade.

3. É escolher ver as situações com excitação ao invés de ceticismo.

4. “Nada grande pode ser alcançado sem entusiasmo”.

5. Otimismo é a filosofia de que tudo coopera para o bem. Entusiasmo é um compromisso de fazer o melhor em todas as coisas.

6. “Entusiasmo capitaliza sobre o potencial ao invés de tornar-se desencorajado pelos obstáculos”. “Ele procura por caminhos para fazer a obra, ao invés de concentrar-se nas razões pelas quais a obra não pode ser feita”.

7. Entusiasmo é um doador de energia, não um consumidor ou estragador de energia. 11/12/2004



B. Demonstrar sinceridade – Atos 2.46

1. Jesus disse a Natanael que ele era um homem sem culpa: não havia nada falso nele (João 1.47). Ele era sincero.

2. “Pessoas de vontade fraca não podem ser sinceras”.

3. Sinceridade envolve uma disposição para ser transparente e deixar os fatos serem conhecidos.

4. Sinceridade é honestidade de mente ou intenção, e estar livre de simulação ou hipocrisia.

5. Sinceridade é revelada como um reflexo do caráter de uma pessoa através de motivações e tendências.

6. Hipocrisia, ou encenação é o oposto de sinceridade, que revela motivos com transparência.



C. Ter iniciativa – Mateus 14.28

1. Pedro não era uma pessoa passiva. Ele considerava as oportunidades e alargava o momento. Quando ele viu Jesus andando sobre as águas, ele quis ir ter com o Senhor. Ele teve iniciativa.

2. Iniciativa é reconhecer e fazer o que necessita ser feito ANTES de ser solicitado. É introduzir ou começar uma ação, e tornar as idéias em realidade.

3. Iniciativa significa começar com força. “Um mau começo é pior do que todos os erros posteriores colocados juntos”.

4. Ser irresponsável é o oposto de ter iniciativa. “Não é minha responsabilidade”.

5. Ter iniciativa é:

Ver a necessidade.

Reivindicar a responsabilidade.

Identificar a solução.

Pessoalmente ver através da solução para o sucesso.



D. Exibir Flexibilidade – Atos 10.28-29

1. Quando o Senhor pediu a Pedro para ir à casa de um gentio e pregar o Evangelho, uma mudança foi requerida dele. Ele tinha idéias preconcebidas e preconceitos sobre aquilo. Contudo, porque ele foi flexível nas mãos de Deus, o Senhor o usou como um líder para tocar aquele povo perdido.

2. Ser flexível é tirar o máximo de cada mudança e aprender a curvar-se.

3. Flexibilidade é a força que floresce num ambiente de mudança. Ela envolve ser obediente às novas instruções mesmo quando as antigas parecem mais favoráveis.

4. Flexibilidade inclui adaptar-se às instruções de nossas autoridades, e ela capacita-nos a aceitar as mudanças quando elas ocorrem. Quando nós somos inflexíveis, nós resistimos às mudanças.

5. Flexibilidade livra-nos de gastar energia com queixas inúteis. Flexibilidade não é apenas uma abertura à mudança, mas um convite para ela.

6. Falhar em ser flexível em tempos de mudança produzirá uma atitude insensível. Por sermos inflexível, nós perderemos a sensibilidade às necessidades daqueles ao nosso redor.



E. Ter uma perspectiva POSITIVA - Filipenses 4.8.

1. Treinar nossas mentes para permanecer no que é bom e excelente é um processo longo. Paulo reconheceu a importância de conduzir nossos pensamentos em cativeiro como uma maneira de proteger-se de pensamentos negativos que podem nos derrotar emocionalmente (2 Coríntios 10.5).

2. Se você pensa que está derrotado, você está. Se você gostaria de vencer, mas pensa que não poderia, é quase certo que você não vencerá. As batalhas da vida nem sempre são vencidas pelos mais fortes ou mais rápidos, mas cedo ou tarde, aquele que vence é exatamente aquele que pensa que pode vencer. Mateus 7.7.



F. Mostrar preocupação pelos outros – Marcos 8.3-4.

1. Jesus viu as pessoas e suas necessidades, e Ele fez alguma coisa para ajudá-las, porque Ele teve compaixão delas.

2. Como líderes, nós nunca devemos abraçar uma causa de modo que esqueçamos das pessoas e de suas feridas.



G. Possuir um espírito ENSINÁVEL. Marcos 14.4-6,10.

1. Não foi nenhuma coincidência o fato de que Judas decidiu trair Jesus logo depois do incidente no qual Maria ungiu Jesus. Judas não gostou do que aconteceu e manifestou-se. Jesus repreendeu-lhe abertamente, e Judas, em resposta, ficando irado e ferido, procurou aqueles que eram inimigos de Jesus. Judas não recebeu a correção.

2. Em contraste, Pedro foi abertamente repreendido em diversas ocasiões pelo Senhor. Cada vez, contudo, Pedro humilhou-se a si mesmo e admitiu que ele estava errado. Ele era ensinável.



H. Ter um coração sacrifical – 1 Crônicas 29.2-3.

1. Davi compreendeu o princípio de sacrifício. Ele alegremente deu o seu melhor para a obra do Senhor, muito embora soubesse que isto lhe custaria algum sacrifício.

2. Como líderes, nós devemos estar preparados para sacrificar tanto o nosso TEMPO quanto nossos RECURSOS na obra do Senhor. É nosso privilégio fazê-lo.



II. Anulando atitudes que devem ser evitadas como Líder



Enquanto você é treinado para o ministério, o diabo atacará suas emoções e tentará persuadir você a desistir. Aqui estão quatro atitudes derrotistas que ele pode tentar colocar em sua mente.



A. Abrigar RESSENTIMENTOS - O líder que está lutando com o ressentimento pode sentir que não está sendo reconhecido, que ele está sendo usado, ou que ele não é apreciado.

1. O mundo quer ser independente, não dependente dos outros ou ser útil para os outros.

2. Deus, contudo, quer usá-lo e deseja que você seja dependente Dele.

3. Lembre-se que você não está servindo pessoas – você está servindo a Deus. E Deus já libertou-o do que as pessoas pensam!



B. Desencorajamento – Isto pode ocorrer quando você não vê nenhum fruto no seu ministério. Cada um pode pescar quando os peixes estão mordendo a isca, mas algumas vezes você vai pescar e nada morde a isca.

1. O diabo lhe dirá que você não está conseguindo nada, que você não está progredindo e que você deve desistir.

2. Nosso foco deve estar voltado para fazer a vontade de Deus e não somente para buscar resultados.

3. PERSEVERANÇA é a chave do sucesso.



C. Autopiedade – Muitas vezes os líderes pensarão, “Senhor, eu estou sozinho!” Eles pensarão: “Por que me chamou e depois me deixou sozinho?”

1. Elias sentiu-se sozinho e cheio de autopiedade, querendo até morrer (1 Reis 19.4-5).

2. Quando nossas mentes estão no controle ao invés de nossos espíritos, nós nos tornamos sensíveis até às pequenas coisas e isto resulta em autopiedade.



D. Auto-rejeição – Quando você sente que todos estão contra você, você está sendo tentado a rejeitar a si mesmo e seu autovalor.

1. Rejeição pode levá-lo a perder sua AUTOCONFIANÇA.

2. Freqüentemente as pessoas que se sentem rejeitadas atraem mais rejeição.

3. Jesus cresceu na graça de Deus e dos homens, e esta deve ser nossa expectativa diária também (Lucas 2.52).



Estudo 3

Seguindo o Estilo de Liderança de Jesus



Leia Mateus 4.19.



Se nós seguimos a Jesus, Ele nos ensinará como trabalhar efetivamente com as pessoas. Neste estudo, nós queremos examinar alguns dos princípios de liderança que Jesus ensinou e modelou aos Seus doze discípulos.



I. Seja um líder-servo (Marcos 10.45; João 13.3-4).



A. Serviço começa com SEGURANÇA. Jesus sabia quem Ele era e onde Ele estava indo. Ele não sentiu-se compelido a demonstrar Sua importância para os outros por impressioná-los, nem sentiu-se inferior por cumprir tarefas serviçais para os outros. Ele foi um líder-servo. Porque Ele era uma pessoa segura, Ele colocou uma toalha em torno de si e lavou os pés dos Seus discípulos.



B. Os seguros usam as toalhas...

Os inseguros usam os títulos...

Os seguros estão conscientes acerca das pessoas...

Os inseguros estão conscientes acerca de posições...

Os seguros querem adicionar valor aos outros...

Os inseguros querem receber valor dos outros...



II. Deixe seu PROPÓSITO determinar suas prioridades.



A. Jesus ensinou-nos que se seguirmos as prioridades certas, tudo o mais será acrescentado às nossas vidas (Mateus 6.33).



B. Jesus disse aos Seus discípulos que Ele apenas faria o que Ele viu o Pai fazer (João 5.19). Ele nunca agiu independentemente. Seu propósito estava ligado a necessidade de agradar a Deus e fazer a Sua vontade. Mesmo quando o diabo tentou-lhe para converter pedras em pão para provar que Ele era o Filho de Deus, Ele recusou porque aquilo era contrário ao seu propósito (Mateus 4.3-4). Se a comida fosse sua primeira prioridade, Ele teria ouvido a sugestão de Satanás.



C. Houve um incidente, uma vez, quando as multidões queriam que Jesus permanecesse com eles por mais tempo. Eles esperavam que Ele fizesse milagres e, de fato, eles tinham muitas necessidades. Contudo, os propósitos de Jesus é que estabeleciam suas prioridades, e Ele preferiu ir às outras cidades e vilas próximas dali, porque elas também precisavam do Evangelho, do que ficar ali mais tempo (Marcos 1.36-38).



D. Porque Jesus desenvolveu prioridades baseadas em Seu propósito...

1. Ele foi capaz de tratar com distrações (Mateus 21.23-27).

2. Ele podia suportar rejeição pessoal (João 6.66-67).

3. Ele estava disposto a sofrer dor (Hebreus 12.2).



III. VIVA o que você prega.



A. Jesus viveu tal vida de integridade que até mesmo seus inimigos não podiam encontrar coisa alguma para acusá-lo (Mateus 26.59-60).



B. Jesus não apenas tinha vida pessoal acima de qualquer reprovação, como também Ele vivia uma vida para ajudar os outros (Atos 10.38).



C. Jesus nunca implorou para as pessoas crerem Nele. Ele sabia que a integridade não pode ser provada; ela deve ser discernida. Ele nunca gastou seu tempo com os críticos. Ele manteve Sua atenção no alvo.



D. Jesus nunca se “matava” para fazer o bem. Ele simplesmente era bom. Ele não lutava para parecer fiel. Ele era fiel. Ele nunca lutou para ter uma boa reputação. Ele tinha caráter.



IV. Gaste TEMPO com aqueles que você lidera.



A. Jesus disse que aqueles que eram Seus conheciam a Sua voz, e Ele as conhecia pelo nome (João 10.3). Eles estavam acostumados com Ele e com Seus caminhos porque Ele gastava tempo com eles.



B. Jesus foi ao mercado e entrou nos barcos dos pescadores. Ele foi à sinagoga e aos lares das pessoas. Ele passava pelas cidades, pregando o Evangelho e curando a todos. Jesus passou muito tempo entre as pessoas.



C. Sucesso envolve pessoas. As pessoas que capacitam você para o sucesso, talvez nem sempre venham até você. Você é quem, freqüentemente, vai até elas.



V. REABASTEÇA a si mesmo e seus Líderes.



A. Jesus gastou tempo descansando (Mateus 14.23).



B. Quando nós ministramos, poder e energia fluem de nós, e nós devemos passar um tempo renovando a nós mesmos (Lucas 8.46).



C. Jesus também observou sua equipe – os doze – para assegurar-se que eles repousavam o corpo e o espírito de modo que não ficassem exaustos (Marcos 6.30-32).



VI. Chame seus líderes ao COMPROMISSO.



Embora Jesus tenha falado coisas maravilhosas sobre o céu, Ele nunca pintou um quadro distorcido. Ele deixou Seus discípulos saberem que havia um preço a pagar para segui-lo.



A. Ele disse-lhes para esperar perseguição (Lucas 6.22).



B. Ele desafiou-lhes para fazer sacrifícios (Lucas 14.26-27).



C. Ele não implorou para as pessoas segui-lo, nem açucarou o chamado do discipulado; ao contrário, Ele insistiu para que eles calculassem o custo (Lucas 14.31-33).



VII. Esteja disposto a lidar com as questões DIFÍCEIS.



A. Jesus corrigiu Seus discípulos quando suas atitudes estavam erradas (Lucas 9.46-50).



B. Jesus abertamente repreendeu pecado e hipocrisia (Lucas 11.43-44).



C. Jesus quebrou costumes e questões sociais para alcançar as pessoas com o Evangelho (João 4.4-42).



D. Jesus recusou-se permitir que os outros o manipulassem para seus próprios propósitos ambiciosos (Mateus 20.20-23).



E. Jesus não tentou tomar o caminho mais fácil para evitar sacrifício e sofrimento pessoal (Mateus 16.21).



VIII. Procure pelo POTENCIAL das pessoas.



A. Jesus viu além das necessidades das pessoas; Ele viu o potencial delas.

1. Ele viu num homem cheio de demônios o potencial para, ao ser liberto, evangelizar sua cidade (Lucas 8.39).

2. Ele viu em uma mulher que havia se casado cinco vezes e estava vivendo um relacionamento imoral o potencial para, ao ser liberta, alcançar toda a sua cidade com o Evangelho (João 4.39-42).

3. Ele viu num trapaceiro e desonesto coletor de impostos o potencial para, ao ser salvo, usar seu dinheiro e influência no Reino de Deus (Lucas 19.7-9).

4. Ele viu num pescador inculto o potencial para tornar-se um grande pregador do Evangelho e alguém que conduziria milhares para Cristo (Mateus 4.18-19).



B. Um dos maiores traços de um bom treinador ou líder é a capacidade de ver o potencial das pessoas e então ajudá-las a desenvolvê-lo ao máximo.



IX. Edifique uma forte EQUIPE para realizar o propósito de Deus.



A. Jesus não era “solista”. Ele era um jogador de equipe e um formador de equipe. Ele escolheu Sua equipe após muita oração e ela consistia de doze homens que já estavam seguindo-o (Lucas 6.12-13).



B. Jesus demonstrou como edificar uma equipe piedosa:

1. Ele escolheu-a

2. Ele amou-a.

3. Ele ensinou-a.

4. Ele ministrou para ela.

5. Ele ministrou com ela.

6. Ele capacitou-a para ministrar.

7. Ele enviou-a para ministrar.



X. Aprenda a DELEGAR.



A. Jesus envolveu Seus discípulos na obra aos invés de tentar fazer tudo por si mesmo. Por exemplo, Ele alimentou os cinco mil por delegar muitas das responsabilidades aos discípulos, trabalhando com eles para fazer coisas grandiosas (Marcos 6.38-43).

1. Jesus disse aos Seus discípulos para descobrir quanto alimento tinham disponível.

2. Ele, então, orientou os discípulos para fazerem as pessoas sentarem em grupos de cinqüenta.

3. Depois, Ele deu graças, partiu o pão, e deu os pães aos discípulos para repassarem às pessoas.

4. Por fim, os discípulos recolheram os pães que sobraram.



B. Delegação não é acomodação – é treinar e equipar os outros para fazerem as coisas no seu lugar. Eles representam você e você capacita-os para fazerem a obra.



C. O líder que tentar fazer tudo será muito limitado em sua efetividade e dentro de pouco tempo ficará exausto.

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